Capitulo 7

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   Eu não sentia mais a dor, é como se ela nunca estivesse presente, e aquilo me deu um grande alívio, era bom, não sentir as coisas sem dor, sem preocupações, nada.

   Quando me levantei limpei as  lágrimas  que tinham escorrido pelas minhas bochechas, olhei em volta e percebi que havia outro corpo no local, me aproximei e vi que era um daqueles caras, uma coisa que eu tinha em minha mente era o rosto dos três, e não ia parar até os outros dos pagassem pelo que fizeram, bom, por um lado um já está morto, oque realmente era uma pena adoraria tê-lo matado.

   Voltei aonde os corpos de meus pais estavam, sai arrastando meu pai até o lado de fora da casa, nos fundos, depois voltei e fiz a mesma coisa com minha mãe.

   Cavei duas covas e coloquei os corpos lá, tampei e voltei para pegar o outro, fui até a garagem e peguei gasolina depois fui até a cozinha para pegar fósforo, aquele merda não merecia nem ser queimado, deveria deixá-lo na floresta para ser comido, mas se fizesse isso não poderia ver seu corpo sendo destruído, então optei por queimalo mesmo.

    Joguei bastante gasolina no corpo já fora de minha casa, risquei o fósforo na caixinha e joguei, aquilo me deu uma grande satisfação e daria ainda mais se eu fizesse aquilo com ele vivo.
   Enquanto o corpo queimava entrei de volta na casa, e fui limpar o chão, depois de limpo olhei em volta, não iria ficar ali, nao tinha mais nada pra mim ali.

   Fui até o quarto de meus pais e vi as carteiras deles em cima de uma mesinha que havia ali, abri ambas e peguei alguns cartões que eu sabia a senha e todo o dinheiro, depois fui para o escritório atrás de um quatro havia um cofre "típico", peguei uma bolsa que havia ali e esvaziei o cofre com todo dinheiro que tinha dentro, aquilo daria para me estabilizar bom um bom tempo, meu pai dizia que aquele dinheiro era para um tipo de necessidade extrema, ele gostava de manter dinheiro guardado para quando quisesse algo que não estivesse nos gastos mensais para casa etc. Bom aquele era um caso de necessidade, acho que ele não iria se importar.

   Depois de ter pegado tudo que eu precisava, no caso todo o dinheiro que havia e meu celular junto com o carregador que eu raramente usava, já que só usava o mesmo para jogar alguns jogos quando não tinha nada para fazer, eu preferia ler meus livros por isso quase não usava.

   Sai de lá com a mochila cheia e o celular na mão junto com a chave do carro, tinha fechado toda a casa e trancado, que ela continuasse intacta se algum dia eu voltasse. O corpo do indivíduo já estava praticamente todo queimado, deixei do jeito que estava e segui em direção ao carro mas paro no meio do caminho, acho um tipo de lenço jogado no chão, solto uma risada por aqueles jumentos terem me dado uma forma de achar eles, pego o lenço e entro no carro.

   Meus pais tinham me ensinado tudo sobre a magia e como eu poderia usa-la, bom estava na hora de testala.

   Joguei a mochila no banco de trás e apoiei o celular no banco ao meu lado, havia um mapa la que meus pais devem ter colocado cado um dia eu me perdesse, na hora eu havia revirado os olhos mas agora vejo que foi bem útil.

   Coloco o mapa aberto sobre o meu colo e seguro o lenço, não tinha nada para poder cortar minha mão então mordo a mesma que logo começa a sangrar, aberto minha mão para que algumas gotas caiam no mapa depois disso vejo que ela já esta se curando, tento me concentrar no pano e em quem eu quero achar, minha mãe dizia que eu só precisava de concentração, abro um olho e olho o mapa, igual, bufo e tento de novo.

   Já estava quase rasgando aquela bosta, respirei fundo e me concentrei tentei pensar no que eles fizeram com meus pais, toda a dor que eles poderiam ter sentido e principalmente na minha raiva, abro os olhos e vejo que o sangue se movia para um lugar um pouco longe da onde eu estava, sorrio vitoriosa.

   Ligo o carro e vou seguindo pelo caminho que o mapa me mostrava.

As batidas do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora