O Começo. Cap. 1

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Era por volta das 1:40 da manhã, o que eu sabia pensar era como minha vida era uma Bosta. Eu perdi tudo na vida, inclusive minha mãe, a única pessoa que me amava, eu tinha 14 anos, estavámos passeando numa praça quando derrepente ela sentiu fortes dores e desmaiou. Eu desesperada gritei por socorro, algumas pessoas ligaram para a ambulância que demorou de chegar. No hospital não deixaram eu ver minha mãe, meus parentes estavam lá, tios, tias, padrasto, avós e etc. Todos estavam em prantos pelo o acontecido quando recebemos a notícia do Dr.Carlos : " Bom, fizemos o possível, mas a paciente Mayara Beckson, não resistiu" . Naquela hora meu coração parecia que ia sair pela boca, minhas pernas tremeram e eu comecei a passar muito mal. Eu lembro de ter acordado na casa do meu pai.

1 ano se passou eu havia entrado em depressão, me cortava diariamente e não saia de casa pra nada vivia sempre isolada no meu quarto. Eu tinha uma irmã por parte de mãe a Esther, ela tinha 4 anos quando minha mãe faleceu, meu padrasto ficou com a guarda dela, meu pai me proibia de ver minha família por parte de mãe, eu não conseguia entender o Porque disso, ele não deixava se quer eu ver minha irmãzinha. Derrepente batem a minha porta, levanto da cama e vou abri-la.

- Tá fazendo o que acordada? - Perguntou minha madrasta.

Morava eu, minha madrasta, meu pai e meus dois irmãos mais novos uma menina e um menino.

- Eu estou sem sono. - Respondi escondendo meu braço que estava ensanguentado por conta dos cortes.

- O que está escondendo? Aposto que se cortou de novo pra chamar atenção e seu pai ficar com 'peninha ' de você ner? - Ela falou em um tom debochante.

- O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta. - Falei aumentando a voz.

- Me respeita, eu não sou a Multante da sua mãe que te dava liberdade pra você falar o que queria. - Ela disse me dando um tapa no rosto e saindo do quarto.

Porque ela me odiava? Porque ela odiava a minha mãe? Aquela pergunta não saia da minha cabeça, eu peguei minha Gilette e começei a me cortar, eu chorava muito enquanto me cortava. Perguntava pra mim mesma, Porque ninguém me entendia? Porque meu pai não deixava eu visitar minha outra família? Porque minha mãe morreu? Porque as coisas tinha que ser assim? Fui no banheiro tomei um banho enfaixei meu pulso, peguei meu celular e mandei uma mensagem pra a Marcelly minha única amiga

Mensagem: " Bitcheer, amanhã vem aqui em casa está muito difícil pra mim as coisas preciso desabafar um pouco. Te espero aqui, Beijos.

A Marcelly não respondeu a mensagem, provavelmente ela devia está dormindo. Colquei uma música do Justin (Up), e me encobrir com o cobertor, derrepente peguei no sono.

Manhã Seguinte:

Acordei com alguém batendo na porta, levantei da cama ainda com sono e abrir a porta.

- Desperte! Està na hora de acordar, estou saindo pra rua, se eu chegar e a casa estiver bagunçada já sabe o que acontece. - Disse minha madrasta.

Nem a respondi apenas fechei a porta e fui ao banheiro, fiz minha higiene pessoal e tomei um banho, logo depois arrumei meu quarto e desci as escadas em direção a cozinha, derrepente tocam a campanhia.

- Amiga, desculpa tá vindo aqui essa hora te acordar. - Disse Marcelly, com um sorriso no rosto.

- Que isso amiga, eu já estava acordada. - Falei dando espaço pra ela entrar.

- Mas então o que aconteceu?.- Marcelly perguntou curiosa.

- O de sempre, ontem a noite eu estava no meu quarto pensando na minha 'Vidinha' de merda e me cortando, daí a Bruxa da Monique ( Minha Madrasta), bateu na porta e falou coisas horríveis pra mim. - Falei me segurando pra não chorar.

- Calma amiga, não fique assim. Ela está tentando te destruir, mas isso não vai acontecer. - Marcelly disse me abraçando forte.

- Porque você e tão boa comigo? Eu sou tão inutil, Depressiva, Feia e Revoltada. Por que continua sendo minha amiga? Falei meio triste.

- Ei, você não é nada disso okay? Você é a pessoa mais perfeita do mundo pra mim. Eu sou sua amiga porque a gente se ama e se entende. - Ela disse acariciando meus cabelos.

A Marcelly, era a única que me entendia, era a única pessoa que eu tinha no mundo já que minha mãe havia falecido. Eu confiava muito nela, ela se auto-multilava também, a mãe dela a abandou quando ela tinha 13 anos, e foi morar com um homem em outra cidade. Ela passava pelas mesmas coisas que eu, a diferença era que eu tinha depressão e ela não tinha. Ficamos a manhã toda na minha casa, tomamos café da manhã e ela me ajudou a arrumar a casa. Ela almoçou lá comigo já que não podia sair se casa.

- Então amiga, as aulas começa semana que vem, estou com medo das críticas que vai rolar contra a gente. - Falei meio tristinha.

- Havia esquecido da Escola, sim, vai haver muitas críticas, mas precisamos Ser Forte. - Ela Disse me olhando.

- Você vem se cortando muito? - Perguntei mudando o rumo da conversa.

- Não, faz 3 semanas que eu não me auto-mutilo, já você não posso dizer o mesmo né? .- Ela disse olhando meu pulso.

- É né, estou tentando parar, mais é muito difícil pra mim.

- É difícil sim, mas você vai conseguir Bitcher, acredite em você. - Marcelly falou tentando me reanimar.

Foram horas de conversa, a noite chegava e a Marcelly precisava ir pra casa, nos despedimos e logo em seguida meu pai e minha madrasta chegam.

- O que aquela sonsa, estava fazendo aqui? - Meu pai perguntou meio bravo.

- Ela veio me fazer companhia Pai. - Falei sentando no sofá.

- Desliga essa telivisão, e vá para o quarto. - Meu pai disse gritando.

Subi as escadas e me tranquei no meu quarto, meus dois irmãos só ficavam em casa nos finais de semana, eles ficavam mais na casa da mãe da minha madrasta, quando eles estão aqui, meu pai me chinga menos. Olhei no meu celular e era 20:54 da noite, eu fico a noite toda presa no quarto, meu pai não deixa eu ficar na sala assistindo eu sempre tenho que ficar aqui presa nesse quarto. Peguei meu celular e entrei no meu Facebook, havia uma mensagem da Sophia, a Menina mais popular da escola.

Mensagem: " Esquisita da escola, fiquei sabendo que você vai estudar comigo de novo esse ano, fique sabendo que não vou te deixar em paz, eu vou fazer da sua vida um inferno. E eu não tô nem aí pra seus cortes 'Idiotas' , essa 'Modinha' infantil, nem pra isso atingir uma veia sua e você acabar morrendo de uma vez. Assim vai ser uma a menos no mundo, não vai fazer falta nenhuma . Não se esqueça, vou fazer da sua vida um inferno, Beijos Soph.

A Sophia me odiava desde do ano passado, ela era a mais popular da escola e era uma das líder de torcida, desde de quando entrei na Pallestes School ela faz de tudo pra mim sair de lá, não sei o que fiz a ela pra ela me odiar tanto assim. Nem liguei pra a Mensagem, peguei meus fones e fui escutar música, depois de muita hora ouvindo minhas músicas da Pitty, eu acabei pegando no sono.

A Menina Que Se CortavaOnde histórias criam vida. Descubra agora