Capítulo 6

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Para não cansar muito, pegamos carona com algumas baleias azuis.
Elas concordaram em nos levar até metade do caminho.

O resto seguimos sozinhos.

Horas depois, chegamos em uma ilha. Não sabia se era habita, mas servia como referência.

Estamos bem no meio do mar de Anguras.

Eu: Iremos descansar um pouco e depois continuamos as buscas - falei alto para todos me ouvirem.

Ouvi um coro de sim senhora e sai da água. Como os guardas não são  acostumados a ficar em terra, apenas eu sai.
Peguei meu tridente e fui explorar a ilha.

Mais tarde eu descanso, preciso manter minha cabeça ocupada para não começar a chorar novamente.

Adentrei as árvores, vendo diversos insetos rastejarem pelo chão.
Me pergunto como eles podem ser tão venenosos para os humanos.

Para sereias e tritoes nenhum animal da terra é venenoso. Comprovei essa hipótese sendo picada por uma cobra quando criança.

Andando a um tempo aproveitei que estava sozinha na ilha e fiz minhas necessidades.

Quando me levantei, peguei o tridente e me virei, planejando voltar para a praia.

Mas um grande inconveniente estava parado na minha frente e a única coisa que estava passando por minha mente era: ele me viu fazer xixi?

Senti meu rosto esquentar e dei um passo para trás assustada com aquele ser.

Na minha frente estava um fera de uns 3 metros de altura, rosnando e em posição de ataque. Seu pelo preto e sua dominância me fazem querer correr.

Eu: Calminha garoto - falei usando minha voz de sereia - não queremos ninguém machucado aqui, queremos? - perguntei doce

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Eu: Calminha garoto - falei usando minha voz de sereia - não queremos ninguém machucado aqui, queremos? - perguntei doce.

A fera rosnou ainda mais e ergueu uma das enormes patas.
Acho que meu encanto não funcionou nele.

Pulei para o lado a tempo de desviar de suas garras e rosnei irritada.

Eu: Você ia mesmo me matar? - perguntei fechando as mãos em punhos.

Em resposta ele se curvou e arrancou um tronco de árvore.

Ok, se ele irá jogar aquilo em mim acho melhor não provocar mais.

Dei um sorriso amarelo e sai correndo para a praia.
Escutei seus passos atrás de mim e logo sua mão peluda agarrou minha cintura e me jogou no chão.

O tridente vôo para lonje de mim e  senti minha costela trincar.

Me sentei com dificuldade e estiquei a mão.
Segundos depois o tridente me alcançou.

Olhei para a enorme fera e decidi por um fim nisso. Não a matarei, mas a deixarei bastante machucada.

Preparei o tridente para ser lançado e me levantei.

Eu: Acabou a brincadeira - rosnei em sua direção.

Lancei o tridente e acertei seu ombro direito.

A fera urrou e puxou o tridente.

Eu: Acho que isso é meu - falei esticando a mão.

O tridente saiu de sua pata e veio até mim novamente.

No instante seguinte, ouvi um alvoroço e logo gritos chamando meu nome.

Olhei sorrindo para a fera e comecei a correr novamente.

Acho que entendi o significado de todo o alvoroço. O monstro finalmente apareceu.

Cheguei cansada na praia e senti meu coração parar.

O monstro é enorme, entendi porque tantos morreram para tentar mata-lo.

Parei na beirada da areia e decidi lutar em terra, por enquanto.

Olhei os soldados tentando se aproximar e vi que o monstro está protegendo um tentáculo em especial.

Senti meu corpo ficar leve e vi o tridente brilhando.

Ele reconheceu a batalha.

Respirei fundo e olhei para o céu. O sol está alto, significando visibilidade estendida.

Apontei o tridente para a cabeça do monstro e sorri maligna.

Eu: Você vai morrer - avisei olhando em seu rosto.

Levantei a mão e usei a água a meu favor.

Formei uma corda de gelo e usei para prender alguns de seus tentáculos, enquanto meus guardas cortavam os que sobraram.

Olhei quando sua boca se abriu e um poder estranho saiu de lá, acertando 3 soldados que viraram pó.

Eu: NÃO - gritei furiosa.

Ergui o tridente e apontei em sua direção.
Raios saíram e atingiram seu boca.

O mostro urrou de dor e se aproximou de mim pronto para lançar seu poder novamente.

De um sorriso em desafio e levantei ambas as mãos, formando uma cortina de água entre ele e eu.
Congelei essa cortina e joguei pequenas rajadas de raios.

Assim que o monstro encostar nela, irá levar um choque tão grande que ficará desnorteado.
Desse geito, cortarei o tentáculo que ele está protegendo e acabamos com ele.
Mas nada é fácil como parece.



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Anjo Negro - Vol.1  [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora