NOTAS:
Boa noite, gente linda!
No capítulo de hoje, nós vamos ver a continuidade da conversa de Catra com o Zé Vladimir. Pra quem não se lembra, o Zé Vladimir era aquele ex-noivo da mãe biológica da Catra. Será que eles vão descobrir a verdade sobre o passado da Catra?
E, no final do capítulo, daremos mais um passo para descobrir a identidade do Grande Irmão.
Boa leitura e obrigada por acompanharem!
*****
*Morro do Gato*
*Tempo atual*
− Sara? Quem é Sara? – Catra perguntou confusa, sem entender sobre o que o homem estava falando, e muito menos o motivo de tanta emoção da parte dele.
Adora também achou aquilo muito estranho e resolveu perguntar:
− Sr. Zé Vladimir, essa pessoa de que o senhor está falando é sua parente?
− Não, na verdade não – o homem disse enxugando as lágrimas com as costas da mão – Nós fomos noivos por alguns anos, mas depois ela quis terminar e... acabou se casando com outro homem.
Catra e Adora se entreolharam e Catra perguntou, hesitante:
− E, se o senhor acha que eu sou filha dela, por acaso o senhor acha que... que pode ser meu pai?
− Não, não existe a menor chance de eu ser seu pai... mas eu acho que você pode realmente ser a filha da Sara e do Roco. Venham, sentem-se aqui. Eu vou contar a história da Sara para vocês.
Zé Vladimir começou a contar desde a época em que ele e Sara namoravam, falou do trabalho dela como assistente social e líder comunitária no morro e também da participação dela como passista do bloquinho dos Magicats. Falou da época em que eles terminaram e de como ele ainda manteve a esperança de reatar com ela. Mas contou que, um tempo depois, ela acabou cedendo às investidas do Roco, que era um sambista dali do morro e estava atrás dela já fazia um bom tempo e, por fim, eles acabaram se casando e tendo uma filha que, depois da chacina, nunca foi encontrada.
Depois de contar essas coisas, Zé Vladimir pediu que Catra contasse o que ela sabia sobre sua origem. Catra disse que não sabia muito, porque depois descobriu que sua mãe adotiva havia mentido muitas vezes sobre o assunto. Mas, mesmo assim, ela contou o pouco que sabia, inclusive sobre suas suspeitas de ser filha do Gildo e da Norminha, e depois vir a descobrir que não era.
Zé Vladimir prestava atenção em cada detalhe do que Catra dizia e completou:
− A idade em que você foi adotada bate com a idade que a filha da Sara tinha quando sumiu. E, além da idade... a semelhança física é muito grande... tem muitas coisas em você que me lembram a Sara. E também o Roco, claro, principalmente a voz.
Adora segurou a mão de Catra e disse para ela:
− Catra, será que finalmente você vai descobrir de verdade quem era a sua família?
Zé Vladimir se levantou e disse para elas:
− Venham aqui! Só tem um jeito de tirarmos a prova.
Ele foi se dirigindo para o grande mural de fotos e as garotas o acompanharam. No mural, havia fotos mais recentes e algumas outras que, pela aparência, era possível notar que eram mais antigas. Eram fotos de famílias de moradores, fotos de festividades na comunidade, fotos tiradas na escola, nos ensaios do bloquinho e nos desfiles, fotos de rodas de samba, de crianças brincando na rua, de noites de São João e outras simplesmente de pessoas paradas em frente às suas casas, conversando. Em algumas fotos, Catra reconheceu Gildo e Norminha.
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Amor, segredos e mentiras (Catradora)
FanficExiste lugar para o amor no mundo competitivo e alucinado da busca pela notícia e pela informação? Nesta AU, Adora e Catra são estudantes universitárias na área da Comunicação e estagiárias em um grande portal de notícias. Amigas desde a infância, e...