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This road was paved by the hopeless and the hungry
This road was paved by the winds of change
Walking beside the guilty and the innocentMYOUI MINA
Foi naquele dia. Apenas naquele dia que a realização finalmente caiu sobre mim: Chou Tzuyu era insana.
Cerca de uma longa semana se arrastou após o dia que levaram Chaeyoung de mim. Uma semana insuportável, uma semana banhada em lágrimas, pensamentos tenebrosos e ansiedade extrema. Eu continuava a dormir com Momo e Dahyun, parecia impossível dormir em um quarto escuro sozinha, no momento. O simples ato de ficar sozinha em um cômodo se tornou sufocante.
Apesar de tudo, Sana tinha seu humor um pouco melhor, ou fingia que tinha para tentar nos animar. Jisoo não havia ido embora do CTI e cada vez mais tentava se fazer próxima, e eu sabia que ela, talvez, nunca fosse o que as outras meninas eram para mim ou uma para as outras. Ao menos, quando as outras estavam ocupadas, ela não me deixava sozinha.
Tzuyu, por sua vez, estava cada vez mais introspectiva. Andava com Nayeon de um lado para o outro, cada vez mais fechada do que já era, cada vez mais concentrada, cada vez mais distante. Nayeon não sorria com frequência como antes, e não tinha o mesmo ânimo de antes, mas continuava a se empenhar em acompanhar Tzuyu.
O clima no CTI era pesado e horrível, a perda de Chaeyoung para o reino parecia pesar sobre cada rebelde e todos nos olhavam com cara de enterro quando passávamos.
A única coisa boa acontecendo ocorria naquele momento, enquanto um enfermeiro do CTI passava uma máquina que dava arrepios na minha espinha no meu gesso. Eles disseram que estava tudo bem e eu podia tirar, mas por alguns momentos eu não quis.
E então Dahyun pediu que o enfermeiro cortasse a parte do gesso que Chaeyoung escreveu e me entregou quando saímos. Era estranho ter o braço livre de repente e eu tinha a sensação de que ele parecia magro demais, mas o sentimento mais estranho foi de não ter o braço de Chaeyoung entrelaçado nele ou os dedos no meu.
— Se sente livre? — Perguntou Momo. Ela entrelaçou o braço ao meu e um pouco da sensação de vazio sumiu.
— Não muito — resmunguei.
— Está na hora de almoçar — disse Dahyun. — Podemos ir?
Sacudi a cabeça em afirmação.
— Tudo bem, vamos.
Mesmo com os dias passando, eu não tinha fome. Fome nenhuma. Apenas me forçava a engolir aquela comida porque sabia que tinha que ser forte por Chaeyoung. Eu sabia que ela estava sendo forte por mim, independente do que estivesse passando. Ou ao menos eu preferia acreditar nisso.
— Lámen mais uma vez — disse Momo, quando nos botamos na fila para nos servir.
— Não reclame, Momo — resmungou Dahyun, mas apesar disso a serviu e me serviu, para depois botar o macarrão em seu pote.
— Não estou reclamando — disse minha amiga. — Apenas comentei.
Eu sabia que Momo realmente não estava reclamando. Ela não era e nunca seria o tipo que reclama de comida.
Quando nos sentamos numa mesa, eu varri a lanchonete com o olhar na esperança de ver Sana em algum lugar, mas nada. Não tinha visto ela até aquele momento naquele dia, e queria contar que tirei o gesso.
— Não procure Sana, não — disse Dahyun — Ela deve estar fazendo alguma porcaria em algum lugar.
— Jisoo? — Perguntei, arqueando uma sobrancelha e Dahyun sacudiu a cabeça.
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Fanfiction[MICHAENG] long!fic | romance | drama | ação Mina é uma princesa que está prestes a presenciar sua vida ideal indo por água abaixo pelo casamento arranjado com o príncipe do reino vizinho. Diante de todas as questões pela qual passa, resolve que su...