Cap:8
— Alguém pode me explicar o que é isso aqui?! — A voz aguda da mãe de Renjun é tão alta que nos afastamos assustados.
Quando procuro pelo motivo que a deixou tão irritada, vejo um papel com algumas coisas escritas, algo como uma lista.
Isso não pode ser...
— Que espécie de lista é essa?
— Do que tá falando mãe?
— Essa lista aqui sobre regras de relacionamento de vocês. É algum tipo de contrato? Quero uma explicação.
Ren Jun arregala os olhos me encarando preocupado.
— É só uma brincadeira... — ele mente, mas eu não quero isso não é o correto não mais.
— Não Renjun vamos falar a verdade.
— Não me diga que você é um tipo de prostituta?
— Mãe, mas respeito.
— Tudo bem já me chamaram de coisa pior. Eu posso explicar à senhora. Por pura pressão dos pais, o Renjun tentou arrumar uma namorada, mas nenhuma garota consegue enxergar o quão amável ele é e muito menos eu no início. Então como troca de favores ele me pagou para fingir ser sua namorada.
— Isso é horrível Renjun você tá jogando tudo que eu e seu pai ensinamos no lixo mentindo e pegando estranhas pra entrar na minha casa. Você não tem vergonha? Nem você menina?
— Desculpe senhora, eu vou embora.
— Você tem certeza?
— Não se preocupe comigo, eu vou chamar um táxi.
— Acho melhor mesmo.
Corro dali indo até o quarto arrumar as minhas coisas e sair daqui o mais depressa possível.
Narradora Povs.
Enquanto S/N deixava suas emoções transbordar em seus olhos. Renjun discutia com sua mãe que o impedia de ir atrás da menina.
— Você tá de castigo.
— Essa é a última coisa que tô me importando no momento.
— Olha como você está falando comigo por pura influência daquela menina.
— Ela não tem culpa de nada. Tudo foi ideia minha se vocês não pegassem tanto no meu pé pra conseguir uma namorada eu não teria pagado uma.
— A culpa é nossa agora?
— Eu vou falar com ela.
Ele desce, mesmo sua mãe gritando seu nome para que volte e quando chega na sala vê S/N com sua mala na mão.
— Você vai mesmo embora?
— Vou, é o mais correto a se fazer. Adeus Renjun.
— Me perdoa.
Ele corre em sua direção para abraçá-la, mas ela dá um passo para trás se afastando.
— É melhor terminar por aqui para o seu bem. Não tem que brigar com a sua mãe por minha causa.
— Mas...
— Shi... Sem mais, eu te amo fica bem.
Ela vai em direção a porta que já tem um táxi à sua espera. O rapaz encara o veículo até ele fugir de seu campo de visão, seus olhos marejaram e ele se pergunta o por que terminou assim. Era para ser algo apenas pelo dinheiro uma troca de favores mas foi inevitável não se apaixonar por S/n, quando conheceu seu jeitinho por trás daquela capa protetora e fingir de durona para sua autodefesa, que apenas ele teve a oportunidade de ver.
. . .
As ruas se movimentam rápido enquanto o carro vai em direção a cidade vizinha ou melhor a casa de S/n, que deixará de ser sua em breve para morar no alojamento da faculdade. Ela se condenada por ter burlado as próprias regras, principalmente o de não se apaixonar. Mas como no? Renjun é um garoto incrível, com um coração puro, fofo e atencioso. Ela sentia que não o merecia e tentava não chorar para não parecer patética na frente do motorista. Mas assim que chegar em casa irá desmoronar, sabendo que nunca mais vai vê-lo.
Renunciou o celular que estava desligado e viu algumas mensagens dele, bloquear não será a melhor opção, afinal ela mesma pode se arrepender e acabar mandando mensagem. Anotou alguns contatos importantes em sua agenda e quebrou o seu chip ainda em prantos pois definitivamente acabou.
° ° °
Os dias não passavam de meros dias Huang cansou de ligar para S/N e ouvir que o número não existe. De início pensou que o problema pudesse ser em seu celular tentou ligar do telefone fixo da casa mas nada. Se convencia ao poucos de que deveria desistir de um dia encontrá-la. Já tentou ir no endereço dela e foi sua atitude mais extrema porém soube que ela tinha se mudado e o vigia não fazia a mínima ideia do seu novo endereço.
Suas aulas da faculdade se aproximam e a única coisa que o conforta, é que os seus amigos estarão na mesma faculdade que ele mas em cursos diferentes. O rapaz não se sentia tão sozinho. Tentava convencer que não estava mais sentindo falta da S/n mas nem ele mesmo acreditava nisso. Foi a primeira vez que se apaixonou de verdade por alguém e ainda achava impossível esquecê-la.
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— Ainda com essa cara de enterro? — Chenle pergunta.
— E como queria que eu estivesse? — Ele caminha pelos corredores movimentados.
— Supera ela cara, aqui você vai encontrar muitas gatinhas. — diz Jaemin.
— Não começa com. -
Ele paralisa quando vê a garota que tentou contato por semanas mal estava acreditando que ela estava em sua frente.
— S/N...
Ela tenta correr mas ele consegue alcançá-la.
— Por favor... Não vai vamos
conversar.
— Não temos nada pra conversar.
— Com não? Você mudou de número só pra não falar comigo.
— Eu...
— Vamos sair daqui. — ele segura a mão dela.
— Mas a aula vai começar.
— Uma a menos não vai fazer diferença aqui não é o colégio. — ele a puxa para uma sala vazia de limpeza.
— Estamos aqui, quer falar o quê? — ela senta em uma das mesas após limpar.
— Peço que me perdoe pela minha mãe, ela foi muito rude.
— Eu entendo, uma garota que fingiu ser o que não é. É compreensível a reação dela.
— E porque me evitou todos esses dias? — Renjun se aproxima dela.
— Pelo seu bem. Eu sabia que iria me procurar e eu não queria ceder em falar com você, sei que a sua mãe não me quer contigo.
— Não cabe a você decidir por mim. O que importa o que a minha mãe pensa? Só importa nós dois. — ele acaricia a bochecha dele.
— Renjun... — ela tenta falar, se afastar mas não consegue seu corpo não corresponde.
— Me perdoa... — o garoto encostou sua testa na dela.
— Perdoo e você me perdoa?
— Só se você aceitar ser minha namorada de verdade.
— Sério?! — Ela se afasta dele com um brilho no olhar.
— Muito sério, eu te amo S/n.
Ela ri um pouco transbordando de felicidade e o beija.
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[𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄/𝐑𝐄𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍] ° 𝑵𝑪𝑻 • (HIATUS)
Fanfiction•ɴᴄᴛ ᴅʀᴇᴀᴍ •ɴᴄᴛ ᴜ •ɴᴄᴛ 127 •ᴡᴀʏᴠ Reɑctions e estóriɑs de minhɑ ɑutoriɑ 。 Nɑdɑ ɑqui é reɑl × 。 Boɑ ilusα̃o 。 ❥ 600K ෆ ✧。 Estɑmos de cɑrɑ novɑ!! Cɑpɑ feitɑ por: @sᴡᴇᴛʙɪʀᴅʏʏ ෆ