[33] when the flame becomes a fire

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[ esse capítulo não está corrigido. usem a tag #SMHmichaeng para falar sobre a fanfic no twitter ]

From the second that I was born
It seems I had a loaded gun

MYOUI MINA

Duas semanas se passaram e o que chamaríamos de comercial foi gravado e agora esperávamos que a edição terminasse.

Os tempos que se seguiram no CTI foram complicados, mas interessantes.

Momo continuava a se empenhar treinando tiro e luta corporal com Dahyun – coisa que Chaeyoung insistiu que eu deveria aprender devido aos planos de Tzuyu, então tive que voltar dolorida para o quarto alguns dias.

Sana continuava emburrada, mas suas reclamações daquele dia haviam sido esquecidas e ela nunca trazia de volta a tona. Cooperava com os planos de Tzuyu mas mal trocava palavras com ela na nossa frente.

Nayeon e Jihyo também vieram ao CTI alguns dias após nós cinco, e soubemos que dessa vez era para ficarem por um bom tempo.

Todas nós ficaríamos um longo tempo no CTI, agora.

— Vocês me fazem querer namorar — ouvi a voz de Nayeon com um tom enojado.

Estávamos, agora, sentadas no chão do fundo da sala de treino de luta corporal. Eu estava cansada, mas Chaeyoung estava sentada ao meu lado e seus dedos estavam entrelaçados nos meus enquanto ela engolia direto uma garrafa de água.

Dahyun e Momo estavam incansáveis – o empenho de Momo e a vontade de Dahyun de fazer tudo certo faziam uma perfeita combinação. Dahyun agora ensinava Momo a como se livrar de um agarrão por trás.

Nayeon costumava nos acompanhar quando não estava com Tzuyu.

— Porquê você iria querer isso? — Perguntou Chaeyoung, ofegante após largar a garrafinha vazia.

Nayeon riu enquanto as portas da sala se abriam.

— Todo carinho que eu recebo vem de Jihyo — disse ela. — Carinho de irmãs não realmente supre as necessidades de um carinho romântico. São polos opostos.

— Ouvi meu nome?

Nayeon ergueu a cabeça para cima e Jihyo se inclinou atrás dela, passando os braços pela frente do pescoço da irmã e aproximando o rosto da nuca dela em um tipo de abraço por trás.

A médica falou algo no ouvido da hacker que abriu um sorriso de lado a lado do rosto e eu percebi como era impossível ver o sorriso de Nayeon sem sorrir também.

Quando Jihyo se ergueu de novo, sua face estava impassível. Era engraçado como ela só mudava quem era perto de Nayeon.

Percebi que eu nunca saberia como era ter uma relação como a delas e percebi também que cada dia que passava eu admirava mais a relação das duas.

— Boa tarde — nos cumprimentou Jihyo.

— Boa tarde — minha voz saiu junto com a de Chaeyoung, e Nayeon nos fuzilou com o olhar como se isso fosse "casal" demais para ela.

show me howOnde histórias criam vida. Descubra agora