Desacreditado, o sonserino não compreendia o motivo para as mãos transpirarem excessivamente.
A respiração não completava.
Uma estranha sensação lhe agonizava o peito, não conseguindo ser desvendada, pois a garganta travava.
Aquele sentimento...
Apesar de diferente do receio de quando enfrentava o bicho papão nas aulas de defesa contra as artes das trevas, não era menos intimidante, só...
Meneando a cabeça para organizar os pensamentos, as paredes esvaiam um leve brilho, transformando-se num banheiro qualquer daquele grande colégio. Reparando em volta, não podia usar a palavra "qualquer". Tinha perdido as contas sobre quantas vezes não deveria ter ficado preso em alguma daquelas cabines, por...
"Droga!".
Expelindo um sôfrego suspiro pela boca, só caminhou até a porta.
Como esperado, maçaneta trancada.
Revirando os olhos, sério que seria obrigado a saltar por alguma daquelas janelas? Apesar do risco, não desprezava a possibilidade a cada passo. Seria mais agradável do que sentir os olhos do insuportável maroto pesando sobre si.
Até quando aquele maldito ficaria calado?
Aliás, o que responderia se ele falasse?
Passando pelo infeliz, parado exatamente no centro do cômodo circular, abriu a torneira para lavar as mãos.
Cerrando os punhos, trincou os dentes.
Precisava se acalmar, mas a mente não processava o desesperado pedido.
Encarando a própria imagem no espelho, evitava o contato visual com aquele fantasma lhe assombrando as costas. Sim, se o ignorasse, ele desapareceria. Pelo menos, sempre funcionava com sonhos ruins.
Pela primeira vez, James percebia que os óculos não funcionavam quando a mente estava tão embaçada.
Temendo piorar a situação, inúmeras frases guerreavam em sua cabeça.
Com extrema dificuldade, ele as engolia.
Embora, consciente que não poderia perder algo que jamais havia tido, temia ser impulsivo e machucá-lo ainda mais.
Seria possível? Francamente, não duvidava do seu imenso poder em "fazer merda".
Cabisbaixo, caminhou até a porta, forçando a maçaneta.
Nada.
Insistindo, chutou a pesada madeira e nada aconteceu.
Por que aquela porcaria iria emperrar justo naquele momento?
- É melhor se acalmar, Potter. – Ponderou Snape, fitando-o por um segundo e, logo o expulsando do seu campo de visão. A prata da torneira parecia inexplicavelmente interessante. Reprimindo o nervosismo, disse de qualquer modo. - Estamos trancados.
- Não mesmo. – Sacando a varinha, igualmente inquieto, deferiu um barulhento feitiço.
Sem sucesso.
Mirando a parede em insistência, uma grande explosão.
Após amenizar a fumaça, as pedras igualmente alinhadas.
Sério que Sirius tinha os prendido ali? Até para os seus padrões aquilo era muito infantil.
Deveria ter um modo de superar aquele encantamento.
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Sete dias sem ela
RomanceLily e Remus tem uma viagem urgente. Deste modo, Sirius e James aproveitam a oportunidade para, com a ajuda de algumas doses de poção polisuco, efetivar a vingança contra um certo sonserino. Aviso: Yaoi. James X Severus