show me how

[32] and then the flame is released

[ esse capítulo não está corrigido. usem a tag #SMHmichaeng para falar sobre a fanfic no twitter ]

Now we can't climb over
And you can't go round
Build them up
We'll tear them down

MYOUI MINA

— Então, vocês estão namorando ou algo do tipo? — Momo perguntou, se inclinando na bancada e agarrando com a boca o canudo do copo a sua frente. Era café gelado. Sana havia comprado de alguma cafeteria famosa.

Fazia três dias do meu encontro surpresa com Chaeyoung na banheira. Desde então, passei a dividir o quarto pequeno com ela. Dahyun e Momo insistiram, e agora as duas dividiam o grande colchão no grande quarto na frente da grande janela de Sana.

Não que eu invejasse. Preferia o simples quarto com Chaeyoung na cama. Era bom agarrá-la e saber que ela estava ali e não iria fugir.

— Acho que podemos chamar de algo assim — respondi após sentir minhas bochechas esquentarem.

Momo sorriu grandemente.

— É tão bom te ver assim, Minari — disse ela. Olhei para o brilho de felicidade em seus olhos e quis que ele nunca se apagasse.

— Essa vida soa mais normal, apesar de tudo — comentei, rodando o copo de café na minha mão.

— Acho que o simples fato de se poder amar coopera com esse sentimento, não? — disse ela, apoiando o queixo na mão.

— Com certeza.

De alguma forma, após muito tempo Zhao Yan voltou a minha mente. Não fazia ideia de onde ele estava agora e resolvi que devia assistir mais aos noticiários. Momo me contou que logo após meu sumisso, meses atrás, ele estava empenhado em me capturar de novo, mas agora deduzi que ele já sabia das novidades e provavelmente já havia conscientizado seu povo sobre seu olhar sábio em escapar de um relacionamento comigo. Tinha certeza de que ocorria assim.

Também, por um mísero e desagradável segundo incentivado pela minha curiosidade, botei na balança a vida com Yan e a vida com Chaeyoung. Resolvi nunca mais imaginar algo assim. Até o café pareceu ter um gosto mais amargo após o pensamento.

Cerca de uma semana depois da conversa, entramos nos carros enviados por Tzuyu e tivemos uma tranquila viagem até o CTI.

O que me desanimava era que tivemos que levar pequenas malas – eu não sabia quanto tempo teríamos que ficar lá. E eu preferia a boate de Sana.

Com a felicidade de sermos confiáveis o bastante para não termos o soro da verdade enfiado em nossos braços e sem Momo e eu recebermos olhares de nojo ou raiva, fomos guiadas direto para o andar com quartos, nos quais apenas eu e Chaeyoung resolvemos dividir um, as meninas pegaram quartos separados – com certeza era bom, para variar.

Após entrar no quarto e largar minha pequena mochila perto da cama, observei Chaeyoung fazer o mesmo e então subir de joelhos na cama, se engatinhando até perto da ponta onde eu estava em pé e abraçando minha cintura.

— Estamos de volta aqui — disse ela com a voz suave, e eu afundei meu nariz em seus cabelos.

De certa forma, eu e Chaeyoung tivemos momentos marcantes em alguns daqueles quartos do CTI.