[CONCLUÍDA]
Ariel Ross havia perdido o seu emprego recentemente e com isso, a garota precisava urgentemente de um novo trabalho, pois era preciso sustentar o apartamento e ainda manter o curso que fazia. Até que uma vaga gloriosa surgiu: a morena se...
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Uma Semana Depois Sábado. Vinte de Junho Ponto de Vista Ariel Ross
Estou andando dentro de um supermercado há quase trinta minutos, de um lado para o outro, escolhendo o que irei comprar para levar para a casa dos meus avós. Hoje vou apresentar o Jimin a eles e confesso que estou um pouco nervosa. Sei que independente de qualquer coisa, eles irão apoiar as minhas decisões. Jimin ficou no apartamento, terminando de analisar alguns processos que o seu contador entregou ontem.
Ele está muito focado no trabalho nos últimos dias, mas ainda sim tira um tempo para mim e para o nosso relacionamento. Eu adoro ser mimada pelo Park. É realmente uma dádiva tê-lo comigo, sendo o meu suporte, a minha alegria. Depois dos meus avós, ele é a pessoa mais importante para mim. É emocionante como ficamos cada dia mais à vontade um com outro. Eu o amo tanto que chega a doer. É um sentimento forte, totalmente inquestionável.
Sei que é recíproco, embora o loiro não tenha dito as três palavras que tanto almejo ouvir. Contudo, consigo sentir todo o seu carinho e cuidado comigo. Ele é um homem superprotetor e muito, muito ciumento. Não o julgo. Quando vejo as suas funcionárias nos corredores da empresa, de conversinha com ele, sinto as minhas bochechas esquentarem e o pior: Jimin parece adorar a atenção que recebe das bonitonas. É absurdamente frustrante.
Pego duas latas de milho e empurro o carrinho para o corredor das carnes. Talvez o mais apropriado seja um churrasco na churrasqueira elétrica do meu avô. Continuo andando pelo extenso estabelecimento, passando os olhos pelas prateleiras. Decido pegar alguns legumes e finalmente chego no ponto principal. Compro tudo do meu gosto, do bom e do melhor. O salário na empresa do Jimin é muito alto, mas não me queixo por isso.
Agradeço por ganhar bem e por estar conseguindo me manter, sem precisar do dinheiro do meu pai. O dinheiro que ele depositou no ínicio desse mês, fiz questão em devolver. Não recebi nenhum "feliz aniversário" dele, muito menos da minha mãe.
— Vai cozinhar para o seu namorado, cariño?
Dou um leve salto ao escutar uma voz grossa, bem do meu lado direito. Franzo o cenho e viro o rosto, encarando o espanhol vestido formalmente, até em um sábado ele está engravatado. Há um sorrisinho presunçoso em seus lábios e sinto uma ânsia apoderar-se do meu corpo ao fitar os olhos escuros e penetrantes. Só de pensar que quase fui para a cama com esse homem, o meu corpo fica mole e a minha cabeça dói. O desconforto é evidente.
— O que você quer? — Respondo curta e grossa, checando se peguei os pacotes de carne do balcão.
Sebastian ri soprado, o que me faz fechar o semblante e trincar os dentes. Irritada com a sua presença, começo a empurrar o carrinho na direção dos caixas. Preciso pagar pelas compras e voltar para o condomínio, o mais rápido possível. Enquanto sigo para o lugar citado, percebo que o estrangeiro está me seguindo, despreocupado. Respiro profundamente e aperto os meus passos. Se o Jimin souber que esse homem está atrás de mim, explodirá de raiva.