NOTAS:
Boa noite, gente linda!
No capítulo de hoje veremos o que aconteceu com Glimmer e Catra.
Sem mais enrolação, vamos aos fatos!
Boa leitura e obrigada por acompanharem!
Obs.: Este capítulo apresenta cenas de violência, tortura e sangue, mas elas serão sinalizadas com um aviso na linha de asteriscos.
Quero deixar bem claro que sou totalmente contra a violência e não quero glamurizar bandidos ou atitudes violentas, mas chegamos num ponto da narrativa em que essas cenas acabaram sendo necessárias.
*****
*Ilha das Feras*
*Tempo atual*
A queda foi alta, mas Glimmer só se deu conta disso quando chegou no chão. Ela caiu em cima da perna e torceu o tornozelo. Mas também só se deu conta disso quando tentou ficar em pé e sentiu sua perna bambeando e latejando. Mesmo assim, ela precisava fugir. Ela precisava vencer a dor e fugir e procurar ajuda. Ela sabia que em poucos minutos o funcionário iria aparecer ali fora para buscá-la. E se ele a levasse para dentro, estaria tudo acabado, porque ninguém sabia que ela estava ali. Estaria tudo acabado para ela e para Catra, que havia a ajudado a fugir, e por isso tinha sido pega. Por isso, ela precisava fugir dali: por ela, por Catra e pelas outras meninas que estavam ali dentro.
Glimmer tentou firmar o pé no chão, mas sentiu uma dor latejar no seu tornozelo e se irradiar pela perna. Mesmo assim, ela apoiou o pé do jeito que deu e saiu mancando pelo pátio, o mais rápido que pode e, aproveitando que o portão da frente ainda estava aberto, saiu da fábrica, olhando para trás de vez em quando para ver se estava sendo seguida. Quando já estava alcançando a pequena mata que rodeava a fábrica, viu que alguns funcionários saíam pela porta principal, procurando por ela no pátio.
Rapidamente, Glimmer se escondeu atrás de uma árvore, e, tomando cuidado para não ser vista, foi se movimentando lentamente em direção a uma casa que havia ali perto da margem do córrego que passava atrás da fábrica. Ela sabia que, se os homens não a encontrassem nas dependências da fábrica, iriam começar a procurá-la na mata.
Quando chegou no quintal da casa, já não estava mais suportando a dor na perna, que já estava toda inchada, mas mesmo assim se dirigiu até a porta e bateu. Uma mulher veio atender a porta, mas abriu apenas uma pequena fresta e espiou. Ao ver Glimmer, fez um gesto para fechar a porta, mas a garota colocou a mão na maçaneta e disse, com desespero e dor na voz:
− Por favor! Me ajude!
A mulher olhou para ela com olhar de piedade e, olhando para trás da garota, para ver se vinha alguém, perguntou em voz baixa:
− Você é um deles?
Glimmer não sabia bem do que ela estava falando, mas disse:
− Não deixe que eles me peguem! Por favor! Apenas me deixe entrar para eu poder me sentar em um lugar seguro e ligar para os meus amigos virem me buscar, por favor!
A mulher ainda hesitou um pouco, nitidamente com medo, mas acabou abrindo a porta para a garota entrar. E disse:
− Então entre rápido e vá para o quartinho dos fundos se esconder. Se eles aparecerem aqui... não quero nem pensar no que podem fazer...
Glimmer entrou na casa humilde e a mulher a conduziu para um quartinho nos fundos, atrás da cozinha, no que parecia ser uma despensa. Quando Glimmer entrou, levou um susto porque não esperava encontrar o local já habitado: havia um casal com uma criança e, por suas fisionomias, Glimmer percebeu se tratar dos trabalhadores clandestinos.
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Amor, segredos e mentiras (Catradora)
FanfictionExiste lugar para o amor no mundo competitivo e alucinado da busca pela notícia e pela informação? Nesta AU, Adora e Catra são estudantes universitárias na área da Comunicação e estagiárias em um grande portal de notícias. Amigas desde a infância, e...