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Rio baixo com a brincadeira, entrando na mesma e me curvando.

— Vamos — sorrio e lhe concedo minha mão.

Ele entrelaça nossos dedos e vamos para fora do apartamento, para seu carro, até o restaurante japonês que ele havia falado. Não era muito longe do nosso apartamento, ficava na costa, que era quase um bairro vizinho do nosso, que ficava perto do grande rio, dando aquela magnífica visão.

— Nossa aqui é lindo — suspiro, enquanto olhava em volta.

— Eu sei, eu sempre vinha aqui com a minha mãe, ela é fã de comida japonesa dela e esse é o restaurante favorito dela. — olho para Hero e ele está sorrindo, me olhando, enquanto seguimos até para dentro do restaurante.

— De onde eu vim não tinha restaurantes de comida japonesa, por isso só comiamos às vezes quando tínhamos dinheiro e vínhamos para cá, mas mesmo assim não era um restaurante enorme como esse — rio baixo.

— Não se preocupa, prometo que a comida daqui é deliciosa.

Hero se abaixa um pouco de deixa um beijo em minha bochecha e me guia até uma das mesas, puxando a cadeira para eu sentar e ele se senta na minha frente depois disso. O garçom vem e ele pede um combo de 120 para nós dois.

— Meu deus isso é muito não? — falo baixo olhando para Hero, ele ri e abana a cabeça.

— Não, é uma quantia agradável para nós dois, 60 pra cada, ou até mais dependendo da sua fome — ele sorri.

— Se você tá falando — rio.

Por baixo da mesa, seguro na barrinha de meu vestido e fico apreensiva, isso era meu primeiro encontro com um garoto de verdade e era com Hero, na verdade não sei se isso pode ser considerado encontro, pode? Sinceramente eu não sei nem como é um encontro normal, porém duvido que esse seja, é muito informal, ou formal de mais? que merda de inexperiência

— Porque você tá tão nervosa?

Levo um susto com sua voz, me fazendo o olha-lo. Ele sabe o que eu tava pensando?

— Oque? Eu não tô nervosa.

— Tá sim, tá agarrando seu vestido por baixo da mesa e parece q tá morrendo ou tá nervosa ou tá doente — ele ri.

Que merda.

— Desculpa, é só que eu nunca tinha sido assim com um homem, é estranho.

— Estranho? — ele sorri.

— Sim porque quando um homem chama uma mulher para sair assim sempre tem algum motivo, e dúvido que você não seja diferente.

— Motivo? — ele arqueia a sobrancelha.

— Sim, acho que não me levaria a um restaurante desses sem um motivo por trás.

— Agora eu preciso de motivos para agradar alguém de quem eu gosto?

E na hora minhas bochechas enrusbecem e eu desvio o olhar e ele ri baixo, abrindo um sorriso pra mim.

— Não precisa fica envergonhada com isso, porquê de uma certa forma você estava certa, tenho um motivo para trazê-la aqui.

Levanto meu olhar e o encaro, confusa.

— Porém só irei fala no final do jantar, não quero que você saia correndo daqui antes da gente comer — ele abre um sorriso e eu engulo seco.

O que ele queria com isso? porque eu fugiria assim sem mais nem menos? Pelo amor de deus pra que foi pergunta isso, agora eu quero esganar ele até que ele me conte, mas antes que eu possa fazer alguma besteira o garçom voltou com nosso pedido, a barca era enorme, com várias opções, algumas que eu já conhecia e outra que eu só via em filmes, e o cheiro estava perfeito.

— Nossa parece tão bom — gemo.

— Come então, e me fala se o cheiro condiz com o quão bom é a comida em si — Hero ri.

Pego os hashis e pego um que eu já conhecia e o como, e nessa hora eu fui para o paraíso e voltei, umas mil vezes eu acho.

— Com certeza, faz muito mais do que o cheiro, tá muito bom — digo colocando a mão na frente da minha boca enquanto eu comia.

Começamos comer a barca todinha, por incrível que pareça acabamos a barca toda e não sobrou nada, igual ele havia falado, sinceramente acho que eu poderia comer mais se viesse mas não tanto assim.

— Mas então, vai acabar com o mistério agora?

Me reencosto na cadeira, ainda com uma postura boa, mas de uma forma que eu conseguisse relaxa e olhar para ele.

— Sim — ele se ajeita na cadeira, tirando o pano de seu colo e se levantandando.

Me assusto quando ele me estende a mão.

— Que? Hero a gente nem pagou ainda, não podemos sair assim do nada — falo baixo, enquanto sentia minhas bochechas ruborizarem, olhando em volta para ver se alguém tinha visto.

— Para de se preocupar Langford, eu já paguei, agora venha — ele sorri, segura minha mão e me leva para fora do restaurante, mas não pela entrada que havíamos entrado.

Parecia ser uma outra saída, e levava até a cais aonde ficava o rio, estava repleto de luzes de frascos, pendurados numa fita a cima de nós, sorrio com aquela visão, já estava de noite e aquilo só deixava mais lindo ainda.

— Aonde estamos? — murmuro.

— Bom o disso eu não sei — ele ri. — Acho que é um cais.

— É óbvio que aqui é um cais, mas porque essas luzes?

— Ah isso? — ele sorri e continua me guiando até o meio delas. — Não queria fala com você no meio de tanta pessoa, por isso a trouxe aqui.

— Foi você quem fez isso tudo?

— Talvez.

E num movimento rápido, eu já estava com o corpo colado ao dele e ele me olhava com um sorriso.

— O que você quer? — falo baixo.

— Você.









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Good Morning Love [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora