20. Lascívia

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Ponto de Vista Ariel Ross

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Ponto de Vista Ariel Ross

Sebastian está calado desde que saímos da lanchonete. Sua feição não é das melhores e desde então, não recebi nenhum olhar seu, o que é, de fato, estranho. Claramente à sexta-feira não está sendo favorável para nenhum de nós, principalmente para mim. Tive que assistir dois marmanjos discutindo como dois garotinhos de cinco anos, por um motivo que não ainda sei e que aparenta ser bastante sério. Confesso que a curiosidade está me deixando maluca, pois desejo saber do que se trata tanto rancor.

Avisto o meu prédio de longe e sei que não há nenhum clima sexual no ar. Até pensei em me entregar ao estrangeiro e deixar que ele possuísse o meu corpo, todavia, o clima está severamente pesado e não o farei. O automóvel de luxo vai parando aos poucos, enquanto isso, retiro o cinto de segurança e coloco a bolsa em meu ombro direito, me preparando para sair do veículo. O Álvarez estaciona o carro e o desliga, com isso percebo que o clima totalmente complicado, se multiplica. O homem suspira; forte e pesado, antes de se pronunciar.

— Está entregue, mi amor. — Soa rouco, finalmente me oferecendo um olhar intenso de sua parte.

Sorrio fraco, encarando-o.

— Obrigada pela carona. — Agradeço e vejo o moreno se aproximar lentamente, sorrindo ladino.

Me sinto um pouco mais calma ao vê-lo sorrir, mesmo que seja de maneira discreta.

— O que vai fazer amanhã? — Pergunta interessado, levantando uma das mãos e tocando o meu rosto, cautelosamente.

— Ainda não tenho planos. — Respondo baixinho, fitando seus olhos escuros e penetrantes.

Genial. — Solta um risinho rouco, beijando o meu queixo. Me arrepio com o seu ato. — Vamos sair para jantar? — Pisca, sedutoramente.

— Sim... — Murmuro, inebriada.

Esse homem me deixa maluca, não nego. Sebastian é bonito demais e apaixonante. Contudo, antes de entregar o meu corpo, preciso realmente saber o porquê de tanto ódio entre ele e Jimin. Algo dentro de mim, me diz que é a Yanna quem irá me contar. Ela é minha amiga e eu a vi totalmente desconfortável com a presença do espanhol, então me sinto na obrigação de escutar a sua versão primeiro, antes de ir para a cama com o Álvarez. Por mais que eu queira muito transar, sinto que preciso ouvir o que a Park tem a me dizer.

— Boa noite, cariño. — Beija a minha testa.

Sorrio e abro a porta, me retirando do seu carro. Cumprimento o porteiro e entro no prédio, sabendo que Sebastian continua parado no mesmo lugar. Com muita preguiça, subo a escada e finalmente abro a minha porta, colocando-me para dentro da sala. Arrasto o corpo até o meu quarto e começo a me despir preguiçosamente, sem deixar de pensar na feição raivosa do Park. Ele realmente estava com o orgulho ferido e eu não posso me iludir, pensando que ele estava com ciúmes em me ver com o estrangeiro. Isso não é verdade.

𝐀𝐓𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐀, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘮𝘪𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora