38. Um amor que perdoa!

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No dia seguinte, Milena acordou cedo, por motivos que não tinham nada a ver com académicos e era algo nem mesmo ela sabia explicar. Talvez, pelo facto de na última manhã que teve ela foi acordada com um balde de água em cima de si e aquilo a deixar com um pouco de trauma, ou talvez pelo facto que quase ter tido a noite da sua vida na última noite.

No mesmo momento ela se levanta e se troca, se preparando pra sair pra faculdade assim que terminasse o pequeno-almoço.

Assim que desceu as escadas, ela foi até a cozinha, onde encontrou a mãe e o que ia comer, já pronto e assim se alimentou, e logo após saiu se despedindo dos pais, que ainda estavam em casa.

Após sair, como de costume, não intencional, seus olhos param no outro lado da estrada, numa busca sem sucesso, por algo ou alguém que não encontrou. E assim ela retoma se caminho até seu destino.

Seu trajecto até seu destino, levou algum tempo, a mais que o habitual, pois a mesma andava a passos lerdos até finalmente chegar ao seu destino e cumprimentar algumas pessoas, amigas e colegas suas, antes de entrar e se mergulhar nas aulas que se seguiriam.

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Após o fim de todas as aulas Milena, arruma suas coisas, de forma mais lenta também que o habitual, talvez por estar a espera que alguém, aparecesse à porta de sua sala, chamando por ela. O que aconteceu, porém não era quem ela esperava que fosse, mas era alguém que tem ocupado o espaço vago deixado pelo namorado, quando o mesmo não está presente, apesar de já o fazer desde mesmo antes de ele estar presente na vida da Milena.

― Oi Lena...

― Oi Lex, você tá bem?

― Estou sim e você – disse ela se aproximando, com um sorriso

― O que foi? – indagou Milena, estranhando tamanha felicidade no rosto da amiga

― É que um passarinho azul, me disse que alguém ontem teve sua primeira vez – após o proferido a memória da Milena, trás de volta aquele momento em que algo quase aconteceu, porém não se deu continuidade por motivos que a mesma desconhecia.

― Vai ver, esse passarinho, esteja enganado!

― Não, ele não está enganado. Olha, Milena, eu sei quando você está mentindo e dessa vez você não vai me enganar, consigo saber só de olhar nos seus olhos

― Então vê! – disse se entregando e Alexia, olhou seriamente nos olhos da mesma que ainda permanecia com a feição séria, e logo disse:

― Não. Não, não pode ser... As suas técnicas estão mais fortes dessa vez... E... - e antes que pudesse proferir mais qualquer outra palavra, ela é interrompida pela amiga

― Olha aqui, estávamos indo, e indo só que, não sei se ele entendeu mal a minha expressão facial, que eu tenho a certeza que eu estava confirmando qualquer coisa que fosse acontecer entre nós dois... E no momento seguinte ele simplesmente me deu um beijo e... Txau, se despediu... Não sei o que houve ou o que há comigo ou talvez com ele...

― Lena, escuta aqui – começou após pensar um pouco -, eu tenho a certeza de que não há nenhum problema, nem com ele e muito menos com você... Quem sabe o Francis, sinta que ainda não é o momento oportuno...

― Ahf... - suspirou Milena, e de seguida sem querer mais tocar no assunto ela, continuou arrumando suas coisas

― Você vai parar pra comer hoje? – perguntou

― Onde?

― Aqui mesmo?

― Claro! Por algum motivo a gráfica hoje, estará fechada, parece que o chefe-maior, não vai poder comparecer hoje, por causa de um compromisso, ou algo do tipo

Querido CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora