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Música na mídia:
Protocol - The Vamps

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LARISSA

Conferi mais uma vez o ambiente ao meu redor pra ver se eu estava esquecendo algo. Eu não vi nenhuma roupa ou sapato no chão, nem cosméticos nas prateleiras do banheiro. Meu carregador e celular já estavam na minha bolsa, junto com meus fones de ouvido e minha carteira com algum dinheiro e documentos, e eu podia sentir o nervosismo subindo pela minha espinha, fazendo meu estômago girar.

Eu sempre ficava assim antes de viajar, com aquela sensação de antecipação, pensando em como seria a viagem, mas dessa vez havia algo mais. Eu não queria me separar de Eliza, Aaron e Alicia, nem de Connor, Tristan, James ou Tom, que haviam sido meu porto seguro durante esses dias aqui.

— Já tá tudo aí, bebezinha — Tom riu, sentado na cama. — E não tem problema se você esquecer alguma coisa, porque assim você pode voltar aqui de novo pra buscar — ele deu um pequeno sorriso e, pela primeira vez, percebi que Tom sentiria minha falta assim como eu sentiria dele. 

Fiz beicinho, meus olhos se enchendo de lágrimas, e Tom abriu os braços, me chamando para um abraço. 

— Eu vou sentir sua falta — murmurei, apertando ele em meus braços. 

— Eu também vou sentir a sua — ele murmurou de volta. — Eu não sei quando vamos conseguir nos ver de novo, mas espero que seja logo.

Balancei a cabeça, concordando com ele, e nos soltamos depois de mais alguns segundos. 

— Você poderia ir me visitar no Brasil, no ano que vem. Tenho certeza que meus pais achariam o máximo ter você lá em casa, e minha mãe adoraria te engordar com a culinária brasileira.

Tom riu baixinho, secando a lágrima que escorreu pela minha bochecha. 

— E eu tenho certeza que adoraria comer a comida dela.

Tom me ajudou a levar a mala até a sala, quando ouvimos a campainha. 

— Quem aí está pronta pra viajar?! — Eliza deu um sorrisão quando eu abri a porta, e rapidamente eu a puxei para um abraço apertado.

— Ai, você vai me abandonar mesmo — murmurei, fazendo ela rir enquanto me soltava. 

— Licença maternidade, meu amor.

Dei espaço para ela passar, e sorri quando vi Tristan segurando os dois bebês conforto, um em cada mão.

— E cadê os bebezinhos da tia?! — fiz uma voz mais infantil, sorrindo como boba enquanto pegava um deles para ajudar Tris.

— Aqui! — Tristan deu um sorrisão, falando de si mesmo, e eu apenas ri, fechando a porta depois que ele entrou.

— Errado não tá — concordei com ele, puxando ele para um abraço depois que colocamos os bebês no sofá. — Vem cá, nenezão.

Eu abracei ele tão forte que achei que iria estourá-lo, e ele apenas me apertou de volta, me tirando do chão brevemente. 

Ugh, eu vou sentir falta desse piolho — Tris murmurou, me chacoalhando levemente antes de me colocar no chão de novo. — Promete que vai me ligar quando chegar?

Treading Water || The VampsOnde histórias criam vida. Descubra agora