Raiva me define

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Henri.

Estou possesso de raiva, quando cheguei na sala e vi esse tal de Philippe agarrado na cintura de Giulia como se fosse sua, isso me ferveu o sangue, fomos todos para sala de jantar.
Nos servimos e começamos a almoçar.
- Giulia este me lembrando o dia que pulamos no lago no inverno.
- Sim aquilo foi uma loucura. - Giulia responde.
- Mas uma loucura muito boa.
Responde Philippe dando uma piscadinha para Giulia e assim ele começa a lembrar a infância dos dias e eu fecho minhas mãos, estou perdendo o meu limite, como o mais rápido possível.
- Bom pessoal, se vocês me dão licença. - Falo me retirando abro a porta da casa dos pais de Giulia e sento em um banco que tem no jardim, e tento acalmar minha raiva, antes que eu faça uma loucura.
Depois de um tempo sinto uma mão e. Meu ombro e percebo que é a mão de Giulia, não falo nada permaneço em silêncio, ela vem até a mim e se ajoelha e minha frente.
- Ei me desculpa por Philippe, ele é sem noção as vezes. - Fala Giulia com o semblante triste, mas eu ainda não respondo nada.
- Henri fala comigo.
- Olha Giulia, tudo isso é uma merda, vim aqui para ter um fim de semana maravilhoso com a minha namorada e sua família, mas pelo visto meus planos não deram muito certo, e eu me vi Obrigado a almoçar com seu ex e sua família, e aguentar as provocações dele, eu só não dei um soco na cara dele em respeito aos seus pais, mas não sei se consigo me segurar mais.
- Eu sei, eu também não planejei isso, eu não Imagina que eles iam vim almoçar aqui, eu questionei minha mãe, e ela falou que eles falaram que iam vim almoçar aqui, e que infelizmente ela e meu pai não poderia fazerem nada, eu também fiquei muito brava. - Responde Giulia.
- Sei que você não tem culpa, mas eu vou voltar pra casa, se não eu vou perder o controle, e eu não quero desrespeitar seus pais. - Giulia me olha com os olhos tristes.
Me levanto e sigo até  a casa todos estão reunidos na sala subo para o quarto para pegar minhas malas quando estou saindo do meu quarto Giulia entra me empurrando.
- O que foi isso. - Falo sem entender.
- Por favor Henri, não vai embora, eu quero que você fique, daqui a pouco eles vão embora. - Me súplica.
- Giulia sinceramente eu estou no meu limite, eu vou socar a cara desse cara.
- Vamos ficar aqui no quarto até eles irem embora.
- Giulia isso é falta de respeito com seus pais.
- Henri eles sabiam que nós viramos  aqui, e mesmo assim não fizeram  nada para impedir  então quem faltou com respeito a nós foi eles.
Fala Giulia indo até a porta e trancando e depois retornar até mim.
Ela tira a mala das minhas mãos e coloca em um canto do quarto e depois vem ao meu encontro me beijando, e eu não consigo resistir aos seus lábios e sedo aos seus beijos, ela me empurra e me joga na cama e eu deito se costas e ele sobe e mim e começa a me beijar novamente e eu esqueço toda raiva que estou sentido e nos entregamos um ao outro.
Depois Giulia coloca a cabeça em meu peito e ficamos suspirando pesado até recuperamos nossos fôlego.
- Me desculpa por Philippe ele é sem noção.
- Morena você não tem culpa por seu ex ser um idiota, mas me responde como aguentou ficar tanto tempo com esse cara ele é um zero esquerda.
- Acho que por comodidade mesmo, era cômodo ficar com ele.
- Você amou ele. - A pergunto.
- Eu pensava que eu amava, mas depois que me separei dele percebi que nunca o amei, que era só cômodo ficar com ele, crescemos juntos nossos pais sempre foram amigos, e acho que  isso se tornou cômodo.
- E porque terminaram.
- Porque ele não aceitava que eu fosse aeromoça, e esse sempre foi meu sonho desde garotinha e ele sabia, então toda vez que fazia uma entrevista e não dava certo, ele ficava no meu ouvido para eu desisti que era besteira, então quando surgiu essa vaga na Irlanda eu não pensei em duas vezes em aceitar, e como eu estava mudando para outro país nós terminamos.
- Esse cara realmente é um zero esquerda mesmo.
- Sim, eu estava cega realmente, mas ainda bem que abrir meus olhos.
- Ainda bem morena.
Ouvimos uma batida na porta e eu suspiro fundo.
- Deixa baterem. - Fala Giulia.
- Mas, podem serem seus pais.
- Eles vão entender eles sabem que chegamos cansados do voo.
Eu concordo depois de um tempo caímos no sono.
Depois de tiramos um cochilo nós fomos tomamos banho nos amamos novamente e agora estamos nos trocando para descemos.
- Espero que eles já tenham indo embora. - Comento.
- Com certeza já foram. - Responde Giulia, com isso descemos para sala, e quando chegamos no fim da escada e vermos que o ex de Giulia e a família deles ainda estão aqui.
