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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
Preciso declarar todo meu amor por esse gif. 😍🥰 Clace no auge de sua fofura!!
Deu um pouquinho de trabalho junta-los, mais sinto que valeu a pena. Pena que não consegui postar em uma qualidade melhor.
Até mais povo!! 💙
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Clary sentiu seus olhos arderem, como se as lágrimas que tentava segurar, fossem fagulhas de brasa, derretendo pelas suas orbes claras. Sentia que sua cabeça estava tão pesada, que ela foi meramente incapaz de raciocinar, por segundos ela se perguntou, se ainda era capaz de sentir algo, a necessidade de jogar-se pela janela do escritório, passou em sua mente, quando ela vislumbrou a claridade do sol da tarde, infestando os vidros frisados, e esquentando seus pés no tapete, poderia ser uma forma rápida, de acabar com a sensação autodestrutiva, que lhe anestesiava. O ar que rompia seus pulmões, queimava seu tórax.
Ela podia dizer, que agora conhecia, como era ter o chão arrancado de debaixo de seus pés. A sensação de desalento, foi como veneno entrando em sua corrente sanguínea. Mordaz, e infernal...
- Clary. – Jace chamou, quase inaudivelmente por ela. Pois teve a sensação, que se a pressionasse com mais força, veria a garota quebrar-se em sua frente, vindo direto ao chão em milhões de delicados pedaços. Clary, na visão dele, estava entrando em um colapso desolador. Que naquele momento, ele não teve a menor ideia, de qual era o motivo. Mas, por alguma razão, quase desconhecida, o loiro, viu seu coração infestar-se de angústia por tal fato.
Clary piscou os olhos, nitidamente agoniada, engolindo uma imensa quantidade de ar, para evitar que suas barreiras, mesmo que abruptamente em frangalhos, viessem de vez ao chão. A garota ruiva, ainda tinha convicção do quanto detestava revelar suas fraquezas mais secretas, diante de alguém. Mesmo que Jace, nem fosse alguém tão estranho assim para ela, Clary sentiu que não conseguia lhe falar, que estava prestes a morrer em sufocação, de tanto desespero que habitava dentro dela. Segundos, minutos... Ela já não sabia, contabilizar, por quanto tempo olhava imóvel, para o par de olhos azuis questionadores e alarmados, bem em seu campo de visão.
Ela não tinha consciência de mais nada... E tinha muito medo de pensar, como seria quando voltasse a ter, e tivesse que lidar com as horas futuras que viriam, como um vendaval, levando qualquer resquício de alegria, que ela pudesse vir a sentir novamente.
Jace juntou o celular de Clary, que antes haverá ido de encontro com o tapete, percebendo que o tio ainda se encontrava na linha, e sua voz era ruidosamente nervosa, suplicando um retorno da parte da ruiva.
- Eu preciso ir pra lá... – Clary balbuciou, ao prestar atenção, que Jace conversava com Dylan, em seu celular, a respeito do endereço do hospital que levaram seu avô convalescendo. Ela tinha que reagir, e que por deus, que ela tivesse coragem para isso. Clary enfiou as mãos nos cabelos, puxando os fios levemente.
