Angustia

48 5 0
                                    

                                                                         Henri

Estou no hospital, aguardando respostas minha morena, estava toda desfalecida, quando cheguei em seu antigo apartamento, quando Kath me ligou pedindo para eu ir com urgência para lá, e me contou por cima o que tinha acontecido, meu mundo parou, parecia que tinha sido aberto um buraco em baixo dos meus pés, sai da empresa correndo e me dirigir para onde minha morena estava, chegando lá vi ela toda machucada e pálida, sem vida nenhuma, meu mundo desabou mais uma vez, si a Nami não tivesse matado o August eu juro que eu teria  matado esse desgraçado.  sinto alguém se aproximando.

- E ai irmão, alguma novidade. - Pergunta Erick com Kath ao seu lado.

- Não, ela está em cirurgia agora, estou aguardando o retorno do médico responsável.

- Ela é forte, vai dá tudo certo. - Afirma Kath, e eu só balanço a cabeça.

- E ai, já descobriu como o infeliz do August escapou. - questiono.

- Sim, ele subordinou um agente de segurança, e quando teve a troca de turno, ele se passou por esse agente, e escapou, August bateu no agente, para que quando fosse descoberto a fuga dele, todo mundo pensasse que o agente tinha sido vitima dele.

- Esse desgraçado está preso. - Pergunto morrendo de raiva.

- Sim, já estou resolvendo tudo, isso não vai ficar assim.

- Henri. - Doutor Marquenzi médico e nosso amigo ,me chama.

- E ai, cara está tudo bem com minha morena. - Ele dá um suspiro e começa a descrever o caso da minha morena.

- Foi muito complicado, ela teve as costela faturada, um coagulo na cabeça, mas graças a Deus a cirurgia, ocorreu tudo bem, agora ela está dormindo, mas deve acordar até  24 horas.

Todos na sala suspira aliviados.

- Graças a Deus, e o nosso bebe. - Pergunto esperançoso.

- Infelizmente não conseguimos salva, ela está com pouco tempo de gestação, o feto ainda estava em formação, quando ela chegou no hospital, ela já tinha sofrido o aborto.

Quando o médico nos informa que nosso bebê não resistiu meu mundo desaba mais uma vez, isso não pode está acontecendo. - começo a chorar, e Kath se aproxima de mim, me abraçando.

- Isso é injusto Kath, nosso bebê o fruto do nosso amor, se foi em um ato tão covarde, tão doentio, como eu vou dizer isso para ela. -  Pergunto inconformado.

- Eu te entendo, é de doer a alma tudo isso, mas nesse momento a Giu, vai precisar muito de você, você precisa ser forte para ela.

- Você tem razão. - concordo.

- Se você quiser posso te levar até o quarto dela - Informa doutor Marquenzi.

- Sim, eu quero. - concordo e sigo ele até o quarto onde está minha morena.

Chego no quarto onde minha morena está e me aproximo de sua cama.

- Vou deixar vocês a sós, qualquer coisa é só apertar a campainha ao seu lado esquerdo.

- Ok, muito obrigada, por tudo. - Agradeço.

- Não fiz mais que minha obrigação, agora com licença. - Ele sai me deixando a só com minha morena, pego sua mão e fico analisando, sua cabeça está enfaixada,  com certeza sua costela também, não consigo ver porque tem um lençol cobrindo seu corpo.

- Eu te amo tanto morena, meu mundo desabou quando te vi desfalecida, eu sinto muito por não ter indo com você, por não está ao seu lado. - converso com minha morena, e lagrimas caem dos meus olhos, ela vai ficar devastada quando souber que perdemos nosso bebe, nossa sementinha, meu mundo já está devastado.

Fico mais um tempo conversando com minha morena, depois de um tempo encosto minha cabeça na ponta do colchão, e seguro sua mão, e acabo adormecendo.

Depois de um tempo, sinto uma mão alisando meu cabelo, levanto minha cabeça, e meu coração dispara, minha morena está com seus olhos fitados em mim.

- Morena. - Chamo pelo seu nome

- Henri, pensei que não ia sobreviver. - Fala chorando.

- Ei meu amor, você está aqui, você está sentido alguma dor.

- Sim, minhas costelas doem, e estou com sede.

- Vou chamar o médico. - Falo apertando a campainha ao meu lado.

- Henri e nosso bebê. - Me questiona, e eu fico em choque lagrimas rolam em meu rosto.

- Henri nosso bebê está bem. - Me questiona Giu, novamente, mas dessa vez mais tensa.

- Amor, infelizmente, ele não resistiu.

- Fala que é mentira isso, fala Henri, isso não pode ser verdade nosso bebê não pode ter indo embora, eu não vou aguentar isso.

- Ei, eu estou aqui com você infelizmente, ele não resistiu, mas nós vamos enfrentar essa dor juntos, eu nunca vou sai do seu lado. - termino de falar, e vejo minha morena se derramando em lagrimas, meu coração parte nessa hora.

Nesse exato momento o médico entra na sala, ele cumprimenta a Giu, depois examina, fala que está tudo bem na medida do possível, e eu fico mais aliviado.

- Sua mãe e seu pai, está ai para te visitar, posso mandar eles entrarem.

- Eu não quero receber ninguém agora, pede desculpa para eles, mas quero ficar só com meu marido.

- Amor, fala lá com eles fala para eles irem pra casa, eu não quero ver ninguém.

- Doutor, chama minha cunhada aqui na porta por favor, eu não quero deixar minha morena sozinha. - o Doutor concorda e segue para chama Kath.

- Amor, eu falei que não quero ver ninguém nesse momento. - Questiona Giu.

- Eu sei morena, ela não vai entrar, vou falar com ela no corredor não se preocupe.

Termino de falar e o doutor anuncia que a Kath está no corredor me aguardando, dou um beijo na testa da minha morena, e me dirijo até onde Kath, está.

- Como ela está. - Me pergunta Kath.

- Fisicamente, está cheia de hematomas, mas o doutor falou que ela está bem na medida do possível, mas emocionalmente ela está péssima, e é por isso que te chamei aqui.

- Entendi, pode falar.

- Ela não quer ver ninguém por enquanto, você pode acomodar meus sogros na minha casa.

- Entendo, mas vou fazer melhor, vou levar eles lá para casa.

- Eu agradeço muito Kath, agora vou voltar para minha morena.

- Ok, qualquer coisa me liga. - Fala Kath e eu concordo, e volto para minha morena.















Série Carpe Diem Livro 8 My StewardssOnde histórias criam vida. Descubra agora