Amor, segredos e mentiras (Catradora)

55 - Passado

NOTAS:

Boa noite, gente linda!

No capítulo de hoje, alguns personagens já vão se despedindo (eventualmente, eles podem voltar a aparecer, mas não tenho certeza) e Catra vai começar a se aproximar de respostas sobre o seu passado.

Nas notas finais, vou fazer alguns esclarecimentos sobre alguns pontos que acho que ficaram confusos nos capítulos anteriores.

Boa leitura e obrigada por acompanhar!!

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*Apartamento de Sandra Weaver*

*Quarto de Catra*

*5 anos atrás*

Catra terminava de arrumar sua mala, com a ajuda de Adora. Elas faziam vários planos para o final de semana prolongado que iam passar na praia, junto com a tia de Adora. Mas enquanto conversavam e riam, Catra ia enfiando um monte de roupas na mala e Adora ia tirando metade delas:

− É muita coisa, Catra! Só vai servir para deixar sua mala pesada e você não vai usar nem metade dessas coisas!

− Mas e se eu quiser colocar esse short? Ele é mais confortável.

− Mas você já colocou uns seis shorts e nós vamos passar só quatro dias lá. E é praia, a gente vai ficar a maior parte do tempo de biquíni.

− Mas você já tirou metade das minhas blusinhas que eu ia levar!

− Já tem umas dez blusinhas nessa mala! O que você precisaria era pegar outro biquíni, isso sim!

Catra abaixou a cabeça e disse, chateada:

− Eu não tenho outro... Faz umas duas semanas que eu tô pedindo dinheiro pra Weaver para eu comprar outro e ela me enrolou e não deu. Assim como também não me deu dinheiro para eu cortar o cabelo. Olha o tamanho do meu cabelo! – Catra disse, olhando no espelho e mexendo no cabelo volumoso.

Adora parou atrás dela e olhou-a pelo espelho e, puxando o cabelo de Catra para trás, com as duas mãos, como se fosse prendê-lo, disse com carinho:

− Em relação ao biquíni, não se preocupe. Eu peço para minha tia e ela compra um pra você quando a gente chegar lá. E quanto ao cabelo... ele está comprido, mas está lindo! E nada que um rabo de cavalo não resolva. Confia em mim que eu tenho experiência em rabo de cavalo – Adora disse rindo para tentar deixar Catra mais tranquila.

Catra sorriu e olhou para ela pelo espelho e seus olhos bicolores se cruzaram com o olhar carinhoso de Adora. Mas a garota disse:

− Eu sei, mas eu não queria ficar com o cabelo preso o tempo todo. Meu cabelo quebra muito se fico prendendo – e, olhando para o guarda-roupa, ela disse – Será que eu não acho uma faixa ou algo desse tipo? Eu devo ter alguma coisa...

− Então vamos procurar, eu te ajudo.

Catra abriu uma gaveta onde havia vários acessórios e começou a procurar algo. Adora olhou em outra parte do guarda-roupa e também começou a procurar. Catra remexia nas coisas e disse:

− Eu tenho um monte de presilha, piranha, prendedor... mas nada disso resolve, nada dá conta do meu cabelo... ainda mais porque ele anda mais indomável do que o normal.

Adora começou a mexer em umas coisas e encontrou uma caixa. Pegou a caixa e começou a olhar o que havia dentro: algumas fotos, uma correntinha, um brinquedo de criança, uma conchinha e mais algumas outras coisas. E, dentre elas, uma tiara vermelha de metal. Adora pegou a tiara e começou a observar: era uma peça diferente das que se vendiam nas lojas e parecia bem resistente. Adora mostrou para Catra e perguntou: