4. Mais questões!

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― Estranho tipo, sei lá... Como pode? De repente, mal chegaste cá e mal nos conhecemos, parece que já nos conhecemos a bastante tempo... Será que isso é do bem?

― Na verdade, se bem me lembro é a primeira vez que cá estou... E sei lá, sinto que seria legal te conhecer melhor...

― Porquê? - indagou

― Não sei. E você não acha legal nos conhecer-mos melhor?

― E-eu... - gaguejou - não sei... Talvez sim

― E então... Ainda falta muito? - disse aparentando impaciência

― Nem tanto - disse atravessando a primeira rua - Ahn, você a pouco disse que ias... A sua cidade antiga, certo?

― Sim

― Onde é?

― A capital Washington... 4 horas de viagem até lá

― Porquê? Digo, porque se mudaram pra cá? - perguntou ela

― Nada de mais... Meus pais decidiram que fosse desse jeito - disse comprimindo os lábios

Durante o trajecto, que durou mais ou menos 10 minutos, os dois continuaram conversando novamente assuntos diversos, onde na maioria das vezes quem iniciava um assunto era ele.

― E ali está! - falou apontando para um estabelecimento à frente deles

Assim caminharam e juntos entraram no mesmo

― Lena! - cumprimentou o jovem que estava arrumando alguns papéis atrás do caixa

― Oi Reyn, como está sendo o dia? – disse Milena

― O mesmo de sempre, uns clientes ali outros aqui, aquela confusão de sempre sabe... Uns rapazes novos tiveram um trabalho e já sabes... - disse com desdém - e quem é ele? - apontou pro Francis, estranhando o jeito como ele, a pouco, estava atrás da Milena, essa que estava caminhando devagar falando com ele, e agora estava parado bem a frente dele, com cara de curioso apreciando o lugar

― Ah, ele é o Francis, meu novo vizinho...

― E amigo – disse Francis interrompendo-lhe

― Sim – concordou com o que o Francis disse - e pediu que lhe mostrasse o lugar onde trabalho - terminou Milena

― Então Francis, de onde você é? - Regnald perguntou pro Francis

― Washington...

― Prazer, meu nome é Regnald, sou de Nova Jérsia, mas também tive que me mudar... - disse apertando-lhe a mão, com um sorriso no rosto

Francis olhou pro Regnald meio estranho, apesar de esboçar um sorriso.

Francis já sabia só de olhar que o "cara" ai aparentava ter um fraquinho pela Milena.

― O prazer é todo meu, cara... – disse Francis

Já ao cair do dia, quando a clareada luz da lua, já dava sua primeira impressão, com um brilho que timidamente tocava o chão de Nova Iorque, apesar da cidade ser bem iluminada, com luzes em quase todos os postes de energia, após cerca de sete horas de tempo, já era a hora de largada e que assim com a ajuda do Regnald e Francis, esse que passou a tarde toda ali conversando e ajudando no que pudesse, apesar da Milena insistir que ele deveria ir e também não deveria fazer o que havia feito – nesse caso, ajudar - ele acabou ficando ali até o estabelecimento fechar.

E assim após se despedirem do Regnald, os dois voltaram juntos pra casa, caminhando.

― É sério que você não tinha mesmo nada para fazer? – perguntou Milena, pela sétima vez naquele dia

Querido CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora