[17] the truth behind a gun shooting

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[esse capítulo ainda não está corrigido]

I hate it when dudes try to chase me
But I love it when you try to save me
'Cause I'm just a lady

MYOUI MINA

— Então, Alteza — era o que Chou Tzuyu havia começado a falar antes de eu a interromper pedindo para ela não se referir a mim assim e ela lançar um olhar para Chaeyoung que não pude decifrar, até continuar com as seguintes palavras: — Quero apenas dizer que estará segura. Siot não é mais um problema e o reino não vai mais suspeitar do seu paradeiro. Entrei em contato com Sana e ela conseguiu deixar tudo limpo, eles não pegaram nem sequer um fio de seu cabelo. Vamos desviar a atenção da boate mesmo assim, nesse exato momento já há marcas idênticas a aquela aparecendo em vários edifícios por aqui.

— Porque... "siot" faria isso se antes quis me entregar?

Tzuyu riu fraco.

— Não quis te entregar. O jogo de siot é outro e talvez seja muito complexo para você entender por agora, mas com as novas marcas siot ficará feliz em talvez fazer o reino gastar recursos mais uma ou duas vezes e depois passar a lição de que eles a seguem.

Eles a seguem. Então siot era uma mulher.

— Mas eles não vão voltar na boate de Sana, então? — Perguntei pois qualquer pergunta sobre a pessoa dos grafites misteriosos era inútil para mim e nenhuma informação que eu poderia usar.

— De forma alguma. E, se voltarem, tem homens meus por lá agora. A saída de vocês seria melhor e mais prevista do que foi dessa vez, não haveriam riscos.

Eu não entendia como Tzuyu poderia parecer saber de tudo e ter controle sobre tudo. Era quase como se ela fosse oniciente, onipresente e onipotente. Nem meu pai era assim.

Eu tinha um pouco de curiosidade na jornada de uma mulher tão jovem para se tornar tão grande assim. Como Tzuyu havia conseguido tudo isso e carregava todo esse poder com ela? Ela tinha no máximo 30 anos. Não é curioso?

É, sim.

— Tudo bem, é conversa o suficiente. Vamos, Mina, Sana está esperando — disse Chaeyoung e eu percebi o leve rodar de olhos de Tzuyu assim que o nome da dona da boate foi pronunciado.

Ficar um dia sem a presença marcante de Sana havia sido estranho e eu sentia falta, até porque, honestamente, o quarto de Sana era muito mais confortável do que ficar não sei quantos metros a baixo do solo em um quarto frio demais.

Eu só não havia congelado pelo calor de Chaeyoung, que incrivelmente não relutou quando eu insisti em dormir em seus braços. Ela apenas ficou lá, me abraçando de volta como se nunca tivesse tido um problema com isso.

As vezes, parando para pensar, eu achava que nossa relação estava andando mais rápido do que normalmente andaria uma relação qualquer, e não, eu nem sequer saberia definir isso que estou chamando de relação. Mas não poderia nos culpar devido todas as mudanças do último mês.

Me encantar por uma criminosa e essa mesma criminosa acender faíscas no meu coração havia sido a coisa mais normal dos meus últimos dias, e eu estou falando sério.

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