5. Luar e estrelas!

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― O que foi isso? – perguntou Quentin

― Não sei, talvez seja um pássaro – disse Milena

Novamente ouve-se batidas na janela.

Quentin levantou-se, e quando ia ver o que era, Milena rapidamente levantou-se e foi à janela

― Não te preocupes... Eu trato desse pássaro – disse Quentin

― Não – e quando Milena ia abrindo a porta para fazer o que tinha em mente, assim que ela abriu-a, Francis entra cambaleando de lado, sem mais nem menos, como se estivesse bem encostado à janela e qualquer mexida na mesma, ele entraria de qualquer jeito.

A cambalhota do Francis foi tão rápida que nenhum dos dois – Milena e Quentin – percebeu como rapidamente ele se levantou, como se nada tivesse acontecido.

― Quem é você? – vociferou Quentin, querendo partir pra cima do desconhecido

― Pera ai – disse Milena parando na frente do Francis com as mão em sua frente como se fosse escudo – Quentin, não precisamos... Chegar até esse ponto

― Se ele quiser, podemos? – disse Francis provocando

― Francis? – exclamou ela

― O que ele faz aqui? Quem é ele? – perguntou Quentin

― Ele é um amigo meu...

― Yes! – sussurou Francis gesticulando uma breve comemoração

― ...e eu pedi pra ele vir aqui essa noite e... aqui está ele.

― Porque você iria querer a presença dele aqui? – perguntou com um enorme ponto de interrogação na sua cabeça

― Eu tenho idade suficiente para decidir o que quero – disse séria

― Mas ele está aqui à dois dias... – argumentou

― E depois?

― Não me diz que ele é seu namorado?

― Opah! – sussurrou Francis outra vez atrás da moça, meio imperceptível

― E se ele for, algum problema? – disse quase sem paciência e Quentin permaneceu olhando para os dois à sua frente, sem palavras – quer saber? Por favor saia já do meu quarto – disse já calma com a mão na testa, demonstrando impaciência

― Milena – tentou Quentin

― Sai logo, vai... - disse quase gritando

Quentin voltou sua atenção pra ela e 7 segundos depois ele saiu, fechando a porta com certa força.

Milena permaneceu sem saber o porquê do Quentin, agir daquela maneira.

― Querida, o que aquele idiota fazia aqui?

― Primeiro, pára de me chamar de querida, segundo, ele é meu amigo e o melhor amigo do meu irmão

― Por isso ele pode estar à essas horas em seu quarto?

― Ele é tipo um filho para os meus pais e é normal ele dormir cá... - disse caminhando até à janela e assim fechá-la

― E esse cara...? – parou deixando a frase incompleta no ar

― Não. É obvio que não! – disse ela, como se fosse óbvio – se é o que estás pensando

― E o que eu tô pensando? – indagou, num tom de provocação

― Sei lá, você...

― Tudo bem... E como prometido aqui estou! – se prontificou

E ela já sentada em sua cama suspirou.

Querido CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora