13. Festa de Gala

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Sábado. Dezoito de Abril

Respiro fundo e abro a minha mala, à procura de um vestido ou até mesmo de uma roupa mais leve, como um short jeans e uma blusa de alças finas. O clima quente por aqui é quase insuportável, o que me deixa um pouco irritada, pelo fato de que ainda são nove da manhã e estou suando. Depois que acordei, minha única alternativa foi tomar um banho completo na água fria para me refrescar, mas ainda sim continuo sentindo uma fina camada de suor em minha testa.

Opto por colocar um short jeans bastante curto e uma t-shirt de um número a mais que o meu. Prendo o cabelo em um rabo alto de cavalo e caminho para o banheiro, observando o meu reflexo no espelho. Acabo amarrando a blusa para trás, por causa do tamanho exagerado. A t-shirt aumentou ou fui eu quem encolheu? Rio baixinho e escovo os dentes, pensativa. Enquanto lavo a boca, a conversa que ouvi entre a Yanna e o seu pai inunda os meus pensamentos.

A palavra "divórcio" ecoa em minha mente. Em questão de segundos sinto o meu corpo ficar tenso e a minha garganta secar.

Coloco minhas mãos sobre a pia da suíte e encaro os meus pés, buscando me concentrar nos próximos passos. Pensar em Park Jimin é inevitável. Esse homem tem me tirado a paz e o sono também. Por mais que eu não queira tê-lo em minha cabeça, ele surge em meus pensamentos e me tira todo o sossego. Não me lembro qual foi a última vez que me senti tão atraída por um homem, quanto estou agora. É irritante a forma que a sua imagem surge em minha mente.

Até mesmo sem fechar os olhos, o empresário aparece para mim em uma imagem perfeita. É estranho como tenho gravado, no fundo da minha minha mente e na parte mais irracional, a sua face.

— Chega, Ariel... — Me repreendo e ergo o rosto, suspirando profundamente.

Decidida, saio da suíte e retorno para o quarto. Procuro o meu celular e assim que o encontro, vejo duas mensagens do meu pai da tela de bloqueio. É apenas um aviso, onde ele diz que já depositou um pouco de dinheiro em minha conta. Às vezes ele me passa dinheiro, mas não é sempre. É pouco, mas me ajuda a quitar o aluguel do apartamento. Respondo um "obrigada" e é somente isso. O homem que me criou até uma certa idade, não diz mais nada, sequer visualiza o agradecimento que fiz.

Não espero mais nada além disso, pois sei que não terei um afeto ou algo do tipo.

Respiro fundo, mais uma vez e decido descer para o saguão do hotel. Eu estou com fome, com muita fome, aliás. Guardo o aparelho no bolso do meu short e pego o cartão magnético, saindo do quarto em passos lentos. Diferente de ontem, há mais ou menos sete pessoas no corredor extenso do hotel. Fios loiros entram em meu campo de visão e os reconheço de imediato; Park Jimin é inconfundível. O coreano parece animado conversando com dois homens. Desvio o olhar, focando minha atenção no elevador.

Sinto o meu estômago gelar assim que os três começam a vir em minha direção. Provavelmente eles também irão entrar no elevador. Prendo a respiração no momento em que meus olhos encontram os olhos puxados do meu chefe. Não há uma parte sua sequer que não seja atraente. Jimin é realmente um homem muito bonito e não me canso de dizer sobre. Mantemos um breve contato visual, que logo é encerrado assim que entro no elevador. Não demora até que os três também entrem.

𝐀𝐓𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐀, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘮𝘪𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora