Capítulo 41: me diga onde você está

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Me balanço na cadeira de rodinhas do meu quarto enquanto coloco uma batatinha Pringles na boca e anoto algumas coisas importantes sobre direito no meu caderno, eu não deixaria de estudar nesse período que estava longe da universidade, mesmo se min...

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Me balanço na cadeira de rodinhas do meu quarto enquanto coloco uma batatinha Pringles na boca e anoto algumas coisas importantes sobre direito no meu caderno, eu não deixaria de estudar nesse período que estava longe da universidade, mesmo se minha mente estivesse pensando em outra coisa.

Larguei o lápis que segurava com a outra mão já sentindo ela dormente e joguei minha cabeça para trás, me afundando na cadeira, mantendo meus lábios pressionados e meus olhos fechados enquanto suspirava pesadamente.

Claro que Henry estava na minha mente agora, ele havia mentido para mim mais uma vez em ter me dito que voltaria rápido para o seu quarto para que ficássemos juntos, passei praticamente o dia inteiro esperando ele para no fim, nem receber uma mensagem dele dizendo que demoraria muito.

Minha raiva só não era maior do que minha preocupação, durante o tempo que eu estava no seu quarto, mandei pelo menos umas quinze mensagens para Henry que não foram nem visualizadas, muito menos respondidas.

Temia que algo de ruim tivesse acontecido com ele e isso me deixava aflita e perturbada.

Já tinha em mente onde ele poderia estar, e isso me dava calafrios, a Fraternidade Nials sempre me deu isso, Michael e sua companhia eram os caras mais cruéis da universidade, eles já ferraram com tanta gente, que o meu ódio por eles é de outro mundo.

E Henry sempre estava metido em problemas, mesmo se ele não quisesse.

Batidas na porta do meu quarto, me fez abrir os olhos e levantar a cabeça, me ajeitando melhor na cadeira, minha mãe abriu a porta devagar e colocou somente a cabeça para dentro do quarto, me olhando com atenção.

— Posso entrar? — ela perguntou em um tom baixo.

— Claro que pode, mãe — ela então abriu a porta por completo, entrou no quarto e fechou logo em seguida a porta, ajeitou seu roupão e cruzou os braços, olhando com um olhar de preocupação para mim.

— Aconteceu alguma coisa? — ela perguntou de repente.

— Por que está me perguntando isso?

— Você chegou quieta em casa, com um semblante triste, nem falou comigo e com o seu pai.

— Nada demais, apenas problemas meus.

— Sabe que pode contar comigo — disse em um tom baixo — Bem, só vim para ver como você está, não quero te atrapalhar nos seus estudos — ela se virou e segurou no trinco da porta prestes a abrir.

— Eu deveria me preocupar...— falei fazendo ela se virar para mim novamente — Quando alguém que disse que voltaria não volta e muito menos responde minhas mensagens?

— Claro que sim! Pode ter acontecido algo sério. Quem foi? — ela perguntou começando a se desesperar, me surpreendendo.

— Henry. Ele está sumido desde cedo — eu disse dobrando minhas pernas e me apoiando nos meus joelhos — Queria ir atrás dele — eu disse com a voz embargada.

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