A noite anterior foi ótima graças ao Johnny e a boa comida da festa. A festa em si não estava tão divertida por conta dos adultos ao redor. Fora que as meninas pareciam estar em outro planeta. Não entendo a indignação delas por ter perdido, nem se importavam com nada.
Só não terminou da melhor maneira, porque a noite perdurou por mais tempo que o horário de recolher por ser festa, mas a partir de 00:00 os professores mandaram a gente ir dormir, o carro chegaria logo cedo para nos pegar.
Dizem cedo, porém todos sabem que o ônibus vem nos buscar lá para às onze horas. É só para que ninguém vire a noite e se torne um zumbi pela manhã. Sendo assim, Johnny e eu nos despedimos com apenas um beijo. E nunca deixa a desejar.
Nós acordamos no mesmo horário de sempre para arrumar nossas coisas e as barracas. Fazendo um déjà vu tomar conta de mim logo cedo, ao desmontar a barraca.
Lembrando da Sunmi de duas semanas atrás. Como eu estava disposta a vencer a gincana a todo custo e no final estou namorando o garoto do time rival que tanto falei mal. É até engraçado a maneira que tudo pode mudar num piscar de olhos, a perspectiva não é a mesma, eu não sou a mesma.
Eu era bem mais responsável para falar a verdade. Tudo que fiz a antiga eu não faria. Isso é um fato.
Para desarmar é mais fácil que montar, mas chega dá um aperto no peito sabendo que eu não irei mais vim nesse lugar. É o nosso último ano vindo ao acampamento de verão. Construí muitas memórias nesse lugar, boas e ruins que chegam a ser amargas. Mas as boas tomam o lugar e prefiro assim.
Antes de começar a desmontar eu tomei banho e comi umas bobagens que literalmente acabou hoje. Até parece que calculei todas as coisas que eu iria comer há duas semanas atrás.
As sacolas estão até bem mais maneiras e fáceis de carregar até o ônibus.
— Deixa eu levar pra você — Johnny pega a mala da minha mão.
— Eu posso levar amor, não tá pesado.
Ele não dá ouvidos e leva minha mala até o carro. E percebo que sua intenção não foi verdadeira. As suas coisas já estão aqui e ele colocou as minhas ao lado das suas para que eu não tenha que escolher entre ficar com ele ou a Ha-yun.
— Você deveria ter me convidado pra sentar com você antes — sento ao lado dele, onde só há dois assentos.
— A sua amiga vai está bem acompanhada — Johnny sorriu e depois deu uma leve mordida no meu ombro antes de deitar nele.
Faço carinho no seu cabelo e aos poucos ele fecha os olhos. Observo pela janela a movimentação do pessoal lá fora e de gente não parando de falar e entrando no ônibus. Eles parecem mais animados na volta do que na ida.
Vejo Ha-yun subindo ao lado de Jaehyun e creio que as coisas estão indo bem para eles. Ela sorriu para mim, acenou e sentou ao lado dele. Estou feliz que ela esteja feliz. Mas as meninas irão comer ela viva na sobremesa depois de me jantar. A inveja está rondando aquelas vadias.
Depois de dez minutos com um motorista zangado com a demora dessa galera, o ônibus ficou ocupado com todos os vinte e quatro alunos. O veículo deu partida enquanto Johnny cochilava no meu ombro. Ele tem sorte de eu não ser tão baixa, se não seria incômodo para ele dormir.
Estou voltando para casa ao lado da pessoa que eu quis evitar no ônibus antes da viagem começar.
> . . .
Chegamos na cidade e meu peito se apertou sabendo que nos dias seguintes não verei Johnny com frequência alguma. Só espero que as garotas se mantenham longe dele, não sou fã de briga, mas se tratarem ele como solteiro eu quebrarei a cara delas.
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[𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄/𝐑𝐄𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍] ° 𝑵𝑪𝑻 • (HIATUS)
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