44. Querido Coração!

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Alguns dias depois, o clima era nublado, com o um céu totalmente coberto de nuvens, que davam uma tonalidade cinzenta ao bairro todo. Até antes de começar aquele que seria um dos dias mais marcantes que Milena já vivera, seu irmão quando acordou comentou com o pai sobre a temperatura levemente fria que se fazia sentir do lado de fora de sua casa, alegando que talvez mais logo, haveria chuva, enquanto um deles discordava de tal só por simples prazer e diversão.

No exacto instante Milena, estava se preparando para voltar ao hospital, após já tudo o que precisava estar pronto, tanto pela ajuda da mãe, quanto aos dos homens da casa, onde, assim que ela, cedo acordou, surpreendeu-se com a presença de todo mundo ali acordado, por motivos que só cada um podia saber.

Então, quando ela ia preparando qualquer coisa para levar ao hospital, Milena, os familiares pediram que a ajudassem e que ela fosse se mexer noutra coisa, que na questão da alimentação, naquele instante seria.

― Olá, mami! – deu um beijo nela – oi, papi – deu também nele – oi irmão – meneou a mão sobre o cabelo do pequeno – e ai? – disse acenando pro irmão, que só sorriu de leve

― Na próxima vez, eu juro que te coloco numa caixa e te envio para um lugar que nem o pai e mãe te acharão

― Mãe?! – disse Milena

― E eu faço o mesmo com você – disse Gus, surpreendendo a irmã e fez rir a todos

― Com que força, seu pequenote? – disse Jamie

― O pai vai me ajudar... Não é pai? – perguntou Gus

― Ei, não me envolvam nas vossas coisas, eu não estou aqui... A mãe, sim – disse Nuri, sorrindo e sendo engraçado

― Eu também não estou aqui! – disse Vera, sorrindo

― Quer dizer que eu posso fazer isso agora, não é, pai? – indagou Jamie

― Desde que ela esteja bem... – disse Nuri

― Pai?! – disse Milena, com cara de indignação

E foi assim que se iniciou uma corrida, pela casa onde só terminou, quando Milena, bateu com o dedo mindinho do pé, com uma mesa ali, que a fez parar e se abaixar dorrida, colocando a mão sobre o pé. E naquele exacto instante, Milena disse pra si mesmo que aquele é o seu dia mais triste, por causa de um acidente que a impediu de calçar sapatos e sim, um par de sandálias – o que ela não gostava de usar.

Logo após, receber alguma ajuda da família com o que ia levar ao hospital, onde iria novamente visitar Francis, ela, logo após pegou o celular e ligou pra amiga, Alexia, que a atendeu após alguma demora.

Na conversa as duas comentaram sobre a saída que teriam, no mesmo dia e à priori, ela comentou sobre onde estava indo no exacto instante e após terminar, despediu-se da família e se dirigiu até lá.

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― Olá, como você está? – indagou ela, pra menina

― Estou bem... Ainda bem que você está aqui!

― Quê, o que foi? – indagou Milena

― Não foi nada, só estava me sentindo muito sozinha... E com você por perto sinto que a falta que meu mano faz, é preenchida

― Ah é? – disse ela

― Sim

― Vem cá, Sophia – convidou-a a um abraço consolador, como sempre faz – ele vai acordar, e essa vazio logo-logo, será preenchido pelo dono principal

― Concerteza – e poucos segundos as duas concordaram em entrar juntas pro quarto onde Francis ainda estava em coma

O resto da tarde, as duas passaram juntas, onde após comerem qualquer coisa, elas deram um passeio por todo o hospital e só pararam quando já estavam do lado de fora, sentadas no canto dos degraus que davam acesso ao estabelecimento, ainda conversando, com a Sophia fazendo perguntas, no qual algumas delas, Milena não conseguia entender.

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