35. Dificilmente!

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A nova manhã, foi a mesma pra Milena, mesmo depois de não conseguir manter sua própria palavra de não permitir com que nada interferisse no estado em que seu semblante estava - isso no dia anterior - o que fez com que o término do dia não fosse como o esperado.

No dia anterior, Milena, ficou a espera de pelo menos uma mensagem do Francis o dia todo. Sempre que seu celular, anunciava a chegada de uma nova notificação ou mensagem, ele torcia para que assim que fosse desbloquear a tela, visse escrito o nome do Francis com uma mensagem nova recebida. O que infelizmente, pra si, não aconteceu.

Mas, naquela manhã, ela novamente voltou a sentir-se culpada, que talvez, ela não deveria somente esperar que ele tomasse a iniciativa e sim também ela. Então, assim que ela se aprontou pro dia, ela mandou uma mensagem de bom dia ao namorado, e com uma maçã na mão, ela saiu de casa e quando novamente seus olhos iam parar na casa do Francis, ela vê ele já vindo em sua direcção, com ar de quem está apressado e com uma feição diferente daquele que ela está acostumada a ver.

― Oi - disse ele já perto dela

― Oi Fran, como você está? - disse ela sorrindo e Francis encantado com o doce sorriso dela, não resistiu e beijou ela

― O que foi? - indagou ela, surpresa pela atitude repentina dele

― Só tive saudades - disse ele simplesmente e Milena nada disse somente encarou ele - como você ta linda hoje

― Porquê? Até parece que há algo de diferente em mim hoje

― E há. Vamos caminhar? - disse apontando a direcção com a mão

― Claro

E assim os dois caminharam conversando sobre assuntos aleatórios, que após menos de 20 minutos eles nem se aperceberam que já estavam no portão de entrada da faculdade.

― Ei, olha só... Já chegamos! - anunciou Milena

― É? nem me apercebi - disse ele sorrindo

― Então, até mais logo

― Na saída?

― Sim - garantiu e assim se após se separarem, cada um se dirigiu a sua respectiva sala

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Assim que suas aulas terminaram, Francis, imediatamente se dirigiu ao portão saída da faculdade. Sua intenção era de que assim que fosse avistar alguém que não desejava se dar de cara, o mesmo imediatamente daria um jeito de fazer com que tal não se sucedesse.

Porém, enquanto ele estava distraído encarando a parte de dentro do campus escolar, Alice aparece atrás de si o chamando, assustando-o de leve.

― Oi Fran... O que você faz aqui? - disse ela

― O-oi Alice, como você...?

― Estou bem

― Quis, dizer... Porquê você está aqui?

― Tive um dia muito chato e por isso sai um pouco. Quando te vi aqui fora, pensei, porquê não ir embora de vez... O que você faz aqui? Tas a espera de alguém? - perguntou

E antes de responder, imensas coisas apareceram em sua mente, concernentes a situação: Se ele dissesse que sim, então Alice ficaria a espera da pessoa com ele ali e provavelmente não seria bom que tal cruzamento se sucedesse. E também se dissesse não Alice pediria que ele a acompanhasse e assim ele desiludiria sua namorada. E pra piorar, não havia escolha que agradasse as duas, então a melhor escolha seria, sair com a Alice e arranjar um jeito de se desculpar com a Milena.

Querido CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora