Capítulo 9

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   Eu já estava a uma semana naquele hotel, não era nada chique era bem simples, o quarto que eu estou continha uma cama, uma mesinha ao lado e de frente para a cama havia uma televisão, ao lado tinha um banheiro.

   Já estava ficando entediada ali, eu saia para caçar, o que eu pensei que não voltaria a fazer mas foi necessário, ir no mercado e comprar algumas roupas e coisas necessárias.

   Uma coisa que minha mãe errou foi que meu lado "negro" não me controlava, eu controlava ele, eu entregava minha vamos dizer humanidade, e ele me dava mais poder do que eu ja tinha.

   Depois de um tempo deitada olhando para o teto, descide sair um pouco, levantei fui até minha bolsa e peguei uma roupa, me troquei soltei meu cabelo e coloquei um boné, e peguei a chave do carro, mas logo desisti iria sair a pé para variar um pouco, tranco a porta.

   Estava caminhando pelas ruas, elas eram meio que desertas, a cidade em si era pequena então não havia muito movimento, já estava pensando em voltar para o hotel quando ouço vozes.

   - o por favor, por favor. - Era um voz feminina, e pelo que aparentava estava chorando.

   - Shiiiu, não vou machucar você lindinha, você vai adorar. - Agora era uma voz masculina, já tinha entendido a situação.

   Dou meia volta da onde eu estava e vou para o beco em que a conversa vinha.

   - Socorro, por favor eu não vou falar para ninguém, não irei dar queixa. - A garota soluçava de tanto que chorava.

   - Você já esta começando a me irritar lindinha, fique quieta.

   Entro no beco e vejo a cena, a menina já estava no chão e só conseguia chorar, ela aparentava ter seus 17 anos, o homem que estava na frente dela pronto lara tirar o sinto de sua calça parecia ter seus 40, nojento.

   - Atrapalho? - Perguntei sinicamente, o mesmo olha em minha direção e me fita, me olhando de cima a baixo.

   - Isso acaba de melhorar, não saia dai lindinha ou será pior para você, ok? - Ele segura o queixo da garota fazendo com que ela o olhe. Ele a solta e vem em minha direção. - Não sabe que é perigoso andar por aqui sozinha? Pode acontecer varios acidentes como garotinhas como você. - Ele me olha sorrindo malicioso.

   - Você é nojento, já te disseram isso? - Ele vai perdendo o sorriso, olho pelo ombro dele e vejo a menina ainda no chão, será que ela é burra? Por que ainda não fugiu? Respiro fundo. - O garota rala daqui. - Ela vai intercalando o olhar entre mim e o nojentinho. - Vai. - Eu praticamente gritei, e parece que isso fez com que ela acordasse.

   Ela levanta com tanta pressa que quase cai de volta no chão, e sai correndo logo em seguida.

- Você deve ter muita coragem para fazer isso, mais não vou achar ruim, você é bem melhor do que ela. - Volto a encarar o homem que estava na minha frente, na verdade nem de homem esse merda deveria ser considerado, uma das coisas que eu odiava era estupro, e eu iria amar matar esse cretino. - Terá que ficar no lugar dela, dara conta? - Ele começa a acariciar meu braço, logo desfio daque toque.

   - Você não tem ideia de como eu dou conta. - peguei o mesmo pelo pescoço e o jogo com tudo para a parede, ele geme de dor enquanto tenta se levantar. - Mas agora eu pergunto, você da conta? - Ele me olha com pavor e tenta correr.

   Apareço na frente dele, ele cai no chão pelo susto, cadê aquele coragem toda agora? Pensei que ele quisesse brincar.

   - Seus olhos...... Você é algum tipo de demônio? Saia de perto de mim! VADE RETRO SATANA! - Ele gritava enquanto segurava um crucifixo que havia em seu pescoço. Não me aguentei e comecei a rir, ele se levanta e sai correndo, respiro fundo tentando levar o momento a serio e vou atras dele.

   - Isso foi engraçado e tudo mais mas agora. - Paro na frente dele de novo. - Você vai sentir dor, muita dor, e vai se culpar por tudo que fez na sua vida mizeravel. - Hipinotizo e mordo o pescoço do mesmo que grita de dor, ja fazia uma semana que não me alimentava, então fui bebendo o sangue dele cada vez mais rápido, sabia que meus olhos Já estavam vermelhos, e sabia mais ainda que ele tinha que ter uma morte lenta, mas estava faminta então ele tinha que se considerar com sorte.

   Depois de um tempo ele não tinha mais sangue, larguei ele la e limpei minha boca, não estava afim de limpar rastros, que vejam que tem um lixo a menos no mundo, deveriam me agradecer.

   Voltei para o hotel, e entrei em meu quarto, fui para o banheiro fazer minhas higienes, depois do banho coloquei um pijama e me joguei na cama, não demorou muito para mim pegar no sono satisfeita.

As batidas do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora