show me how

[18] weak walls, strong hearts

N/a: oi, não demorei tanto, correto?

venho no início desse cap dizer que: 1, tem uma música que talvez deixe tudo melhor se vocês ouvirem ela na hora que o nome dela aparece em negrito e itálico na história. a música é shut up and dance do walk the moon. a segunda coisa é que, esse é o maior cap da fanfic até hoje e acontece que eu estou muito insegura com a escrita dele. se algo decepcionar vocês, perdão.

We were victims of the night
The chemical, physical, kryptonite
Helpless to the bass and the fading light

MYOUI MINA

Depois que saí do banheiro fazendo o máximo para deixar aqueles pensamentos conturbados para trás, me dirigi até a cozinha, dando a volta no balcão, para pegar um copo de água.

Quando passei ao lado de Chaeyoung, tudo que pude ver foi ela se esquivando como se eu fosse uma barata ou coisa do tipo.

Observei quando Jihyo cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha e Nayeon estava muito concentrada no que fazia para reparar. Tenho certeza que, se fosse Sana no lugar de Jihyo, haveria surgido algum comentário sobre Chaeyoung fugir de mim como o diabo foge da cruz.

Acontece que eu também preferi ignorar, enquanto ela se estabelecia com firmeza apoiando uma das mãos na bancada quase perto da parede e ficando de lado para mim, me olhando como se quisesse disfarçar o que tinha acontecido.

Eu apenas peguei a garrafa na geladeira e enchi um copo, caminhando depois para o outro lado da bancada e tomando um dos bancos que estava a um banco de distância de Nayeon, sendo exatamente onde Chaeyoung estava na frente.

Dessa vez ela disfarçou, limpou a garganta, olhou em volta e só depois se mexeu, voltando para a posição de antes de eu passar por ali, ficando longe de mim de novo.

Suspirando pela sua implicância que eu não conseguia entender o motivo, deitei minha cabeça na bancada e virei o rosto para a televisão da cozinha, que falava alguma coisa sobre a econômia do país. Apesar de eu entender desse assunto, as coisas apenas entravam por um lado e saíam pelo outro, porque eu estava tentando entender apenas um aspecto:

Como estava tendo um crescimento na econômia após o meu sumisso e o de Chaeyoung?

Eu não precisei pensar muito pois a própria repórter jogou a resposta na minha cara, me fazendo ficar levemente tonta.

— Vamos relembrar agora os detalhes do casamento real que com certeza não queremos perder! — Dizia ela numa voz entusiasmada, enquanto o rosto de meu irmão aparecia ao seu lado direito e o de Momo ao seu lado esquerdo.

Eu levantei a cabeça da bancada e meus dedos se apertaram nela, pois naquele momento eu senti que iria cair do banco com o tanto que a minha cabeça rodou.

Nem sequer consegui prestar atenção no que veio a seguir. Minha mente apenas circulava diante daquele fato, parecia ter um pequeno anjo e um pequeno diabo em cada ombro meu, trocando farpas.

"Você a deixou para fugir desse destino, e agora olha só quem está vivendo o que você evitou", "Você só tinha como evitar para uma de vocês, não se culpe".

Minha visão ficou levemente preta, surgindo pontos, e meu corpo se inclinou levemente para trás quando eu senti uma mão firme nas minhas costas.

— Ei... — a voz grossa se fez ao meu lado e eu senti seus dedos segurando em meu rosto, virando para o lado. — Chaeyoung, pegue sal. Os lábios dela estão pálidos, está com pressão baixa.