Capítulo 9

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- O que tá fazendo? Me solta! - Ele começou a puxar minhas calças e eu gritei.

Eu estava só de calcinhas e sutiã já enquanto tentava chutar ele, mas o cara era mais forte que eu então era quase impossível derrubar ele.

Quando ele começou a beijar meu corpo eu só tinha vontade de vomitar.

- Você é minha! Desde o dia que te vi fiquei loucamente apaixonado por você! - Ele falou se encaixando entre as minhas pernas. - Minha!

Ele colou nossos lábios, enquanto ele tentava entrar com a língua na minha boca eu colei meus lábios o impedindo. Mordi seu lábio com tanta força que eu até sentia gosto de sangue.

- Sua vadia! - Ele falou com a mão na boca.

Sua boca sangrava e seu lábio já estava ficando inchado. Ele chegou perto de mim e me deu um tapa enorme que minha visão até ficou borrada.

- Foi a última vez que você fez isso! Ouviu? - Eu não respondi então ele me deu outro tapa do outro lado. - Responde!

- Eu não farei novamente. - Eu disse com lágrimas nos olhos.

- Linda menina. - Ele começou a passar sua boca pelo meu corpo novamente.

Quando sua boca desceu para as minhas pernas ele mordeu minha coxa com toda a sua força me fazendo gritar alto. Aquilo, concerteza ia ficar uma marca.

- Agora estamos quites. - Ele passou suas mãos pelas minhas costas soltando meu sutiã.

Eu só conseguia chorar e chorar. Tentava evitar gritar para não assustar Melissa que estava no quarto ao lado.

Quando ele ia tirar minha calcinha sentimos um barulho enorme.

- Melissa! - Gritei com medo se tivesse acontecido alguma coisa com ela.

-  xiu! Fica quietinha. - Ele tapou minha boca.

Mordi sua mão o fazendo gritar e depois chutei no meio de suas pernas.

- Socorro!! - Gritei alto quase ficando sem voz.

- Eu falei para calar a boca! - Ele me deu mais um tapa.

Quando ele ia sair a porta foi arrombada e um monte de policiais entraram na sala.

Por momentos pensei ouvir e ver Miguel, mas aí eu apaguei.

2 dias depois

Acordo ouvindo um "bip bip", abro meus olhos lentamente e noto que estava em um hospital.

Tinha uma agulha em minha mão e tentei a tirar mas alguém me impediu. Nem tinha notado que tinha alguém comigo.

- Olá filha... Você acordou... Como se sente? - Falou minha mãe com os olhos húmidos.

- Eu... Estou bem. - As últimas memórias vieram à cabeça. - Onde Melissa está?

- No psicólogo filha. Descanse agora.

- Ai meu Deus... Quanto tempo estou aqui?

- Dois dias.

- Como Melissa está?

- Traumatizada... Mas ela vai ficar bem. Agora que você finalmente acordou vai ficar tudo bem. - Minha mãe me abraçou.

- Com licença. - Fala o médico entrando no meu quarto. - Como a senhorita se sente?

- Bem. Só dói um pouco a cabeça.

- Normal. Fizemos umas análises e mostrou que está tudo bem com você. Mas infelizmente essa marca não vai sair. - O médico apontou para a minha coxa sem mesmo olhar enquanto via algo na sua papelada. - Bom, vou vos deixar a sós. Amanhã terá alta, então descanse. - Assim ele saiu.

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