- Obito, eu estou saindo! - S/n avisou e logo a porta foi fechada.
- Acho que somos só eu e você agora, Naomi! - olhou para a filha que brincava. - Seria uma pena se eu te assustasse e acidentalmente você despertasse seu Sharingan! - riu maléficamente.
O Uchiha apagou a maioria das luzes e se escondeu em um canto da casa.
- Papa? - a mini cópia Uchiha chamou uma única vez.
O moreno esperou ouvir os passos pequenos, mas não ouvia nada, nem sequer foi chamado novamente. Começou a entrar em desespero quando a casa ficou totalmente silenciosa.
Andando as cegas, tentava achar o interruptor para acender as luzes novamente, mas a cada passo que dava batia em algo.
- Porra! - xingou quando bateu o dedinho. - Mas que inferno! - resmungou voltando a andar com dor.
Sentiu algo passar perto de si, causando um arrepio em sua espinha. Tateava as paredes desesperadamente afins de achar a luz, até que alguém puxou seu manto no mesmo tempo que acendeu a luz.
- Caralho! - gritou desesperado, fechando os olhos.
- Caralhou? - abriu lentamente ao ouvir a voz.
- Não, não, não, não! - Naomi que segurava seu manto gargalhou com sua reação. - Esquece que eu disse caralho! Porra, não era pra eu falar porra nem caralho! Que droga!
- Pourra? - disse lentamente, tentando pronunciar corretamente. O Uchiha se agachou, rindo de desespero.
- Não pode dizer essas coisas! A mamãe vai me matar!
- D-Drog-a! - murmurou igual seu pai fez instantes antes.
- Obito? - a voz de S/n se fez presente. - Cheguei! Ainda bem que era aqui na esquina o lugar!
- Puta merda! - xingou baixinho, pegando Naomi no colo e fingindo que nada tivesse acontecido. - Oi!
- O que estava aprontando? - perguntou vendo o sorriso nervoso do outro. - Me diz que não estava tentando fazer ela despertar o Sharingan de novo!
- O que!? Não! Estávamos brincando de esconde-esconde, não é!?
- Sim! Caralheou! - a pequena sorriu e o sorriso de Obito se desfez.
- Obito! Eu vou te matar! - rapidamente o Uchiha deixou a filha no chão e começou a correr.
Naomi apenas gargalhava com a tentativa de homicídio, soletrando as palavras aprendidas com seu pai.
Fim
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