[25,5] sequence and sequels

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[ essa é uma cena ADICIONAL do capítulo 25.
como autora, não achei que encaixaria bem no fim do capítulo anterior e também não do início do próximo.
ainda achei que de alguma forma essa cena seria importante para alguns leitores ainda perdidos na história.
é pequena e estou apenas postando porque preferi não excluí-la.
boa leitura! ]

See the flames inside my eyes
It burns so bright I wanna feel your love

MINATOZAKI SANA

Passei a mão longamente pelos cabelos suspirando enquanto abria a porta do quarto. Havia tido mais uma longa discussão com Chou Tzuyu e isso apenas servia para me dar fome, então pretendia chegar no quarto e arrastar a princesa para a lanchonete como sempre fazia.

Na realidade tive medo de Mina já estar dormindo uma vez que eu estava chegando um pouco mais tarde que o normal.

Culpa de Chou Tzuyu.

Me senti aliviada ao ver Mina sentada na cama e fechei a porta atrás de mim.

— Vamos jantar, por favor — pedi com a voz manhosa, me direcionando ao banheiro. Mina não respondeu.

Eu parei, então, na porta do banheiro. Olhei para Mina.

Sentada na cama, vestindo suas jeans com o zíper aberto e a camisa na mão, usando apenas um sutiã.

Sua cara completamente caída, encarava a parede como se não tivesse mais nada de importante em sua vida. Percebi seu corpo extremamente marcado.

No mesmo momento entendi.

— Você está literalmente cheirando a sexo — resmunguei me aproximando. Seu olhar subiu para mim, os olhos ainda parecendo sem vida. Ela apenas me encarou.

Parecia uma criança. Daquelas que você tem vontade de pegar no colo e dizer que a vida seria extremamente doce com ela e que ela não tinha o que temer, e então fazer de tudo para que a criança crescesse sem descobrir que aquilo era uma mentira.

— Vamos, Mina, vamos tomar um banho.

Segurei sua mão e a puxei para cima, fazendo ela se levantar. Por um instante tive medo de questionar onde a mão que eu segurava havia estado.

Mina andou automaticamente, como um robozinho.

A coloquei dentro do banheiro e liguei o chuveiro. Quando virei para Mina de novo, ela já tirava a roupa na minha frente como se já não se importasse com mais nada.

— Oh, Deus — cobri os olhos e virei para o chuveiro de novo. — Vamos, Mina, entre lá e tome um banho direito. Quando sair eu vou estar aqui no quarto.

Ela apenas obedeceu sem pronunciar nenhuma palavra, passou ao meu lado andando enquanto eu virava para o outro lado para não vê-la.

Catei suas roupas do chão, evitando olhar para a calcinha e a pegando com as pontas do dedo pela lateral. Achei que a melhor solução para a peça de roupa em questão seria o lixo. Me sentia cuidando de uma bêbada.

Lavei as mãos sem olhar para o lado e sai do banheiro fechando a porta.

Tudo bem. Se Mina estava assim, me perguntei o estado da mulher no quarto ao lado.

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