7 - A matéria

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NOTAS:

O que terá acontecido com Glimmer e Bow?
E a tão disputada matéria? Será publicada?
Neste capítulo também vamos nos perguntar: o que seria de Adora sem Catra (para o bem e para o mal)?
Agradeço a todos que têm acompanhado e comentado!
Boa leitura!


*****

*Delegacia de polícia*

*Tempo atual*

O sol já estava começando a se por quando Angela Bright entrava na delegacia com o olhar preocupado, olhando para todos os lados. Por entre os vidros das salas, viu uma pequena cabeça rosada com um rapaz alto e magro ao lado. Foi até lá rapidamente e encontrou a filha sentada em um banco desconfortável, quase dormindo no ombro do rapaz.

− Cíntia!

Ao ouvir a voz da mãe, Glimmer deu um pulo no banco:

− Mãe! – e, esboçando um sorriso forçado e sem graça, disse – Que bom que você veio!

− Claro que eu vim! Apesar de que minha vontade era deixar você dormir uma noite na delegacia para ver se encontra algum juízo dentro dessa cabeça – e, dizendo isso, olhou para a menina com olhar severo.

Neste mesmo momento, chegaram à delegacia George e Lance, preocupados com o filho. George foi conversar com o delegado, enquanto Lance correu para abraçar Bow.

− Bob!! O que aconteceu, meu filho? Como você veio parar aqui?

− Ai, pai... é uma longa, longa história...

George vinha chegando acompanhado do delegado Fonseca e disse, com um tom bravo:

− Mas nós teremos a noite inteira para você explicar essa longa história!

Bow sorriu sem graça e o delegado começou a falar:

− Os filhos de vocês invadiram as dependências de uma propriedade privada na comunidade Ilha das Feras. É a empresa CSP, que produz substâncias químicas. O agravante é que isso foi em pleno horário de funcionamento e, segundo depoimento de funcionários, seus filhos promoveram a maior arruaça bem no setor da produção, colocando a própria vida em risco e também a vida dos funcionários.

− Maior arruaça, não! – disse Glimmer se levantando do banco – Nós só fugimos porque os funcionários começaram a nos perseguir!

Angela colocou a mão no ombro da garota, fazendo-a se sentar novamente. O delegado olhou para ela e disse:

− E vocês acham que eles deveriam fazer o quê? Deixar vocês dando um passeio lá dentro, como se fosse um parque de diversões?

Angela interveio:

− Senhor delegado, eu peço desculpas pelo comportamento inadmissível da minha filha e agradeço pelo senhor concordar em não registrar uma ocorrência – e deu ênfase na palavra "ocorrência", olhando feio para Glimmer, que sorriu sem graça.

− Sim, nós também agradecemos! – disse Lance, com o olhar aflito.

− Os gerentes da empresa acharam melhor não prestar queixa – disse o delegado Fonseca – Entenderam que se trata de uma brincadeira inconsequente de jovens...

Glimmer soltou uma risada sarcástica:

− Pfff, claro que eles não querem prestar queixa! Não vão correr o risco de chamar a atenção para aquela treta toda...

Bow deu uma cotovelada nela e fez um gesto para ela ficar quieta. Angela perguntou:

− Do que você está falando agora, Cíntia?

Amor, segredos e mentiras (Catradora)Onde histórias criam vida. Descubra agora