[ - ] epílogo

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[ tenho dois avisos: agora show me how de fato acabou!! muito obrigada por terem acompanhado. espero que gostem do epílogo, e se abrirem a tag da fanfic no twitter, liberei um formulário para um Q&A.

o segundo aviso é: o spin off satzu, bigger than the king, JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO MEU PERFIL. o das dahmo sai depois. espero ver vocês por lá

obrigada por tudo, de verdade. amo cada um de vocês.]

This thing called love
I just can't handle it

MYOUI MINA

Alguns meses se passaram de forma agradável.

Em uma reunião, o destino da antiga família Real foi decidido. A mãe de Chaeyoung, uma vez separada de seu marido por finalmente abrir os olhos, se ofereceu a ajudar minha mãe, agora disfarçada, morando numa casa de campo, diante dos rebeldes raivosos. Eu sabia que, no fundo, minha mãe não era como meu pai. O pai de Chaeyoung, uma vez solto, voltou para sua vida pacata, e fomos visitá-lo uma vez. O homem tinha muito mais rugas do que antes e parecia ter envelhecido anos em meses, mas no final das contas pediu o número de sua filha para manter contato após Chaeyoung dá-lo um celular - eu agora tinha um, também!

Meu pai e Ichiro tiveram o destino que mereciam. E não, esse destino não era a morte. Nas celas que antes Chaeyoung, Tzuyu e Jihyo ficavam, convenci os outros a deixá-los lá, mas deixá-los até que suas piores memórias se tornassem as coisas horrendas que fizeram com sua população. Eu achava que, de alguma forma, isso era pior do que a morte, enquanto durasse e, talvez, fosse capaz de torná-los pessoas melhores ou mais decentes.

Tzuyu, no momento, continuava a lidar com todos os problemas que eu nunca saberia lidar, como a crise entre nosso país e Huangia Tudi, após descobrirem que seu príncipe foi morto em nosso Palácio. Tzuyu alegou que ele soube onde estava se enfiando, vindo para o país durante uma manifestação rebelde, e deixando o abrigo de segurança enquanto um ataque ocorria. Disse apenas que ele morreu em guerra, não revelou que havia sido pela arma de Hirai Momo - isso traria problemas para ela.

Apesar de tudo, Tzuyu estava levando tudo de forma mais leve. Estando no Palácio, costumava vê-la sorrindo mais pelos corredores embora ainda tentasse se acostumar com tal ato, e parecia permitir muito mais a aproximação de Sana. Além de que, ter seu irmão de volta havia elevado sua aura. Tzuyu atingiu seu objetivo de vida e recuperou seu irmão. Eu sempre a via com ele, também, e o rapaz parecia estar ganhando cor novamente.

Ele contou como foi torturado fisicamente - as cicatrizes em seu corpo provavam isso, até começarem a usá-lo como cobaia para o capacete de memórias. Agora, ele parecia revigorado e agia como se a vida tivesse o dado uma nova chance, e Yoo Jeongyeon fazia muito mais visitas ao Palácio do que o normal. Eu torcia para que agora ela abrisse seus sentimentos com o rapaz, sem medo, como havia me contado que tinha da primeira vez.

Eu sabia que ela continuava com seus grafites pela cidade sem abandonar sua identidade com siot, mas eles eram muito mais alegres e coloridos agora. Apesar de tudo, ela também merecia ser feliz.

Sana, por sua vez, se provava de extrema eficiência. Auxiliava Tzuyu e Nayeon em todas as reuniões que faziam parte e mostrava que sua inteligência era, de fato, subestimada. Na outra parte do tempo, ela havia voltado para a Mina’s Nightclub - que agora era a boate mais famosa do país, e servia como sede de uma pequena empresa filantrópica em dias que não funcionava, para auxiliar pessoas a começarem a sair de suas situações horrendas de vida.

Com Nayeon agora trabalhando de forma fixa e remunerada, ela e Jihyo haviam saído da casinha de madeira que rangia a cada pequeno sopro. Nayeon queria morar sozinha, mas Jihyo a proibiu, achou que elas já tinham passado tempo demais separadas e queria ter sua gêmea logo debaixo de seus olhos. Apesar de que isso não adiantava muito: Nayeon passava a maior parte de seu tempo no Palácio, com Tzuyu, e Jihyo agora trabalhava em um hospital.

show me howOnde histórias criam vida. Descubra agora