Eu respiro fundo já são 20:00 da noite, isso só pode ser brincadeira.
- Vocês sumiram. - Questiona a mãe de Giulia.
- Sim estávamos muito cansados do voo e resolvemos tirar um cochilo.
Fala Giulia.
- Entendi meu amor. - Responde Papai.
- Gi amanhã vamos pra praia. -
Fala Annie toda empolgada para Giulia.
- Que legal meu amor. - Responde Giulia.
- Sim muito legal né Gi relembrar os velhos tempos. - Fala Philippe  e meu sangue ferve.
- Vocês também vão. - Pergunta Giulia.
- Sim, por isso vamos dormir aqui, para não precisamos voltamos para casa. - Responde Philippe, e eu solto a mão de Giulia na hora, e ela pega de novo.
- Entendi que legal. - Giulia responde e eu arregalo meus olhos não é possível que ela está concordando pra mim já chega, tento soltar sua mão, mas ela não permite.
- Mas infelizmente eu e Henri estamos voltando pra casa, aconteceu alguns imprevistos. - Responde deixando todos surpresos, até eu, e eu respiro aliviado essa situação já estava indo longe demais.
- Nossa filha pensei que vocês iam ficar até amanhã.
- Sim iríamos mais infelizmente aconteceu alguns imprevistos, e temos que voltar com licença. - Responde Giulia e me puxa para ir com ela e eu vou sem reclamar, chegamos no quarto ela começa arrumar suas malas.
- Morena se você quiser ficar por mim tudo Bem, eu vou embora e nos vermos na segunda. - Falo e ela me olha abismada.
- Lógico que não Henri, se meus pais preferem seus amigos a mim não posso fazer nada foi escolha deles.
Responde brava.
- Ok. - Falo e começo arrumar nos coisas, até que a mãe de Giulia entra no quarto.
- Eu sei que vocês não vão embora porque surgiu um imprevisto, e sim por causa de Philippe. - Nos questiona mamãe entrando no meu antigo quarto.
- Sim mãe surgiu um imprevisto, estava certo de nós passamos um fim de semana maravilhoso, mas surgiu um imprevisto de meus pais incluir mais pessoas.
- Filha mas eles são nossos amigos, não tínhamos o que fazer.
- Ok mãe a senhora já falou isso, mas acho que a senhora não ia gostar nenhum pouco que a senhora fosse visitar a família do papai e chegasse lá encontrasse sua ex e ainda por cima ela ficasse infernizando a vida da Senhora.
- Eu entendo e me desculpe por isso Henri, mas minha filha quase não nos vermos e agora nem sei quando vai ser a próxima oportunidade. - Fala triste.
- Pois é, nem eu sei mãe, mas tivesse pensado nisso antes, eu iria odiar que a família de Henri convidasse sua ex e ela ficasse jogando coisas na minha cara, eu pensei que eles iam embora hoje, mas não vão dormir aqui, e ainda vão passar o dia inteiro aqui.
- Morena se você quiser eu fico eu tento me controlar. - Falo para não causar nenhum atrito entre ela e sua família.
- Não Henri já está descido nós vamos embora.
- Agora não podemos mais sair com nossos amigos porque você não namora mais o Philippe, ele é um bom rapaz só está com ciúmes. - Quando mãe de Giulia fala isso meu sangue gela.
- Mãe eles tiveram o ano todo para vim aqui, para vocês saírem, aí bem no dia que resolvo visitar a senhora eles também resolvem aparecer, me diz quanto tempo eles não vem aqui, e outra coisa a senhora comentou com a mãe de Philippe que eu viriam pra cá.
Pergunta Giulia sem paciência.
- Filha faz uns quatros meses que eles não viam aqui, e sim eu comentei com ela que você viria, mas isso não tem nada haver.
- Imagina mãe, eles estão quatro meses sem virem aqui, aí bem no dia que resolvo passar com minha família, eles também resolvem fazer uma visita, me poupe né mãe.
Terminamos de arrumamos nossas coisas e eu desço com nossas malas, vou até meu sogro e me despeço dele.
- Que pena que tenham que embora sendo.
- Sim uma pena, mas não faltará oportunidade. - Respondo.
Vou até às crianças e me despeço dela, aceno para família de Philippe e para ele, prefiro não me aproximar, Giulia se despede da sua família da família de Philippe e se despede de longe de Philippe e eu solto um sorrisinho, essa é minha garota, seguimos para o aeroporto, peço  para o piloto não anunciar pra onde vamos, depois de um tempo chegamos ao nosso destino.
- Chegamos morena. - Falo acordando
- Já. - Pergunta.
- Sim, mas antes de descemos vou te vendar.
- Mas porque isso. - Pergunta.
- É surpresa. - Falo amarrando a venda em seus olhos, desço com ela  do avião colo ela no meu colo, depois coloco ela no carro e seguimos ao nosso destino, quando chegamos no destino final tiro ela do carro e tiro sua venda, ela me olha surpresa.
- Você me trouxe para Paris.
Pergunta emocionada.
- Sim não podíamos estragar nosso fim de semana por causa do seu ex sem noção. - Respondo.
Nós estamos em um restaurante em frente a torre Eiffel.

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