Capítulo 11

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Mordi a boca e olhei pela janela, vendo que não estamos indo para minha casa.

Eu: Pra onde está me levando? - perguntei assustada.

Draco me olhou e deu apenas um sorriso sem emoção.

Ótimo, acho que estou sendo sequestrada.

Tentei permanecer calma e pensar. Com a chuva não tinha chances de fugir, então era esperar e ver onde me levará.

Alguns minutos depois o carro entrou em uma garagem bastante luxuosa.
Draco retirou o cinto e abriu a porta para sair.

Tentei abrir a minha e estava trancada.

Draco deu a volta e abriu pelo lado de fora. O olhei brava para e sai pisando duro.

Mas não andei muito, já que ele segurou meu braço e começou a me puxar até um elevador.

Um elevador bastante chique devo admitir.

Cruzei os braço irritada e bufei.

Draco: Se não desfazer esse bico vou morde-lo - ameaçou.

Olhei para ele e elevei uma sombrancelha em dúvida.

Sua mão foi até meu pescoço e me prendeu na parede.

Vi seu rosto se aproximar do meu e dar sorrir predador.

Draco: Eu avisei - falou antes de juntar sua boca a minha.

Arregalei os olhos e senti seus dentes puxarem meu lábio inferior.

Espalmei minhas mãos em seu peito e o empurrei para lonje.

Eu: Seu nojento - gritei passando a mão na boca.

Draco: Nunca mais duvide do que falo - disse frio.

Me virei de costas para ele e esperei o elevador abrir para poder fugir.

Draco: Não adianta emburrar esse lindo rostinho, logo logo estará pedindo mais que um simples beijo - falou em meu ouvido.

Senti meus cabelinhos arrepiando e bufei.

Eu: Nos seus sonhos - resmunguei.

Quando o elevador parou, Draco voltou a segurar meu braço e me puxou até uma porta de madeira branca.

Ele pegou uma chave no bolso e destrancou a porta, me dando vista a um lugar incrivelmente lindo.

Ele entrou e me jogou delicadamente no sofa.

Não estou nem ligando de estar em sua casa, esse sofá é confortável demais.

Eu: Porque não me levou para minha casa? - perguntei.

Draco: Porque não quis - disse grosso.

Eu: Seu ogro - disse me levantando - posso pelo menos ir ao banheiro? - perguntei novamente.

Draco apontou para uma escada e falou para seguir até a terceira porta.

Comecei a subir a escada e escutei um som de contentamento.
Me virei e vi Draco olhando minha bunda.

Lhe mandei o dedo do meio e subi rapidamente.

Quando entrei no banheiro vi meu reflexo destruído pelo espelho.
Suspirei cansada e resolvi procurar um quarto para dormir.

Se Draco me trouxe para cá, vai ter que me aguentar.

Olhei as outras portas e achei um quarto. Me deitei e em poucos segundos apaguei.

Quando acordei, senti algo macio em cima de mim.
Abri os olhos e vi uma coberta.

Me sentei confusa com o quarto diferente e me lembrei de Draco.

Olhei ao redor, verificando se estou sozinha e me levantei.
Tenho que ir para casa.

Sai do quarto e deci as escadas. Draco estava sentado no sofá conversando com alguém pelo telefone, mas assim que me viu desligou e colocou uma máscara de indiferença no rosto.

Draco: Acordou bela adormecida - ironizou se levantando.

Eu: Não, ainda estou dormindo e sonhando que mato você - respondi sorrindo.

Ele ergueu uma sombrancelha e se aproximou mais ainda.

Draco: Acho bom não se esquecer com quem está falando - avisou sério.

Eu: Com quem estou falando? - perguntei curiosa - um idiota que se acha o rei do pedaço ou um ogro desrespeitoso? - completei intrigada.

Draco rosnou e fechou as mãos em punho.

Eu: Olha obrigada por me ajudar ontem, mas estou indo embora. Agradeço pela pequena hospedagem e até nunca mais - falei correndo até a porta e saindo.

Entrei no elevador vendo Draco sair correndo do apartamento parecendo  um touro bravo e mandei um beijo para provocar.

Sai do prédio e comecei a correr pelas ruas.
Logo avistei um táxi e pedi para parar.

Assim que entrei dei meu enderesso e pude respirar aliviada.

Já em casa, olhei no relógio e vi que tinha 5 minutos para me arrumar e ir para a faculdade.
Me arrumei em tempo recorde e peguei outro táxi.

Deci uma rua antes e fui andando para não chamar a atenção desnessessaria de Draco.

Entrei no campus e fui procurar Agatha.
Essa mulher é uma beleza para desaparecer.

Fui até sua sala e a encontrei mexendo no celular.

Eu: Bom dia - cantarolei abraçando seu pescoço.

Agatha: Bom dia sumida - falou sorrindo - seu carro está em bom estado e perfeitamente estacionado - completou me fazendo gargalhar.

Eu: Muito bom - falei parando de sorrir - me desculpa por ter te arrastado para o shopping comigo - pedi.

Agatha: Que isso amiga, eu adorei - comentou balançando a mão no ar.

Conversamos por mais alguns segundos e fui para minha sala contente por não ter encontrado Draco no caminho.






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Anjo Negro - Vol.1  [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora