18. Uma Escolha

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Sebastian está dirigindo com uma mão, pois a outra está enroscada em uma das minhas

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Sebastian está dirigindo com uma mão, pois a outra está enroscada em uma das minhas. Ele faz questão em manter nossos dedos entrelaçados e confesso que me sinto segura com esse contato. Por ser sexta-feira, as ruas de Los Angeles estão extremamente movimentadas. Ainda não sei para onde estamos indo e é o espanhol quem está guiando o nosso caminho. Jimin, Yanna e Anne estão na BMW do primeiro citado, logo atrás de nós.

Não estou com uma sensação muito favorável para à noite de hoje, no entanto, afasto tal sentimento e afundo o meu corpo no banco de couro, buscando relaxar. Há uma música animada tocando no som e me permito navegar na letra, enquanto não chegamos ao nosso destino. Os olhos do belo homem ao meu lado, estão fixados no trânsito lá fora e ele até arrisca a letra da música algumas vezes, errando boa parte desta. A cada palavra diferente, solto um risinho.

Posso afirmar que me sinto extremamente leve ao lado do espanhol, diferente de como me sinto quando estou com o Park. É muito cedo para dizer, já que não o conheço o bastante, mas Sebastian é um homem incrível, eu não nego. A forma como está me tocando agora, não é nem um pouco invasiva, o abraço caloroso que me deu na universidade, o sorriso que me ofereceu durante a palestra... Não posso estar enganada sobre esse homem, o Álvarez é um cavalheiro.

— Ainda bem que você é empresário e não cantor. — Brinco, atraindo a sua atenção.

Sua risada rouca preenche o ambiente e eu rio também, aproveitando o nosso momento juntos.

— Assim você me ofende, mi amor. — Semicerra os olhos, fingido.

— Bobo. — Sorrio e olho para as nossas mãos, notando a diferença de tamanho entre elas. — Hm... — Murmuro, tendo o seu olhar sob mim mais uma vez.

— O que foi? — Franze o cenho.

— Posso perguntar uma coisa? — Mordo o lábio inferior, em curiosidade.

— Já imagino o que seja. — Volta a encarar as ruas. — Pergunte, cariño.

— Sobre o que você e o Jimin estavam falando quando cheguei? — Sou direta ao perguntar.

Hablando de ti. — Responde com sinceridade.

Suspiro, inquieta.

— Ele estava alterado. — Sussurro. — Por quê? — Interrogo, sem acreditar na possibilidade que o Park poderia estar com ciúmes de me ver com o Sebastian.

Não, isso não pode ser verdade.

— Ciúmes, mi amor. — Nos encaramos. — Eu já disse. Se quiser, saia da empresa dele e venha trabalhar comigo. — Abre um pequeno sorriso.

𝐀𝐓𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐀, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘮𝘪𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora