Capítulo 11: fugindo da realidade

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Barulhos de pássaros me acordam, tento abrir meus olhos mas pela claridade, tenho dificuldade

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Barulhos de pássaros me acordam, tento abrir meus olhos mas pela claridade, tenho dificuldade.
Tento me mover mas uma dor nas minhas costas me atinge, me fazendo murmurar um palavrão.

Abro meus olhos de uma vez, levantando minha cabeça com tudo e olhando ao redor de onde estou e me surpreendendo ao ver Henry ao meu lado, olhando diretamente para mim.

Lembranças da noite de ontem vem na minha cabeça, me fazendo apoiar no banco do carro novamente e soltar um suspiro.

— Está com dor? — ele pergunta.

— Um pouco de dor de cabeça e nas costas.

— Não tenho remédios, foi mal.

— Tudo bem — digo virando minha cabeça e olhando para o arranhão em seu rosto — Os cacos de vidros te machucaram — digo em um tom baixo.

— Eu sei — diz e o silêncio se forma.

Pego minha jaqueta que estava nos meus pés e coloco sobre meu corpo, na esperança de me esquentar um pouco.

— Não estou preparada para voltar a universidade  — digo depois de um tempo.

— Você não precisa voltar agora, hoje é domingo.

— Mas onde eu vou ficar?

— Pensei que já tinha superado Adam — diz — Podemos passar o tempo juntos.

— Aqui?

— Sei lá — ele diz se virando e cruzando os braços — Podemos ir na farmácia, comprar um remédio.

— Obrigada por isso — digo e ele apenas balança a cabeça.

Ele dá partida no carro e se apoia em seu próprio braço, dirigindo apenas com uma mão, indo em direção à farmácia.
Meu olhar vai para o rádio, não penso duas vezes e ligo o rádio, a música I don't wanna live forever toca, me fazendo apoiar no banco e cantarolar baixo.
Henry não diz nada sobre eu ter ligado o rádio dele e continua o caminho até a farmácia.

— O que vai fazer sobre o vidro do seu carro? — pergunto na intenção de puxar assunto.

— Adam vai pagar um novo vidro para mim, senão eu termino de quebrar todos na cabeça dele — responde rudemente — Chegamos — diz estacionando o carro e descendo, eu desço também e fico do seu lado.

— Você poderia ter ficado no carro.

— Naquele tédio? Foi mal mas não.

Entramos e ele vai na área de remédios, eu procuro por cotonetes, antisséptico e band-aid para o arranhão em seu rosto.

— Pra que isso? — ele pergunta vindo até mim com o remédio e uma garrafa de água nas mãos.

— Para seu machucado.

— Não preciso disso.

— Eu vou levar, saiba que depois vou te pagar tudo isso — digo e vamos até o caixa.

Pagamos e saimos da farmácia, vamos até uma mureta que tinha em frente e nós sentamos, ele me entrega o remédio e eu tomo.

— Me deixa fazer para você — digo pegando o cotonete e molhando no antisséptico, me aproximo mais dele e passo levemente em seu machucado, ele fecha os olhos pela ardência.
Termino e deixo o cotonete de lado, pegando um band-aid e colocando em seu rosto.

Depois que eu termino, olho para ele e me surpreendo com o olhar dele em mim.

— Tem um lugar que podemos ir — diz e eu me afasto, sinto uma ardência em minhas bochechas e logo balanço a cabeça, tentando esquecer.

— Onde fica?

— Uma meia hora daqui, é um pequeno lago — diz se levantando — Podemos comprar algumas comidas e ir até lá.

— Vamos — digo com um sorriso — Deixa eu jogar essas coisas em um lixo.

Depois de eu jogar, nós entramos no carro e passamos em um mercado, compramos alguns salgadinhos e uma garrafa de refrigerante.

Estamos indo até o lago que Henry falou, é em uma área mais afastada, só existe árvores ao nosso redor.

Ele estaciona em um espaço onde não havia mato e olha para mim.

— É aqui — ele diz descendo do carro com as comidas e eu faço o mesmo.

Nós entramos na floresta e toda hora eu olhava para trás, eu estava assustada de estar naquele lugar, mil coisas passavam na minha cabeça.

— Fica tranquila, eu não vou fazer nada com você — ele diz e eu balanço a cabeça — Agora vai dizer que não estava pensando nada disso? — ele diz rindo.

Depois de uns cinco minutos, eu consigo escutar um som de água e me surpreendo ao. ver o lago em minha frente, com a água cristalina.

— É aqui, um ótimo lugar para relaxar.

— Você sempre vem aqui? — pergunto não tirando o olhar do lago.

— Quando eu preciso colocar a cabeça no lugar, sim.

Ele desce um pouco e se senta no chão mesmo, tirando as comidas da sacola e abrindo um pacote de salgadinho.

Eu tiro a jaqueta que estava vestindo e minhas botas, colocando ao lado de Henry.

— O que está fazendo? — ele pergunta olhando para mim.

— Vou molhar meus pés.

— Ficou louca?

— Qual é o problema? — pergunto indo em direção ao lago — Não é como se isso fosse o filme After, ainda mais que aquele filme é horrível — digo rindo e sentindo a água em meus pés.

××××

Mais um capítulo para vocês, o motivo de eu ter demorado, eu expliquei lá no meu instagram
Mas é isso, fiquem bem e se cuidem 😊
E me desculpem qualquer erro

Obs: a música que coloquei, para mim combinou muito com esse capítulo, a amizade de Henry e Alyssia está apenas "começando", e eles vão ter que enfrentar bastantes problemas para saberem que precisam um do outro
CHEGA! spoiler não hahaha

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