Um ano depois....
Havia se passado um ano, e como o tempo passa rápido, já tinha perdido as contas de quantos lugares eu fui, digamos que eu não era muito discreta e por onde eu passava deixava rastros, ingratos, eu tinha o senso de matar os que mereciam, ta talvez um ou outro não, fora os lobos, vampiros e bruxos que cismaram com minha pessoa, o que resultou na morte deles, em minha defesa eles que entravam no meu caminho.Durante esse tempo meio que venho brincando de gato e rato, parece que o infeliz que matou meus pais estava realmente atras de mim, então todos que ele mandava eu matava e deixava bem avista como um sinal pra ele, nenhum dos seus sequidores queriam me dizer aonde ele estava e eu não tinha muita paciência para esperar a boa vontade deles, estava esperando o desgraçado vim pessoalmente tentar me pegar.
Com todas as mortes que eu causei fiquei como alvo do sobrenatural, basicamente todos queriam me matar mas não sabiam como eu era ou o que eu era, já que ninguém sobreviveu para contar a historia.
Risolvi me arriscar um pouco e ir para a cidade dos lobos como muitos chamavam, aqueles que sabiam que os tais existiam, e que nomizinho brega, é chamada assim por que o Supremo deles e a alcateia do mesmo moram lá, pelo que ouvi a cidade toda é composta por lobos é meio raro achar um humano lá, e eu como sabia que ele era um que quer saber quem andava matando os lobinhos dele descidi fazer uma visita.
Depois de uma eternidade chego na lobolandia, de inicio já posso ver que é uma cidade animada, feliz como se não tivesse nada de errado na vida, bom talvez na deles não haja.Por onde eu passava as pessoa me comprimentavam, eram bem educadas, acabo pensando que meus pais iriam gostar daqui mas logo afasto esses pensamentos.
Estava virando uma esquina quando uma garota esbarra em mim, fazendo com que as sacolas que ela segurava caíssem no chão.
- Me desculpa, não te vi ai. - Ela disse afobada enquanto pegava algumas roupas que sairam da sacola na queda, bom por que não causar uma boa impressão?
- Não foi nada. - me abaixo para ajudar a mesma.
- Obrigada. - ela me olha por um instante, ela tinha cabelos longos castanhos e os olhos azuis, e eu tinha certeza que aqueles olhos me eram familiar, mas nunca tinha visto a mesma. - Você é nova na cidade?
- Sou sim, acabei de chegar. - Digo dando um sorrisinho tímido, a globo ta perdendo uma ótima atriz. - Ta tão na cara assim?
- A não, é normal que todos se conheçam aqui. - Ela me da um sorriso acolhedor. - Me chamo Kiara, mas pode me chamar de Kira. - Ela estende a mão para mim.
- Evie. - seguro a mão da mesma.
- Bom já que é nova aqui que tal eu te apresentar a cidade? Ela não é muito grande então vai ser mais fácil. - Percebi que ela tinha um jeito afobado mesmo, bem animada eu diria, não sei da onde vem tanta animação.
- Claro! Eu iria adorar.
- Se importa se passarmos na minha casa antes? Para deixar essas sacolas lá? - Ela levanta os braços indicando as sacolas.
- Sem problemas, eu te ajudo. - Pego algumas sacolas de sua mão.
- Você vem de onde? Vai ficar por muito tempo ?
- Eu viajo muito então não tenho um lugar fixo, e ainda não sei por quanto tempo vou ficar.
- Entendo, você veio sozinha?
- Sim. - respondo já sabendo a próxima pergunta.
- E seus pais?
- Eles morreram faz um ano.
- Sinto muito, também perdi meu pai no ano passado. - Olho para ela que esta com a cabeça baixa
- Sinto muito. - murmuro, ela levanta a cabeça e abre um sorriso.
- Desculpa, acabei colocando meu problema em cima do seu. - Ela me olha um pouco constrangida. - Bom, é aqui.
Ela destranca a porta e me da passagem para entrar.
- Linda decoração. - A casa tinha um estilo leve meio rústico, e eu fui sincera sobre a decoração.
- Obrigada, eu ajudei a minha mãe mas a maior parte foi ela. - Disse orgulhosa. - Acho que ela esta na cozinha, vem. - Ela larga as sacolas no sofá e me puxa até a cozinha.
Ao entrar na cozinha vejo uma mulher um pouco mais baixa do que eu, ela estava de costas mas logo vira, vejo a semelhança das duas mas os olhos dela são quase pretos, o que me leva a conclusão que provavelmente o pai dela deveria ter olhos azuis.
- Mãe essa é a Evie, ela é nova na cidade chegou hoje, e Evie essa é a minha mãe Noemi. - Diz com um sorriso no rosto.
- Prazer querida. - Dona Noemi vem até mim e me abraça e eu retribuo o mesmo.
- Prazer Dona Noemi. - Dou um sorriso após nos separarmos.
- Por favor só Noemi, não precisa de formalidade aqui querida. - Ela diz sorrindo.
- Não querendo interromper as apresentações mas agente já vai indo mãe. - Kira volta a me puxar em direção a porta da cozinha.
- Mas acabaram de chegar. - Noemi protesta.
- Eu vou mostrar a cidade para ela mãe! - Ela grita quando já estamos saindo da casa. - Vamos!
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As batidas do meu coração
Loup-garouEstava jogada ao lado dos corpos das duas pessoas que eu mais amava, as únicas pessoas que eu tenho na vida, ou pelo menos tinha. Foi como se tudo parasse, como se nada fizesse sentido, em um instante eu sentia meu coração ali, batendo rápido no p...