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Ainda estava muito cedo, a faculdade está fechada esse horário, então nem adiantaria eu ir para lá, por isso aproveito esse tempo e a fome que quase me matava naquela hora, vou até uma cafeteria que tinha perto do apartamento, para comer. Compro um sanduíche natural e pego o suco que eu mesma peguei em casa, me sento numa mesa ao ar livre fora da cafeteria e começo a comer pensando nos acontecimentos, principalmente sobre Hero, sobre sua bipolaridade, e como ele conseguia me tirar do sério tão facilmente. Fico pensando na hipótese de começa realmente a procurar outra casa, sair de uma vez do apartamento com Hero e voltar para minha vida normal, aonde eu e ele nem ao menos nós falávamos.

— Josephine? — escuto uma voz que me fez sair de meu transe, olho em direção de onde vinha a voz e vejo Noah, com um sorriso. Ele vem até mim esticando a cadeira a minha frente. — Tá ocupada?

Riu baixo.

— Claro, por você agora — sorriu fraco.

O mesmo sorri, logo puxando a cadeira e se sentando, ajeitando na mesma, ele coloca sua mochila na ponta da cadeira e deixa seu celular sobre a mesa.

— O que você faz aqui? Nunca há vi por aqui.

— Eu sei, eu não venho aqui, é a primeira vez, eu saí muito cedo de casa, aí decidi vir aqui comer, e você o que faz aqui?

— Hmmm não sei se você sabe, mas minha família é dona disso aqui, eu venho aqui todo dia de manhã para ajudar antes de ir pra faculdade.

— Nossa seus pais são donos de uma cafeteria e você nunca me convidou para vir aqui? Sabendo que eu amo uma cafeteria — brinco fingindo está machucada e ele ri.

— Desculpa Jo, eu não queria te chamar pra sair pela primeira vez logo para ir numa cafeteria — ele da uma pausa, ele parecia estar bem envergonhado com aquilo, abaixando a cabeça por um momento — ainda mais aonde meus trabalham.

— Tudo bem, não se preocupa ok? Porém agora que sei que seus pais trabalham aqui, eu só venho aqui agora.

E finalmente ele volta a sorrir, dando uma risada baixa e me olhando, me fazendo sorrir junto, ele era extremamente lindo sorrindo.

— Eu gosto de te ver fora da escola, inclusive hoje a noite, você vai mesmo né?

E agora a ficha caí, já é sexta-feira, tinha me esquecido completamente da festa de hoje a noite, a festa na qual Mary, Mike e Noah insistiram para que eu fosse e eu falei que eu iria. Resmungo baixo, batendo a cabeça levemente sobre a mesa.

— Eu tinha me esquecido da festa... — resmungo baixo.

— Bom ainda bem que te lembrei então, porque quero ver você lá, você me prometeu que iria — ele fez uma carinha de pidão, levantando meu rosto para olha-lo.

— Eu sei, eu vou na festa, não se preocupe — sorriu fraco.

Eu não estava exatamente no espírito para festa, mas até que poderia ser uma boa, ter um tempo para esquecer essa dor de cabeça toda, curtir, encher a cara, sem me preocupar com Hero ou com qualquer outra coisa que estivesse me estressando, naquele momento.

— Quer que eu te busque?

— Hm... — penso um pouco.

Talvez ele visse Hero, mas por outro lado, Hero levou Madison lá sem se importa se ela daria de cara comigo ou não, então porque não dar o troco assim, e mesmo se visse eu inventaria que ele mora no mesmo prédio que eu e eu não tenho ninguém para me leva e eu nem sei aonde é, então porque não?

— Quero — sorriu.

Ele abre um sorriso grande.

— Te busco as 8:00 PM então?

— Sim!

Eu até que estava animada para aquilo.

Passamos mais um tempo ali conversando, até chegar o horário da faculdade e sairmos da cafeteria, indo juntos para a faculdade, no meio do caminho escuto o barulho e carro e música, e eu sinceramente já até sei quem é, olho discretamente para o lado, de uma forma que Noah não percebesse, e vejo ele e seu carro, escutando The Hills do The Weeknd, por um momento nossos olhos se encontram, ele vê Noah a meu lado e seu semblante que antes era neutro, ficou agora irritado, não entendi o porquê daquilo, só que ele pisou no acelerador e foi embora rápido.

— Nossa, era o Fiennes? — Noah exclama, ele deve ter levado susto com o barulho assim como eu.

Aceno com a cabeça.

— Com certeza.

As pessoas tinham costume de chamar o Hero, pelo seu sobre sobrenome, acho que é por ser mais maneiro ou sei lá o que, nunca o chamei pelo seu sobrenome, eu acho estranho.

— Ele realmente não sabe como não chama atenção.

— Realmente — respondo.

Assim que chegamos na faculdade lá estava novamente o carro de Hero e ele apoiado no mesmo, enquanto mexia em seu celular, deveria está esperando por algum de seus amigos, ou até por Madison, depois da vergonha que ele passou com ela ontem a noite, duvido que não iria atrás dela para resolver isso e arrumar sua reputação.

— Josephine! — levo um susto com o grito de Hero, me fazendo parar e o encara-lo, pensando se eu iria ou não atrás dele, mas aí ele acena para que eu fosse até ele e antes olho para Noah.

— Você realmente vai ir? — ele questiona.

Penso bem por um tempo.

— Não — digo encontrando com os olhos de Hero mais uma vez até eu voltar a andar com Noah para dentro da faculdade.

Enquanto entravamos, nem parei para prestar atenção se Hero, tinha me chamado novamente, já que agora eu estava com o roteiro da cena da aula de teatro, mesmo estando irritada com Hero, não poderia me ferrar nessa matéria por sua causa, e espero que ele esteja fazendo o mesmo, se eu levar um 0 por causa dele, eu juro que eu o mataria.

— O que é isso? — Noah questiona.

— O roteiro para cena na aula de teatro, infelizmente a professora me colocou em dupla com Hero e agora teremos que apresentar uma cena juntos.

— Boa sorte — Noah brinca rindo baixo.

Dou um leve empurrão no mesmo, q resmunga baixo, rindo ainda, e passando o braço em volta de meu pescoço continuando a andar comigo até a sala de aula.

Passo a aula toda prestando atenção, e algumas vezes parando pra treina o roteiro mentalmente, até que passou de maneira rápida, porque já quando eu vejo já era hora do refeitório. Noah sempre saia antes do horário porque tinha compromisso sei lá o que, mas sempre pedia para eu espera-lo na cafeteria. Mando mensagem para Mary e Mike para nós encontramos no refeitório no mesmo lugar que ontem. Começo a andar até lá, até que sinto meu pulso sendo puxado, para dentro da sala do faxineiro da escola, a porta foi fechada e está tudo escuro, procuro a cordinha para ligar a luz, assim que acendo levo um susto.

— Aí meu deus...





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Good Morning Love [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora