14. Uma tarde pensativa!

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― Filho, você por acaso é uma pedra? – disse Marie, mãe do Francis

― Só mais um pouco, mãe... - disse Francis com a voz rouca

― Nem mais um minuto! Lembra que foi você quem pediu que te acordasse cedo hoje?

― Mãe – disse ainda sonolento – por acaso és algum tipo de robô humano? Como pode?

― Como pode, o quê?

― A senhora estar acordada a essa hora... És uma espiã, por acaso?

― Antes fosse, até que levou jeito – disse sorrindo já saindo do quarto

― Obrigado, mãe! – disse com os olhos ainda pesados

Francis, levantou sentindo a preguiça querendo tomar conta da si, mas insistentemente o mesmo ficou em pé. Afinal, eram três da manhã, e na última noite Francis, havia dormido tarde, cerca das 11:30 da noite. Talvez pelo facto de na tarde anterior o mesmo ter dormido por quase três horas, por ter ficado acordado toda madrugada anterior.

Francis, conseguiu se livrar da preguiça, e fez sua higiene matinal.

Saiu do quarto e encontrou na mesa, como pediu a sua mãe que lhe fizesse, uma sandes e suco em seu cantil, para ele levar e sair.

Após algum tempo caminhando, sob aquele denso nevoeiro que pairava em tudo quanto é lugar e também aquele frio que se fazia sentir naquela manhã, Francis, chega até a faculdade, onde já estava um pouco atrasado, assim como alguns colegas seus.

Antes de chegar à faculdade, Francis, achava que como ainda era cedo demais, talvez seria o primeiro a chegar no recinto da faculdade, mas surpreendeu-se ao ver, aquele imenso pessoal. A maioria dando algumas voltas, contornando o imenso gramado, outros se preparando para se juntar ao pessoal e mais dois conversando com o treinador.

Francis, preparou-se mudando de camiseta, e trocou os ténis, para uns mais desportivos em sua mochila e juntou-se aos que estavam correndo.

Mais tarde, Francis e sua equipe, após breves palavras do treinador, e entrarem no campo onde se depararam com os jogadores de outra equipe já a espera deles para o início do jogo de pré época, contra uma outra faculdade, o mesmo, se apercebera que nas arquibancadas, se encontrava a sua namorada a apoiá-lo. O que o motivou um pouco mais.

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Finalmente quando o jogo já estava a segundos do fim, e sua equipe vencendo, Francis vê nas arquibancadas a Alice, que também torcia junto com outras poucas pessoas da outra fileira de arquibancada ao da Milena.

Ao fim do jogo, ainda sobre o relvado, o treinador, falou com seus jogadores, acerca da sua satisfação quanto à exibição deles. Afinal, sua equipe venceu com seis bolas no fundo das redes da outra que só fez balançar as malhas internas deles, duas vezes.

Ao fim do discurso, imediatamente, Francis todo transpirado se dirigiu ao vestiário, sem nem verificar, se havia ou não uma moça a sua espera, para quem sabe, lhe parabenizar pelos três golos marcados por si.

Após se trocar Francis, perguntou a um colega se poderia lhe dizer, se por acaso havia alguém a sua espera, e felizmente para si, não.

Francis saiu pelo corredor e se dirigiu ao pátio, onde sem se aperceber de primeira, alguém o chama atrás de si.

― Oi... Oi – e assim Francis se vira, encarando a Alice

― Oi, Alice. – respondeu Francis olhando pros lados, verificando se havia presença de alguém que ele esperava que não estivesse por perto, e felizmente pra ele, não a viu.

Querido CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora