Capítulo 25

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POV/ Louise

Sua expressão é de confuso, com certeza deve está se perguntando quem é Maddie Paterson e se tem algum tipo de parentesco com os Peterson's.

- Ela é a filha mais nova dos Paterson's e irmã mais nova da Duda.

- Eu não sabia que os Paterson's tinham outra filha.- diz agora surpreso.

- Sim, eles tem e ela foi sequestrada aos sete anos, essa é toda a informação que eu tenho e o senhor não pode comentar sobre isso com ninguém.

- Tudo bem. Hoje mesmo eu passo o caso pro meu detetive pessoal, eu não sei porque é tão importante pra você achar essa garota, mas vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para encontrá-la.- diz determinado.

Não é importante pra mim encontrá-la, é importante pra Duda, tenho certeza que é tudo o que ela mais quer.

- Se isso foi tudo, agora eu vou subir pro meu quarto.- digo e ele assente.

- Boa noite filha.- diz antes de eu sumir pela porta.

Vou para subir as escadas e Samantha está descendo a mesma. Ela me olha com cara de cachorro sem dono e eu paro à encarando por alguns segundos mas logo volto minha atenção pra frente e continuo subindo. Ela não diz nada e fica la parada até eu sumir no topo da escada virando o corredor.

Entro em meu quarto e fecho a porta, tomo um banho e caio na cama relaxando um pouco meu corpo e dormindo em poucos minutos.

****

Uma semana depois...

Nesses últimos dias eu e Duda nos aproximamos muito, na escola praticamente formamos um grupo com eu, Alice, Duda, Henry e Benjamim que sempre fica com a gente no intervalo, afinal ele é namorado da Eduarda né, é compreensível que ele queria ficar onde a namorada está. Essa semana eu vi que ele não é um cara tão ruim assim, mas ainda acho que ele é um babaca e deveria cuidar melhor da Duda, mas se ela ainda está com ele deve ser porquê o ama.

Paro o carro em frente ao prédio da Duda e mando uma mensagem pra ela avisando que já cheguei. Todos esses dias eu estou dando carona pra ela, a mesma me disse que não precisava e não queria incomodar, mas é lógico que não é nenhum incômodo. Ultimamente quanto mais tempo eu passo ao lado dela, mais eu à quero perto, as vezes eu me pergunto se não teria sido melhor eu ter me afastado?

Saio dos meus pensamentos quando ela entra no carro.

- Oii.- ela diz deixando um beijo em minha bochecha.

- Oi.- digo ligando o carro e dando partida.- Coloca o cinto.- mando e ela revira os olhos o fazendo.

- Porque você sempre cisma por causa do cinto?- ela pergunta intrigada.

- Porquê é o que te mantém segura caso haja um acidente.- digo como se fosse óbvio.

- A escola não é nem à quinze minutos daqui, o que pode acontecer?

- Quando eu sofri meu acidente não precisou nem de um minuto pra tudo acontecer.- digo mas logo me arrependo.

Merda Louise! Agora ela está me encarando curiosa.

- Você sofreu um acidente? Quando?

- Eu...não gosto de falar sobre isso.- digo sem olhá-la.

Ainda não superei o que aconteceu no dia do meu acidente, o que aconteceu com a April...o que eu fiz com ela. Não gosto de tocar no assunto, sempre que penso naquela noite um arrepio passa pelo meu corpo.

- Tudo bem.- ela diz me olhando.-...Que bom que você ficou bem.- diz e eu à olho por dois segundos logo voltando minha atenção pra estrada.

Não, não é bom que eu tenha ficado bem, pelo menos eu, penso dessa forma.

Um Olhar DiferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora