[CONCLUÍDA]
Ariel Ross havia perdido o seu emprego recentemente e com isso, a garota precisava urgentemente de um novo trabalho, pois era preciso sustentar o apartamento e ainda manter o curso que fazia. Até que uma vaga gloriosa surgiu: a morena se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia Seguinte Domingo. Doze de Abril
Pressiono os lábios e olho para a janela, observando o quão movimentadas as ruas estão hoje. Nesse momento, estou dentro do carro do namorado da Anne e ele está nos levando para a casa da Yanna. Ela não respondeu nenhuma das minhas mensagens, desde ontem e não atendeu as nossas ligações também. A Park deve estar arrasada, tudo por consequência dos atos do seu pai. De madrugada, quando cheguei em meu apartamento, a primeira coisa que fiz foi ligar para a Yanna. Eu estava assustada e preocupada com ela.
No entanto, não obtive respostas da Park e também não consigo imaginar o que a mesma deve estar sentindo nesse momento. Muitos sites disseram que o empresário estava sozinho quando chegou na boate e que em seguida, as duas mulheres o abordaram. Contudo, existem fotos de ambas muito à vontade ao lado dele. Confesso que quase não consegui dormir com esse acontecimento e a minha cabeça está completamente cheia de pensamentos sobre Park Jimin. Não deixo de pensar nele, um minuto sequer. Infelizmente.
Esse homem é tão... inesquecível.
Acredito que tudo isso possa ser um mal entendido, embora as imagens e as notícias provem o contrário. Não consigo acreditar que um homem tão influente e conhecido como o Park, foi justamente para um local lotado, onde muitas pessoas poderiam conhecê-lo — e isso foi exatamente o que aconteceu. Jimin foi ingênuo demais se a sua tentativa era passar despercebido e curtir sua noite, ao lado de duas prostitutas. Se os boatos forem verdadeiros, como ele pôde fazer isso com a esposa e com a filha?
As fotos dele com as duas vadias, preenchem a minha mente mais uma vez e eu suspiro inquieta, empurrando o corpo contra o banco de couro do veículo e cruzando os braços. O Park estava usando uma camiseta branca lisa, com uma jaqueta jeans por cima e uma calça jeans, no mesmo tom que o da jaqueta. Vê-lo vestido de forma tão informal mexeu, assustadoramente, com o meu subconsciente. Achá-lo bonito não é um pecado, certo? Porque Park Jimin é a própria perdição e ele sabe disso.
O infeliz sabe o efeito que causa nas mulheres. O seu olhar é de outro mundo; intenso e avassalador. Só me recordo do momento em que alcancei ao clímax, clamando pelo pai da minha amiga e pensando no seu corpo forte, sobre o meu, desejando tê-lo comigo. Me arrependo, amargamente, do que fiz.
— Chegamos, donzelas. — A voz do namorado da Anne, me faz voltar para a realidade.
— Obrigada pela carona, amor. — A ruiva agradece, beijando-o rapidamente. — Depois voltamos de uber, ok? — Deposita mais um selinho nos lábios do namorado.
— Qualquer coisa, eu busco vocês. — O dito cujo sorri.
— Vamos, Ari. — Ela me chama e antes de descer do veículo, me despeço do motorista.
— Vocês estão bem? — Questiono, me referindo à briga que eles tiveram, já na calçada da mansão.
— Nós conversamos e eu o desculpei. — Morde o lábio inferior. — Ele sempre faz tudo por mim e esquecer o nosso aniversário de namoro, não faz dele o pior namorado do mundo. — Justifica, arrumando uma mecha do seu cabelo.