[CONCLUÍDA]
Ariel Ross havia perdido o seu emprego recentemente e com isso, a garota precisava urgentemente de um novo trabalho, pois era preciso sustentar o apartamento e ainda manter o curso que fazia. Até que uma vaga gloriosa surgiu: a morena se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O palco está sendo preparado para que o Lauv se apresente e desde então, não consigo desviar a minha atenção da cortina de cor vermelha, pois sei que será dali que o seguinte cantor sairá. Anne está ainda mais falante do que o normal, tudo por causa do drink de morango que ela está tomando, o qual deve conter muita vodka. Em minha esquerda está a Yanna e à direita o seu pai, Park Jimin. Algumas mulheres presentes, nem disfarçam que estão olhando para ele, quase secando-o com os olhos.
O que é mais estranho para mim, é o fato de que o homem parece gostar das investidas que as outras dão a ele, fazendo “pouco caso” dos comentários de sua mulher. Bem, talvez eu possa estar completamente enganada, mas acredito fortemente na hipótese de que o empresário, não é nem um pouco “santo” quanto aparenta. Sei que não tenho absolutamente nada a ver com a vida pessoal deles, contudo, situações como essa não passam despercebidas por mim. Sou muito observadora.
Deixo de lado todas as impressões que tive até o momento sobre o pai da minha amiga, prestando atenção somente na movimentação atrás da cortina, pois a qualquer momento o Lauv poderá aparecer. Levo a taça de bebida até os meus lábios, tomando um gole desta e saboreando do gosto, até a última gota. Ergo os olhos aos poucos e arrumo uma mecha de cabelo atrás da orelha, me sentindo observada. Dou uma breve olhada ao redor, encontrando um par de olhos puxados e atentos.
O Park quebra o contato, assim que nossos olhares se cruzam, desviando a atenção para o casal em sua frente. Não tinha percebido o seu afastamento até o momento. Meu estômago vibra e me culpo, mentalmente, por tal sensação. Toda a sua pose imponente, deixa-o ainda mais intimidante aos meus olhos. Saio do pequeno transe em que entrei, balançando a cabeça negativamente e afastando tais pensamentos sobre o empresário Park. Mal o conheci e já tenho uma grande bolha de opiniões sobre o mesmo.
— Vai começar! — Yanna anuncia, mostrando os dentes brancos e alinhados em um sorriso largo, contente.
Arrumo a postura e tiro o meu celular de dentro da bolsa, me preparando para gravar a aparição do Lauv. Quase surto quando vejo o rapaz citado sobre o palco, já começando a cantar “I Like Me Better”. O refrão é contagiante e quando percebo, também estou cantando junto a ele. Consigo gravar, mais ou menos, dois minutos da canção e é mais do que o suficiente para guardar de lembrança. Algumas pessoas também arriscam a letra e o Lauv parece adorar, já que para de cantar por alguns instantes.
Dou alguns passos para frente, aproximando-me o máximo que consigo do palco, vibrando com a letra e olhando exclusivamente para o cantor. Assim ele segue a sua apresentação privada, arrancando suspiros com a sua delicadeza e com a voz suave que possui. Por escutar muitas de suas músicas, sei a letra de quase todas e me arrisco a cantar, ao passo em que balanço o corpo de um lado para o outro, aproveitando do evento. Yanna está ao meu lado, cantando junto comigo, “Never Not”, que particularmente, é uma das minhas preferidas.
— Oh, céus… Ele é tão fofo! — A Park exclama, com os olhos brilhando.
