Visita. Cap 75

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ANNY P.O.V

O Yago saiu do quarto deixando-me sozinha, logo em seguida a enfermeira medicou-me e 20 min., depois eu recebi alta, logo em seguida Marcelly, Sophia, Caitlyn, Maikon e eu saímos do hospital e entramos no carro.

- Anny, pode ficar lá em casa. - Caitlyn falou.

- Não, ela podes ficar lá em casa mesmo. - Sophia falou.

- Eu convidei primeiro. - Caitlyn falou.

- É mais eu sou amiga dela a mais tempo. - Sophia falou.

- Ei, chega vocês duas aí por favor, Anny vai ficar na minha casa e pronto acabou, e sem mais. - Marcelly falou decidida.

- Gente, eu posso ficar na minha casa mesmo, não precisa se preocuparem comigo. - Falei.

- Não mesmo, eu irei arrumar trabalho, você não pode ficar sozinha. - Maikon falou.

- Verdade, todo cuidado é pouco. - Caitlyn falou concordando.

Não falei nada apenas assentir, 30 min., depois chegamos a casa da Marcelly, descir do carro com cuidado e logo entramos na casa de Celly.

- Cade seu pai Celly? - Perguntei curiosa.

- Está viajando, não sei quando voltas. - Marcelly respondeu.

Logo Caitlyn e Sophia ajudaram-me a subir as escadas, entramos no quarto da Marcelly, pra minha sorte o quarto da própria havia duas camas, deitei-me em uma e logo todos vinheram sentar no pé da cama pra conversar comigo.

- Anny, podes nos contar como foi tua conversa com o Yago? - Caitlyn perguntou curiosa.

- Ah, eu contei tudo o que aconteceu, ele ficou muito surpreendido e tals, daí ele tentou beijar-me mas não deixei. - Falei lembrando o acontecido.

- E porque não? - Sophia perguntou confusa.

- A Soph, ele namora sabe? Não é justo trair ela. - Falei cabisbaixa.

- Anny, o que não é justo é você querer ser boazinha com todos. - Maikon falou.

- Mas com tudo isso, eu valorizo-me, eu acho errado pegar garoto comprometidos. - Falei.

- Mas e ele, terminará com a Karinny? - Marcelly perguntou.

- Não sei viu Celly, diz ele que vai sim terminar com ela. - Falei fitando-a.

- Tomara mesmo. - Sophia acrescentou.

Estávamos a conversar quando de repete a campanhia tocou, logo a Marcelly desceu e foi atender. Depois de alguns minutos vir Yago e Íris entrar no quarto.

- Oie. - Falei alegre quando os vi.

- Como estas Anny? - Yago perguntou aflito.

- Estou legal. Oie dona Íris como estás? - Perguntei fitando a própria.

- Oie Anny, estou bem, vinhemos lhe " Visitar ". - Ela falou meia envergonhada.

- Aí que bom, fico feliz com a "Visita" de vocês. - Falei sorridente.

Logo a Caitlyn, Marcelly, Sophia, e Maikon saíram do quarto deixando Yago, Íris e eu a sós.

- Anny, desculpe-me. - Íris falou.

- Desculpar-te? Porque? - Perguntei confusa.

- Eu duvidei de ti, te apontei injustamente, Yago contou-me o que aconteceu contigo. - Ela falou .

- Não se preocupe com isso, o que passou, passou. - Falei.

- É verdade, e meus netinhos? - Íris perguntou já contente.

- Estão aqui, não vejo a hora de vê-los nascer. - Falei contente.

Logo Yago olhou pra mim, aquele olhar de pena, lembrei que não poderia vê-los nascer, ou era minha vida ou a deles, e eu sinceramente escolhir a deles. Mas isso não me importa, eu tive a chance de conhecer o mundo, de conhecer a vida, de quebrar a cara várias e várias vezes (Risos), agora seria a vez deles, espero de coração que eles possam aproveitar a vida, do modo que não aproveitei.

- Anny, você vai vê-los nascer sim, tudo vai dar certo, Deus está no controle de tudo. - Íris falou confortando-me.

- É, tomara viu. - Falei.

Nossa essa "Visita" que Íris me fez foi ótima, não sei porque mas ela conforta-me tanto, ela é a minha segunda mãe, a mãe que eu não tive, a mãe que talvez cuidaria de mim.

YAGO P.O.V

Me dava uma pena tão grande de ver Anny naquele estado, poxa eu sentia que ela estava a lutar contra a vida, ela queria sobreviver, ela queria ver os bebês nascer, ela queria cuidar deles, vê-los crescer, talvez a culpa seja minha, se Anny não estivesse me conhecido nada disso haveria acontecido, ela estaria com um outro alguém, feliz, bem de saúde, e sei lá, só acho que ela estaria legal. Eu só atrasei a vida dela, só a dei desgosto, e esses bebês? Ela nem vai poder cria-los, ela terá que partir, ela ira deixar-nos, e eu não eu não sei o que vai ser da minha vida sem ela, sinceramente eu não sei, não sei como cuidarei dos bebês sem o seu apoio, suas broncas, brincadeiras, Anny é tão única, intensa, não sei se encontrarei alguém pra substituí-la.

- O que tanto pensas em Yago? - Anny perguntou fitando-me.

- Estou pensando um pouco no futuro. - Falei.

- Ah, pensando no futuro, pensa mesmo, você terá que se virar sozinho. - Anny falou triste.

- Anny, para de falar essas coisas, não ver o quão me machuca? - Perguntei aflito.

- É a verdade Yago, daqui uns meses eu não estarei mais aqui, não podemos fugir da realidade. - Ela respondeu séria.

- Realidade nenhuma Anny, você ficara bem, você não vai morrer. - Falei com os olhos cheios de lágrimas.

- Yago, por bem ou por mal, você vai ter que aceitar o que vai acontecer, não adianta tentar mudar as coisas, o tempo não volta mais. - Falei.

- Ah Se eu pudesse voltar no tempo, fazeria tudo diferente. - Falei.

- É mais não pode, a vida é uma só. - Anny acrescentou.

Não falei nada fiquei quieto, não quero perder Anny, também não quero escolher entre ela e os bebês, eu quero os dois, quero vê-los nascer mas com a companhia da Anny, sem ela o mundo não tem graça, a vida não ter cor, ela não vai morrer eu não vou deixar.

A Menina Que Se CortavaOnde histórias criam vida. Descubra agora