Na casa de Yago. Cap 3

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ANNY P.O.V

Acordei cedo peguei minha toalha e fui para o banheiro, tomei um banho e fiz minha Higiene Pessoal, quando terminei, Vestir um Short Jeans, uma regata branca escrita: Sua Garota, um casaco e um tênis, fiz um make básico e desci para a cozinha, o bom da escola e que podia entrar com a roupa que quiser. Tomei meu café da manhã e esperei a Marcelly pra írmos pra escola, não demorou muito, e ela logo apareceu. Quando chegamos na escola Marcelly foi para sua sala e eu para a minha, quando cheguei na sala todos já haviam chegado Incluindo o Yago. Entrei em silêncio e fui para minha cadeira que ficava ao lado da cadeira do Yago, me sentei e nem olhei pra ele.

- Bom Dia. - Ele falou me observando.

- Bom dia. - Falei de cabeça baixa.

- Está bem?

- Uhum.. Só estou com sono. - Falei ainda observando o chão.

- Hm.. Sobre o trabalho de História, você pode ir na minha casa pra começarmos a fazer? - Ele disse.

- Posso sim, más que horas? - Perguntei, dessa vez o olhando.

- Depois da aula, pode ser?

- Sim. - Falei tímida.

As aulas passaram rápido, no intervalo nem a Marcelly e nem o Yago sentaram comigo eu fiquei sozinha, eu já estava saindo com a Marcelly quando de repente alguém me puxa.

- Ei, vamos? - Yago falou me olhando .

- Havia esquecido, Más vamos sim. Marcelly, eu vou fazer um trabalho com o Yago de noite eu te ligo. - Falei me virando para a Marcelly.

- Ta bom amiga. - Ela falou me depositando um beijo na bochecha.

Entramos no carro Yago e eu e seguimos em direção a casa de Yago.

- Quem tá na sua casa? - Perguntei quebrando o gelo que estava.

- Só minha mãe, meu irmão está viajando. - Ele respondeu dirigindo.

Fomos o caminho quase todo em silêncio, chegamos então na casa do Yago era uma casa muito bela por sinal. Descemos do carro e o Yago tocou a campanhia, uma mulher muito linda veio nos atender, provavelmente era a mãe do Yago.

- Olá, deve ser a Anny. - Ela falou me olhando dos pés a cabeça.

- Sim, sou eu, e a senhora deve ser a mãe do Yago, certo? - Perguntei corada.

- Certo, entrem. - Ela falou dando espaço para a gente entrar.

A casa era muito bonita, acho que os pais do Yago eram ricos.

- Venha Anny, vamos estudar lá no meu quarto. - Ele disse pegando na minha mão.

- Ah, Vamos. - Falei envergonhada

Entramos no quarto do Yago, era super grande lá dentro, na boa, a casa toda era grande. Começamos então a fazer o trabalho de História, em meia hora o trabalho já estava pronto. O Yago sugeriu que fossemos assistir um filme ali no quarto mesmo, eu concordei. Ele pegou algumas pipocas, um pote de Nutella e uns sucos naturais. Logo em seguida deitamos na cama dele e fomos assisti,  o nome do filme era : ' Amizade Colorida', nem prestamos atenção no filme, ficavamos nos entre olhando de 5 em cinco minutos.

- Posso ver seu pulso? Ele perguntou me olhando.

Am? Como assim? Porque ele queria ver meu pulso? Puta merda, fudeu tudo, ele não podia ver meu pulso.

- Porque você quer ver meu pulso? - Falei assustada.

- Eu sei que você se corta, não precisa ter medo, eu não vou te julgar. - Ele falou olhando diretamente no fundo dos meus olhos.

Ele levantou a manga do meu casaco e ficou observando meus cortes, eu morria de vergonha, pensei que ele fosse me julgar ou algo do tipo, mas não ele apenas me olhou e depositou um beijo em meus cortes. Aquilo me atingiu profundamente, porque ele fez aquilo? Cara, qualquer um falaria que eu era louca, retardada e um monte de coisas, já ele não. Eu fiquei corada de vergonha ele me olhou e sorriu, apenas sorrir de novo.

- Não faça mais isso, por favor. - Ele disse me abraçando.

- Vou tentar, mas por você .- Disse o abraçando forte.

- Obrigada. Ele disse depositando um beijo em minha testa.

Olhei no celular e já eram 17:30, precisava ir pra casa. Se meu pai não me encontrasse em casa ele iria ficar furioso comigo.

- Yago, eu preciso ir embora. - Falei o olhando.

- Okaay, eu te levo em casa, pode ser?

- Pode! - Falei.

Descemos as escadas e eu me despedir da mãe dele, que por sinal me adorou, logo depois entramos no carro e fomos em direção minha casa, quando chegamos na porta da minha casa eu desci do carro.

- Obrigada, por não ter me julgado pelo meus 'Cortes'. - Falei forçando um sorriso.

- Eu jamais iria te julgar, eu não acho certo, más você teve motivos para fazer isso. - Ele falou segurando minha mão.

- É eu tive, bom preciso ir. - Falei corada pelo fato dele está segurando minha mão.

- Nos vemos na escola amanhã? - Ele disse soltando minha mão.

- Claro, bom tchau.

Quando eu estava descendo do carro, ele me puxou e me deu um beijo na bochecha, eu apenas sorri envergonhada. Entrei em casa arrumei toda a bagunça e fui para meu quarto como sempre.

A Menina Que Se CortavaOnde histórias criam vida. Descubra agora