21. Meu Pecado

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Dia Seguinte
Sábado. Vinte e Cinco de Abril

Abro os olhos com certa dificuldade, enquanto solto um longo bocejo. Demoro a me acostumar com a claridade do quarto e muitas memórias começam a preencher a minha mente. Olho para o lado e ele não está, o que me faz pressionar os lábios. Encaro o teto e permaneço nessa mesma posição por alguns instantes. Eu realmente estava esperando acordar e encontrá-lo aqui, deitado comigo. Não nego que estou me sentindo decepcionada com a ausência do Park.

Que ilusão...

Foi mágico dormir em seus braços depois do que fizemos e entre tantas outras transas que tive, a de ontem me marcou significativamente. Embora eu não tenha ficado com muitos homens, Jimin me fez sentir especial. Posso afirmar que ontem foi totalmente diferente do dia em que transamos no hotel. Respiro fundo e crio coragem para levantar, ao passo em que um milhão de pensamentos começam a surgirem. Resmungo baixinho e afasto o lençol fino, exibindo a minha nudez.

Sento-me sobre o colchão e faço um coque em meu cabelo. Preciso de um banho completo; da cabeça aos pés. Procuro por meu chinelo e assim que o encontro, entro no banheiro. Fico de frente para a pia e escovo os dentes preguiçosamente. Eu realmente estou muito cansada, já que gastei todas as minhas energias na noite anterior. A verdade é que necessito de um bom descanso. No entanto, como hoje é sábado, eu não posso parar. Meus avós paternos já devem estar me esperando.

E à noite ainda tenho o jantar com o Sebastian.

Já com os dentes escovados, giro o registro e solto um gemido baixinho com a temperatura da água, a qual está um pouco fria. Pego o sabonete e começo a me ensaboar, apenas refletindo sobre os momentos da noite anterior. Suspiro, inquieta. Mais uma vez me entreguei facilmente para o loiro. Fui tão... covarde. Como consigo ficar tão fraca quando Park Jimin está por perto? Ele me desestabiliza, isso é fato. Essa atração se torna mais perigosa a cada dia. Não consigo resistir.

Ouço o barulho de alguns passos, mas temo que seja algo da minha cabeça e continuo dentro do box, agora ensaboando as minhas partes íntimas.

Estou extremamente dolorida...

— Quer ajuda?

Estremeço, arregalando os olhos e olhando para trás. Perco o controle ao vê-lo somente de cueca, com os fios desgrenhados e com o mesmo olhar sedutor de sempre. Seus lábios fartos estão repuxados em um sorrisinho malicioso, enquanto suas orbes vasculham cada centímetro do meu corpo nu, intensamente. Estou surpresa, muito surpresa, devo ressaltar.

— Eu pensei que... — Respiro fundo.

— Pensou que eu tinha ido embora? — Levanta as sobrancelhas, lambendo os lábios em seguida. Balanço a cabeça, confirmando a sua indagação. — Eu saí cedo, mas foi para comprar o seu café. — Fita os meus seios, descaradamente.

𝐀𝐓𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐀, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘮𝘪𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora