Capítulo 16

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Quando abri os olhos, notei meu corpo dolorido.
Estranhei, mas deixei isso de lado.

Mexi meu corpo e vi que estava presa a uma cama. Respirei fundo e senti uma mordaça na minha boca.

Bufei frustrada e comecei a entrar em pânico.

Isso não pode acontecer comigo, eu não sou uma humana frágil.

Olhei para meu anel e vi que se o tirasse do dedo, poderia usar o tridente para me solta.

Tentei usar meus dedos para fazê-lo cair e falhei miseravelmente.

Me debatia mais ainda frustrada, com medo e com o corpo doendo.

Ficar mexendo assim não ajudou em nada, apenas piorou a situação.

Fechei meus olhos implorando por ajuda e escutei alguém falar meu nome.

Os abri crente que aquele homem tinha voltado, mas não vi ninguém no cômodo.

Acho que estou ficando doida.

-Não, você não está ficando doida - falou novamente a voz.

Arregalei os olhos e tentei falar, mas aquela coisa na minha boca não deixa.

Será que essa é a voz da morte vindo me buscar - pensei mais assustada ainda.

-Sim amorzinho, sou a morte e pretendo te buscar - falou a voz maldosa.

Pera, a única pessoa que me chama assim é...... Não, não, nao!

-Sim, sim, sim. Agora me fala onde você está - mandou com aquela típica voz de eu sou o todo poderoso - Blue - falou irônico.

Merda, esqueci que ele tá na minha cabeça, falando nisso como conseguiu fazer isso?

-Tenho meus meios - respondeu.

Revirei os olhos e escutei um barulho na porta.

Fechei meus olhos e fingi estar domirndo quando a pessoa entrou.

Normalizei a respiração e tentei não surtar quando senti mãos subindo por minhas pernas.

Professor: Quando acordar teremos uma linda noite juntos minha doce Blue. Aposto que gostará - disse dando um beijo em meus lábios.

Eu só conseguia sentir nojo.

-Onde você está? - a voz gritou.

-Me tira daqui - pedi sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

-Me fala onde você está que eu tiro - rosnou com impaciência.

-Eu não sei, ele me apagou e quando acordei estava aqui - pensei assustada.

-Pode se mecher? - perguntou com a voz tremendo. Acho que estava andando.

-Não, estou amarrada e amordaçada - pensei morrendo de vergonha.

-Se fosse em outras situações essa cena seria sexy pra caralho - falou com a voz rouca - mas agora tenho que te tirar daí -  rosnou.

-Como vai me achar? - perguntei

- Como disse antes amorzinho, tenho meus meios - falou se gabando.

- É melhor que esses meio sejam rápidos, porque estou prestes a ser estuprada pelo meu antigo professor - gritei mentalmente.

- O único que encosta em você sou eu amorzinho, é melhor que esse homem perceba isso - rosnou assustadoramente assustador.

- Só não desliga esse trosso - pensei não querendo ficar sozinha.

- Nunca - disse sério.

Suspirei e me mexi na cama sentindo um incômodo na costela.
Devo ter quebrado.

A medida em que os minutos se passavam, minha angústia ficava maior.

Sei que a qualquer momento aquele homem vai entrar aqui e fazer o que tanto quer. E isso me deixa apavorada

- Ele não é louco de encostar em você - rosnou irritado.

- Ele já encostou - pensei amarga.

Olhei para meus pulsos e vi marcas avermelhadas surgindo.
Isso me tirou mais um suspiro.

Ouvi novamente o barulho da porta e senti meu coração parar.

Fechei rapidamente os olhos e esperei ele entrar.

Ouvi novamente seus passos se aproximarem e senti sua mão apertar meu pescoço.

Professor: Sei que está acordada menina - falou apertando cada vez mais a mão.

Abri os olhos e encarei os seus cheios de luxúria.
Resmunguei um palavrão e comecei a me debater.

Ouvi sua risada seguida de uma pequena tosse.

Professor: Tão indefesa - falou passando a mão por minha coxa.

Suas mãos começaram a trabalhar no botão da minha calça e entrei em pânico.

Comecei a me debater mais e ganhei um tapa no rosto.

Professor: Quietinha - mandou sorrindo.

Senti as lágrimas escaparem de meus olhos e vi quando puxou minha calça para baixo.

- Draco aparece por favor - implorei vendo seus olhos me analisarem.

Suas mãos apertaram minhas coxas e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

O vi se levantar e pegar uma tesoura do bolso.
Ele cortou minha calça e em seguida minha calcinha.

Tentei chutar seu rosto e ganhei outro tapa.

Senti um gosto amargo na boca e praguejei assustada.

Isso não vai acontecer comigo, vai?





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Anjo Negro - Vol.1  [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora