Amor, segredos e mentiras (Catradora)

12 - Depois do amor, a guerra

NOTAS:

Na sinopse desta fanfic eu havia dito que haveria um dilema ético... pois aí vem ele...
Segurem o coração!
Boa leitura e obrigada por acompanharem!

Obs.:
Este capítulo apresenta cenas de bullying contra crianças e podem causar desconforto psicológico.

*****

*Em frente à Delegacia de Polícia*

*Tempo atual*

− Catra?

Adora largou Glimmer num impulso, como se tivesse sido pega fazendo alguma coisa errada. Catra olhava para aquela cena com as sobrancelhas franzidas, sem entender o que estava acontecendo.

− Adora... onde você estava?... Eu fiquei preocupada... E o que você está fazendo aqui com esses...? – seu tom oscilava entre carinhoso e ríspido, e, mesmo se dirigindo à Adora, não conseguia tirar os olhos de Bow e, principalmente, de Glimmer.

Adora foi até ela e a abraçou.

− Nossa, aconteceu tanta coisa! Nem sei por onde começar... Mas... como você me achou aqui?

− A Weaver me mandou vir aqui. Disse que você estava aqui nessa delegacia e me mandou vir aqui te buscar e te levar pra redação do "A Horda".

− Mas como a Weaver sabia que... ah, claro... – disse Adora balançando a cabeça – Tudo faz sentido agora... é claro que ela saberia... ela já foi avisada... com certeza, ela também está envolvida...

− Adora, do que você está falando? Weaver está envolvida em quê? – perguntou Catra confusa. E depois, ficando um pouco agressiva, perguntou – Onde você estava até agora? E por que está aqui com esses dois?

− Calma, eu vou te contar tudo, você precisa saber de tudo o que eu descobri!

Adora segurou a mão de Catra e a levou para um lugar mais afastado de Bow e Glimmer para que elas pudessem conversar com mais privacidade. Catra estava achando tudo aquilo estranho e disse:

− Tá, mas então vamos embora daqui. Vamos lá pra redação porque aquela insuportável está surtando que quer falar com você e, pra variar, está pondo a culpa em mim pelo seu sumiço. Depois a gente vai pra casa e você me conta tudo – Catra disse, puxando o braço de Adora para que elas começassem a sair dali.

Mas Adora segurou a mão de Catra e disse:

− Catra, eu não posso voltar pra redação... não vou mais voltar pro "A Horda" e também não vou mais morar naquela república... Não depois de tudo o que eu fiquei sabendo...

− O quê?? Adora, você tá louca? Do que você está falando?

− Eu voltei lá na fábrica da Ilha das Feras.

− O quê? Você foi lá sozinha? Você só pode estar ficando doida mesmo! Olha o risco que você correu!

− Eu não estava sozinha, a Glimmer e o Bow entraram comigo...

− Ãh? Espera aí, você foi lá sem avisar ninguém, me deixou aqui morrendo de preocupação e chamou esses dois debiloides pra ir com você? Você só pode estar de brincadeira!

− Eu não chamei os dois pra ir comigo! Eu os encontrei lá! A Glimmer e o Bow descobriram a mesma coisa que a gente e também estavam preocupados com aquelas pessoas. O Bow disse que acha que lá funciona um laboratório clandestino de drogas e a Glimmer disse que a Prime-Black está por trás disso tudo...

− Ok, e isso é mais um motivo pra você não querer se meter com isso, né? Vamos pra redação e depois pra casa e, de agora em diante, você fica fora disso e fica longe desses dois encrenqueiros!