[28] hopelessly in love

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[ esse capítulo não está corrigido ]

Say something, I'm giving up on you
I'll be the one, if you want me to

MYOUI MINA

Eu não sei exatamente o que estava ocorrendo antes de eu acordar com uma dor de cabeça estúpida, só sei que estava sonhando. E que nesse sonho ouvi Chaeyoung dizer que estava perdidamente apaixonada por mim.

Quando abri os olhos e não a enxerguei no quarto branco, senti meu coração murchar.

Me senti um pouco aquecida pelas cobertas em cima de mim e soube que se não estivessem ali eu estaria com muito mais frio, então olhei em volta.

Tinha algo ligado a minha veia que eu não sabia o que era, cortinas fechadas no meu entorno e muito barulho. Barulho de máquinas, gente falando, gente gritando.

Contorci o rosto com a sensação da dor de cabeça aumentando e levei a mão a testa, então ouvi a cortina se abrindo.

— Já falamos para você ir comer, Dahyun está esperando um comando para vir te buscar — Jihyo entrou pelas cortinas segurando um copo de água, e quando vi a pessoa que entrou logo atrás dela, meu coração errou as batidas.

— Eu só quero saber quando ela vai acordar. E porquê Dahyun tem que vir me buscar? Não é mais minha criada.

Momo.

— Ela deve acordar em breve, Hirai. E Dahyun vem porquê você não conhece o lugar e ela disse para chamar ela caso você precisasse.

Observei, em silêncio, Jihyo se aproximar e deixar o copo de água na mesinha ao meu lado, e então seu olhar caiu em meu rosto.

Após seus olhos se arregalarem suavemente em surpresa, eles cederam lugar a um sorriso.

— Tudo bem aí? Se sente bem? — Sua mão veio até minha testa e pressionou suavemente. Ouvi um gemido de Momo que me deixou com vontade de sorrir.

— Está tudo bem, só um pouco de- — não tive tempo nem sequer de pensar direito, quando notei eu mal havia dado a confirmação de que estava bem e senti o colchão se mexer. Momo estava completamente sobre mim. — dor de cabeça.

Eu terminei por sorrir e apertar a mulher que havia se sentado em meu colo e me puxado pelos ombros para cima, me engolindo em um abraço.

— Hirai Momo! — Ouvi a repreensão de Jihyo. — Meu Deus, você não tem jeito.

Meus olhos se encheram de água quando ouvi Momo dando pequenos soluços, me apertando com extrema força. Eu a abracei de volta, com certa dificuldade no braço direito pela ligação na minha veia.

— Minari — ela fungou. Apertei-a ainda mais forte. Meu coração se aquecia de uma forma tão intensa, a sensação era de quem estava voltando para casa.

Senti seu braço esquerdo ser afastado de mim.

— Não aperte com ele. Deixe aqui — ouvi Jihyo dizer.

Momo afastou o rosto de mim mas não saiu de meu colo, e eu olhei para as lágrimas em seu rosto antes de puxar minha coberta para secar enquanto ela dava um fraco riso.

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