Não Morre. Cap 15

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YAGO P.O.V

3 meses já haviam se passado e Anny nada de melhorar, minha vida continuava igual, eu saia da escola e ia pra casa, almoçava e ia direto pra o hospital, era um dia de sábado, acordei bem cedo tomei meu banho fiz minha Higiene Pessoal, me troquei e descir as escadas em direção a cozinha.

- Bom dia filho, pensei que você estava no hospital. - Minha mãe disse quando me avistou.

- Bom dia mãe, quando cheguei a senhora já havia dormido, não quis te acordar, a Marcelly ficou no hospital com a Anny. - Falei me sentando.

- Ata, vai pra lá que horas? - Minha perguntou curiosa.

- Nestante, só vou tomar o café da manhã. - Falei.

Minha mãe não disse nada apenas assentiu com a cabeça, tomei meu café da manhã me despedir da minha mãe e segui pra o hospital, assim que cheguei fui direto pra o quarto da Anny, quando entrei fitei a Marcelly conversando com ela.

- Bom Dia. - Disse entrando no quarto.

- Bom dia. - Ela falou me observando.

- Conversava com ela? - Perguntei curioso.

- Sim, falei pra ela se recuperar logo, pra a gente curtir, como nos velhos tempos. - Marcelly disse triste.

- Eu também quero que ela se recupere logo, quero dizer a ela o quanto eu a amo. - Falei fitando a Anny.

Marcelly não disse nada apenas sorriu, ficamos a manhã toda lá na sala com a Anny.

- Será que o que aconteceu pra Sophia tá faltando a escola? - Marcelly perguntou curiosa.

- Bom Celly, eu acho que ela se sente culpada pelo o que aconteceu com a Anny. - Falei.

- É deve ser isso mesmo, estou morrendo de fome. - Marcelly disse.

- Também, fica aqui com a Anny, que vou compra um lanche pra a gente. - Falei a fitando.

- Tá okay, vai lá.

Saí do quarto e fui na lanchonete do hospital, comprei duas coxinhas e dois suco natural, logo em seguida fui para o quarto novamente, entreguei o lanche da Marcelly, sentamos e fomos lanchar.

- Lembro de uma vez que a Anny disse que me trocaria por uma coxinha. - Falei olhando a coxinha.

- Uma vez ela falou que me trocaria por um pedaço de pizza. - Disse Marcelly com um sorriso falso.

Não falamos nada apenas sorrimos, estava escurecendo Marcelly então foi pra casa, eu sai do quarto da Anny e fui tomar um ar lá fora, 1 hora depois o alarme do hospital apita estava acontecendo uma emergência, corrir e fui ver o que estava acontecendo.

- Foi o que Doutor Leonsion? - Perguntei aflito.

- Aconteceu uma emergência, a paciente Maryanny Beckson está tendo um infarte e não sabemos se ela escapa dessa vez. - O médico falou gaguejando.

- Naaaaao, deixa eu ir ver ela, por favor. - Falei gritando e chorando.

- Se acalme senhor, você não pode entrar agora. - O médico disse tampando a entrada do quarto que Anny estava.

Eu fiquei insistindo só que não deixaram eu entrar pra vê-la, ela iria passar por uma cirurgia de risco, meu mundo perdeu a cor, parecia que eu havia caído em buraco sem fim, liguei pra a Marcelly, pra o Victor, o Brayan e minha mãe, logo eles apareceram lá me consolando, 2 horas depois o Médico apareceu.

- Responsáveis pela paciente Maryanny Beckson. - O médico perguntou.

- Aqui. - Levantei rapidamente.

- A senhorita Beckson não está respondendo, sinto muito em falar, mas, ela está nas últimas, ela está morrendo. - O médico disse me fitando.

- Não pode ser doutor, ela não pode morrer, doutor faz alguma coisa. - Falei me desesperando.

- Desculpa, fizemos o possível, mas ela não reagiu está morrendo aos poucos. - O médico falou triste.

Quando o médico disse aquilo, meu corpo se paralizou, minha cabeça deu mil voltas, meu coração parecia que iria parar de bater, a Anny não pode morrer, minha mãe, a Marcelly, o Victor e o Brayan estavam chorando desesperadamente.

- Doutor, deixa eu ir vê-la. -Falei soluçando.

- Vou deixar, me acompanhe.

Saí da sala de espera e seguir para o quarto da Anny, ela estava perdendo as batidas do coração de pouco a pouco, o médico me deixou a sós com ela no quarto, me aproximei dela, me agachei ao lado da maca, segurei sua mão e começei a chorar.

- Anny, você está me ouvindo? Sou eu o Yago, Anny por favor não morre, eu preciso de você, você me inspira, você me faz acreditar que o mundo não é tão ruim, você me dá forças pra continuar vivendo, não morre, por favor, eu tou lhe implorando. Anny não me deixa, eu não posso viver sem você, quem vai me fazer rir, quando eu querer chorar? Quem vai contar as piadas mais besta do mundo tentando me fazer rir? Quem vai me consolar quando eu chorar? Quem vai me levantar quando eu cair? Quem vai me trocar por uma coxinha? Anny me escuta, fica comigo. - Falei chorando.

De repente os batimentos da Anny começaram a voltar ao normal, corrir rapidamente e chamei o médico, logo ele veio.

- O que aconteceu? - O médico perguntou.

- A anny, ela está voltando ao normal. - Falei apontando pra a própria.

Rapidamente os médicos e os enfermeiros chegaram, tive que sai da sala, fui pra sala de espera e dei a notícia a todos,  não estava nem acreditando, minha garota estava viva, agora só esperar a notícia dos médicos.

A Menina Que Se CortavaOnde histórias criam vida. Descubra agora